segunda-feira, 8 de dezembro de 2014



É um pequeno estudo sobre a muito difundida Doutrina da Prosperidade, que já se tornou na principal arma de Satanás nestes últimos dias para enredar pessoas, afastando-as do verdadeiro Evangelho, quando as induz à avareza do querer riquezas a todo custo.

AGRADECIMENTO
 
a
Aproveito para agradecer de todo meu coração à forma receptiva e carinhosa como os meus atuais agora trinta (30) Blogs de Estudos contando com este, estão sendo visitados por milhares de pessoas no Brasil, e em mais quarenta (40) países alguns dos Temas, mais visitados no exterior do que no Brasil  ; e agora este, para o qual peço a mesma atenção.  Isto enseja o meu muito obrigado, e ouso ainda lhes pedir mais, que divulguem esses meus Estudos sobre Temas (assuntos) específicos, porquanto, como pode ser constatado nos mesmos, eles foram e são produzidos com a máxima seriedade na direção de ser útil a todos nós seres humanos... Também lhes informo que estou aberto às contestações sérias que visem ajudar esse intercâmbio de idéias e conseqüentemente a todos nós como indivíduos... Também informo que este Tema ganha presentemente a sua prioridade e necessidade de maior e melhor avaliação ─ talvez mais didática e também e incisiva devido à desinformação sobre este e outros assuntos ─, em função de questionamentos com pouca fundamentação... Para ler os demais, dos atuais vinte e seis Blogs, bastando clicar no endereço de cada um na lista transcrita abaixo para acessá-lo.

INFORMAÇÃO

b
    Ainda, vale à pena informar de forma antecipada aos estudiosos de filosofia  que possivelmente discordarão da leitura que faço das obras de Platão nos comentários feitos neste e outros Trabalhos  ; que antes de estribarem-se naquilo que têm aprendido sobre elas no decorrer da história quanto à autoria atribuída a Platão, por exemplo: da “Alegoria (não mito) da Caverna”, e outras coisas atribuídas a ele; que leiam antes, depois ou concomitantemente o meu primeiro Blog SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO ─ clicar link do perfil do autor e depois o nome do Blog na lista que aparecerá ou na lista constante do final deste Blog ─; no qual identifico o genialíssimo Platão como MODERADOR CONTEMPLATIVO  aquele que não emite opinião, nem modera de forma incisiva os debates dos fóruns que criou em suas obras sobre vários assuntos e os legou a nós, toda humanidade.


CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Tenho ciência que ao postar o meu primeiro Blog (o anterior a este), de fato me tornei mais um formador de opinião nesta Mídia, assim sendo, estou me permitindo fazer aqui (neste, que é o segundo) uma jocosa crítica contra o chamado Acordo Ortográfico; ao qual o Brasil se submeteu, como que, pacificamente, não tendo, ironicamente, Portugal o aceite legal de transição de quatro anos como o nosso e sim de seis anos e nem sei exatamente a situação dos demais signatários.

d
Embora “trema” ao escrever o que segue, o fato é que estou de volta às minhas antigas idéias (não ideias), enquanto (até 2013) a lei me permitir, para estar tranqüilo (não tranquilo) comigo, justamente porque quero continuar a comer pão com lingüiça (não com linguiça) e de igual modo, ser conseqüente (não consequente) com o que entendo como correto, consistente e efetivamente lógico, cuja mudança vejo como inconseqüente e não inconsequente. Porque de fato a presença do trema não é simplesmente um sinal ortográfico  e sim o que faz existir um fonema (grego Φωνń, som) perfeitamente pronunciado (o “u”), ouvido e útil quanto a sua existência no “belofono”. Também (como bons exemplos a serem seguidos), sabe-se que não há esse tipo de acordo entre a Inglaterra e os Estados Unidos da América do Norte, nem essa pretensa homogeneidade aqui acordada por nós, com os países de língua portuguesa, entretanto, a língua falada nas duas importantes nações acima citadas é o inglês    embora pareça óbvio e redundante o que estou dizendo aqui neste final de parágrafo, o fato é, que se insinuou esta necessidade de equivalência como pressuposto para continuarmos como língua portuguesa.

e
De igual modo, parece-me que não existe essa norma, no conjunto chamado Reino Unido e, outro fato muito interessante é que a Alemanha convive tranqüilamente (não tranquilamente) com uma espécie de babel de dialetos, sendo o idioma falado na Alemanha, o alemão. Daí, como argüidor (não arguidor), querer saber se o Acordo Ortográfico (já de fato lei no Brasil) é de direito e de fato realidade em todos os países signatários... Vale à pena pensar seriamente e melhor nesse negócio chamado Acordo Ortográfico até que chegue o ano 2013.            


CONSIDERAÇÕES INICIAIS II

f
O título acima corresponde exatamente a algo impossível de acontecer, como diz textualmente o Senhor Jesus em Mateus 24. 24, referindo-se a ensinamentos enganosos que surgiriam no início da sua Igreja e continuariam a surgir no decorrer da história dela. Isto, por meio de lideranças fraudulentas, que por diversos interesses mesquinhos assim procederiam.

g
Neste meu segundo Blog  de uma série de muitos sobre vários assuntos que pretendo paulatinamente postar.  Pondero inicialmente que, se este não for o assunto que possa lhe interessar; creio, ser bem possível que dentre os futuros, de alguma forma, algo venha “ao encontro” do seu interesse ou até “de encontro” (contra) a isto que lhe interessa. Eu, na maioria das vezes, aprendo muito mais, justamente quando sou contestado. E buscando mais ainda motivá-lo para lê-lo, lhe informo de antemão, que o cerne ou a principal vertente desse engano aventado aqui por mim, será exatamente na direção da questão dinheiro, riquezas... Também aproveito para lhe sugerir a leitura de pelo menos, mais dois (2) outros Blogs: O DÍZIMO, A BÍBLIA E A ERA DA GRAÇA, endereço    www.odizimoabibliaegraca.blogspot.com  ,  A PENA DE MORTE, JESUS E A CRUZ    www.osofrimentodejesusnacruz.blogspot.com .            
     
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O QUE SE POSSÍVEL ENGANARIA ATÉ OS ESCOLHIDOS

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Este estudo é uma massificação ou reiteração intencional de outro pequeno estudo, intitulado O bem, o mal e os seus erros que será um dos próximos a ser editado em Blog. Presentemente o que vemos de maneira generalizada no meio evangélico é a frenética busca pelas chamadas bênçãos; a qual acabou por gerar a denominação ou de fato e não de direito (leia-se sem base cristã), a Doutrina da Prosperidade ─ até porque ela pretende ser bíblica; quando traz para si uma série de textos bíblicos que são específicos da era da lei e do povo judeu e não da era da graça relacionada a nós gentios. Não havendo a legal legitimação no texto sagrado para este entendimento como doutrina universal ou aquilo que se aplica a todos em todo o tempo ou como diria o filósofo Immanuel Kant, ela é a posteriori e não a priori; demandando para analisá-la o que ele chama de Aufklärung (esclarecimento) o pleno exercício da razão e entendimento que é efetivamente, a maioridade do entendimento. Como diz Paulo em Efésios 4. 13-14 deixar a meninice. A contrapartida disto  quando até postulados filosóficos (sobre os quais, ainda voltarei a falar) apontam para o devido cuidado com certas questões importantes como esta , é que há no Novo Testamento, advertências muito sérias quanto à valorização ou busca desse indevido prosperar financeiramente oriundo de ensinamentos de falsos mestres. Sendo isso tão sério   quanto a essa heresia e outras que estão presentes em muitas Denominações ditas evangélicas , que Jesus avisou (profetizou) sobre essas deformações que aconteceriam no nosso presente tempo; como temos visto presentemente no nosso dito universo evangélico aqui e ali    Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.

2
No início do Novo Testamento, precisamente à partir do capítulo cinco do evangelho de Mateus, temos o momento de ensinamento do Senhor Jesus, que é intitulado pelo tradutor como O Sermão do Monte; no qual, até o final do capítulo sete, praticamente se definem todas as expectativas de Deus para conosco, conforme o texto das Bem-aventuranças, e depois uma série de informações e advertências quanto ao nosso agir no dia-a-dia; que me permite dizer, que se você está preocupado com riquezas e prosperidade; esqueça do texto bíblico, pois agindo assim estará na contramão da vontade de Deus e principalmente dos ensinamentos de Jesus que se contrapõem e  conflitam exatamente com esse ou aquele apelo sedutor de Satanás, conforme Lucas 4. 6-7 e Mateus 4. 8-9    Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a gloria deles; e disse-lhe׃ Tudo isto te darei se prostrado me adorares.

3
Sou muito veemente, entretanto evito fazer considerações ou emitir juízo de valor quanto às coisas sérias do ponto de vista humano quando não disponho de argumentos sólidos, e quando se trata de questões espirituais tenho maior cuidado ainda no estar realmente bem fundamentado para fazê-lo.

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O Senhor Jesus quando tentado por Satanás, como constatamos nos textos de Lucas 4. 6-7 e Mateus 4. 8-9 o transcrito acima; no qual está registrado Satanás ter dito que pode conceder riquezas e a dar a quem ele quiser. Por outro lado é até senso-comum que pessoas podem fazer acordos com Satanás ou os chamados pactos com o Diabo em função de curas para doenças, conseguir riquezas e até parceiros amorosos.

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O complicado e sério quanto a essas constatações, é que o Senhor Jesus falou ostensivamente contra o amor pelas riquezas (Mateus 19 -23, Marcos 10. 23 e Lucas 18. 24), também não contestou o que o Diabo dissera sobre o direito seu (do Diabo) para conceder riquezas, conforme os dois textos acima, que inclusive, produz uma diferenciação objetiva, todavia, não estou aqui desenvolvendo a doutrina da miséria, nem dizendo que Jesus tenha ensinado assim (exatamente pelo contrário); quando disse em Lucas 6. 24-25    Mas ai de vós que sois ricos porque já recebestes a vossa consolação (...), e outros textos como: Mateus 19. 23-24, Marcos 10. 24-25,  Tiago 5. 1-3. Também Paulo, em I Timóteo 6. 9-11 ─  Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.  Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmo com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.  O terrível quanto ao dito por Paulo nesse texto a Timóteo é o processo ascendente da soberba e o concomitante depositar da confiança e segurança no dinheiro que se possui, cada vez mais à medida que ele aumenta no nosso bolso, na posse de bens e no volume da conta bancária   quando digo isto, o identifico e afirmo como regra e não exceção   porque poucos dos que enriquecem não se tornam soberbos, regra, portanto.  Ainda, porque se entendo que o ser rico e o ser belo conduzem os humanos à soberba    coisa essa presente em toda as culturas antigas e de modo sistematizado na filosofia grega  ; terrível será constatar que alguém pobre e feio ou somente pobre ou somente feio seja soberbo, realmente isso seria o cúmulo da indevida burrice e atestado de mau-caráter, porquanto os que têm “falta” (como diz o filósofo Aristóteles) devem superar-se. Sendo o mais terrível ainda quanto isto, os fatos distintos, é que, primeiro: Deus só dá ou dará riquezas àquele que não se tornará soberbo e a usará, de alguma forma, em benefício também do seu próximo, e o segundo caso: aquele outro que não crê em Deus nem no Diabo, mas, não é soberbo, cujos contornos do procedimento estão detalhadamente sendo discutidos neste estudo, estará numa situação média e confortável (do ponto de vista humano e não espiritual), como vou explicar mais à frente.

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Disso se conclui de maneira tranqüila, que preliminarmente a posição do pobre diante de Deus é melhor que a do rico (se ele não for avarento), entretanto, isto tem um princípio e raízes sérias, inteligentes e justas, no texto sagrado. Quando Jesus fala de forma objetiva sobre riquezas, em Mateus 6. 33    Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas; aqui ele diz, de alguma forma, ser  aquele  que se torna rico pela vontade de Deus, é também aquele que teve e tem o reino de Deus em primeiro lugar e por isto pode tornar-se rico com “as demais coisas que lhe forem acrescentadas”. Sendo essa a condição legítima e espiritual de enriquecer nesse mundo pela graça de Deus; todavia, entenda que buscar o reino de Deus em primeiro lugar pressupõe amar a volta de Jesus e não o amar a esse mundo que é exatamente ter o exacerbado desejo de tudo o que esse mundo possa dar.

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De alguma forma a riqueza da impiedade (daquele de quem se herda) conseguida por alguém através de herança; pode também se tornar santa, desde que aquele que a herdou não seja avarento; que segundo Paulo, esse tal (sendo avarento) seria idolatra ou tem o dinheiro como deus, Efésios 5. 5, colocando o seu amor nas riquezas    o deus Mamon, vocábulo de origem semítica que personificava o amor a riqueza (dinheiro) e não a Deus, conforme Mateus 6. 24    Ninguém pode servir a dois senhores; porque há de odiar um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas (grego Mαμωνας   Mamon)... Também, o termo Μαμωνας, na Grécia antiga era associado ao deus do inferno ’άδης (hades), entendido e traduzido para Satanás no texto sagrado.    

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Na minha avaliação de causa e efeito ou sendo mais preciso׃ digo, que a opção pelo pior (segundo o que a Bíblia ensina) é o da maioria nós seres humanos, pois amamos demais a esse mundo e tudo que nele há. Digo também que a Bíblia ensina de maneira clara e grave; que enriquecer por obra e benção de Deus é algo muito difícil ─ não porque primeiramente (como ensinam por aí) se tenha que recorrer a um vendilhão da benção por meio de correntes e campanhas, para que isto aconteça, e sim porque para alguém enriquecer com a benção de Deus; o pressuposto é não estar pensando em riquezas (amar a Mamon, deus das riquezas) e pelo contrário obedecer a Deus e buscar o seu reino em primeiro lugar sem a preocupação de ficar rico. ─ É triste e preocupante, mas a verdade bíblica deve ser dita, pois é muito fácil a qualquer um ser humano se tornar rico, bastando tão-somente que ame ao Diabo (riquezas, Mamon), que pode dar riquezas a quem ele quiser; sendo a contrapartida disto tornar-se inimigo de Deus (porque o amor ás riquezas é idolatria). Também lhe informo (ler Salmo 73), que o Senhor nosso Deus, Pai do Senhor Jesus não perseguirá ninguém por esse motivo. O que tem dado a muitos que se dizem crentes a motivação, satisfação e o cada vez mais amar esse mundo, não analisando que quem ama as riquezas não é repreendido por Deus por não ser seu filho em Cristo Jesus (Hebreus 12. 4-11), porquanto quem é considerado seu filho passa necessariamente por repreensão e correção quando erra. 

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Querendo você, tão-somente ficar rico, não busque isto em Jesus; até porque não será necessário, pois não sendo Deus o Pai, mesquinho como esses pregadores que fazem da fé negócios, lhes têm dito de maneira sistemática; inclusive lhes infundindo medo, num flagrante descaracterizar o que Deus é como pessoa; quando a verdade bíblica enfatiza a sua misericórdia e juízo tardio, que só será plenamente exercido no final de todas as coisas (juízo final). Deus não impede aquele que não o adora de prosperar e enriquecer, quando esse trabalha; não tira a vaga no vestibular, no concurso ou o emprego daqueles chamados por nós de ímpio; quando esse estudou e tem capacidade,  para dá-la a um servo Seu que não estudou ou é pouco capaz, e muito menos para aquele que pensa que pode comprá-Lo através do dinheiro dos dízimos, ofertas, correntes e campanhas dadas aos pastores, bispos, apóstolos e semideuses espertos da fé. Ainda, considere que o fato dos escritores do Novo Testamento terem grafado para a fala de Jesus, ele ter dito Mamon e não pluto (grego, πλοûτον), que em português corresponde à riqueza, como aparece em Romanos 9. 23 e outros textos. Paulo, pela conseqüência séria dessa informação; quando escrevendo aos Efésios 5. 5, sobre os impedimentos para herdar a vida eterna, ele colocou no elenco dos senões, o avarento (ou  avareza), ou seja, Paulo assim  informa    porque entendia ser isto muito importante , que segundo esse ensinamento de Jesus, avarento é aquele que ama a riqueza, se tornando um  idolatra inimigo de Deus.
 
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Quanto ao que informei de maneira grave no parágrafo acima, temos, inclusive, um registro muito interessante do filósofo Friedrich Nietzsche (1844  1900)   aquele a quem todos os religiosos execram por sua postura extremamente antropocêntrica    não admitindo ele, de maneira nenhuma, a idéia da existência de Deus, do Diabo ou qualquer manifestação transcendente espiritual. Quando concorda com o que digo; como está no registro transcrito a seguir  possivelmente por observar e constatar    e como tenho informado, a Bíblia  também o diz   , existir no mundo, parecendo até regra, os maus e os desonestos são os que mais progridem e se sentem felizes, conforme a transcrição da sua obra Para Além do Bem e do Mal    Está fora de dúvida, todavia, o fato de os maus e infelizes serem mais favorecidos e terem maior possibilidade de êxito na descoberta de certas partes da verdade. Isso para não falar dos maus que são felizes, espécie que os moralistas passam em silêncio (fingindo não perceber que assim acontece).

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Deus e seu Filho o Senhor Jesus não perseguem, não amaldiçoam, nem tampouco mandam gafanhotos comerem os bens daquele que não os servem  com relação a gafanhotos (numa pequena provocação), considere que na era da graça os servos de Deus são os que comem os gafanhotos, veja Mateus 3. 4, sobre o que João Batista comia  , senão leia o Salmo 73 e até mesmo o livro do profeta Malaquias (que gostam de usar partes isoladas), no qual o povo de Israel diz, como Asafe constatou no Salmo 73, que Ele (Deus) não persegue o ímpio e o deixa prosperar, quando até não seria inteligente servi-Lo se analisarmos esse interesse mesquinho pela ótica humana, onde a real e exata diferença entre  o que serve e não serve a Deus...  é... melhor reproduzir o texto de Malaquias 3. 16-18    Então aqueles que temiam ao Senhor falaram uns aos outros; e o Senhor atentou e ouviu, e um memorial foi escrito diante dele, para os que temiam ao Senhor, e para os que lembraram do seu nome. E eles serão meus, diz o Senhor dos exércitos, minha possessão particular naquele dia que preparei; poupa-los-ei, como um homem poupa seu filho, que o serve. Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve (isto no juízo final).   

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Esse é o final do capitulo três do livro do profeta Malaquias, que fala de maneira objetiva e clara de juízo final e da vida eterna; tanto que, no capítulo seguinte (o quarto e último) o profeta anuncia a vinda do precursor de Jesus (o profeta João Batista) e fala também de coisas do fim (Escatologia). O que estou buscando lhe informar paralelo ao específico escatológico, que é o tema central do estudo é o que normalmente decorre da motivação dos seres humanos, quando nobres, morais e de justiça, são incentivados e ajudados pelo Espírito Santo, diferentemente quando mesquinhos, avarentos, imorais e injustos, recebem toda a carga de incentivo e ajuda de Satanás e seus demônios, tornando-se essas ações contra Deus e o seu Filho Jesus ou literalmente atos de anticristos  ─ que não será a um determinado Anticristo Grandão que está sempre por vir, conforme expliquei no estudo sobre as cartas de Paulo, quando falei sobre II Tessalonicenses capítulo dois, porquanto nos foi informado por João já haver naquela época muitos anticristos. Por este motivo o texto sagrado diz enfaticamente que as ações dos anticristos são segundo a “eficácia de Satanás” ou de acordo com a sua vontade e ajuda; naquela época, no decorrer da história, presentemente e até a vinda de Cristo será este o perfil enganador sutil ─ a síntese de ser anticristo é o ensinar heresia ou ser exatamente contra Deus  ─; aparentemente inofensivo e até louvado por aqueles que não têm efetivo compromisso com as verdades do Evangelho do Senhor Jesus.

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Sendo concretamente coerente com o que disse no terceiro anterior parágrafo sobre o desejo de ficar rico  ─ que é o desejo frenético mais presente no meio evangélico hoje  ─; digo de o coração aberto, com a autoridade do texto sagrado e apelando para o bom senso e a inteligência das pessoas que venham ler este meu estudo. Deus não é mesquinho, como esses habilidosos amantes do dinheiro alheio têm propagado por todos os cantos, quando dizem que você deve, por meio de dízimos, ofertas, um sem número de correntes e campanhas ─ quando exacerbam mais ainda  ─, dizendo que será por intermédio deles; dando-lhes o dinheiro das ofertas, que as pessoas serão abençoadas por Deus. Identificando-os plenamente aqui, como de fato adoradores de Mamon (aqueles ávidos por riquezas) e uma espécie de agentes (aqueles que te motivam a buscar riquezas) ou literalmente adoradores de Satanás ou ainda anticristos. Tanto que, há ditas igrejas abertamente se identificando como adoradores de Satanás, cuja oferta básica é esta prosperidade   e não se iluda pensando que você que busca freneticamente riquezas em nome de Jesus  não estaria se reportando a Satanás como aqueles   entendendo serem eles que adoram ao Diabo e não você  ─;  porque todos aqueles que têm o dinheiro, riquezas em primeiro lugar, adoram ao Diabo, ainda que membro de uma igreja que fala no nome de Jesus.

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Embora lhe cause surpresa, o que estou concluindo aqui de forma objetiva nessa específica questão Mamon (Satanás) e não Deus. Estou insistindo nisto porque sei que a maioria das pessoas e aqueles que se dizem crentes em Jesus, mas, na realidade têm toda a sua preocupação com o “reino” desse mundo (que jaz no Maligno; João 12. 31, João 14. 30, João 16. 11, João 17. 15 e I João 5.19) e não o reino de Deus    que Jesus diz não ser desse mundo, conforme Lucas 17. 20 e João 18. 36. Esquecem ou não tomaram ciência ainda, de que a linha que divide o amor a Deus em primeiro lugar e o amor ao mundo e o que nele há, é muito tênue, causando surpresa aos não escolhidos e até entendê-la como ambigüidade.

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A questão é, até para trazer à mente (de novo) o que Satanás dissera a Jesus, quando o tentara, conforme Lucas 4. 6    E disse-lhe: Dar-te-ei toda autoridade e glória destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Sendo objetivamente claro, o que Satanás diz aqui sobre o seu pleno direito de conceder riquezas e poder a quem ele quiser   como vou reiteradas vezes insistir nessa importante questão   a importância e seriedade disto está exatamente no ter sido dito a Jesus; porque se fora mentira Jesus o teria desmentido quanto a isto, verdade, portanto. Esta informação é tão séria e de conseqüência teológica mais séria ainda, porque João e Paulo reiteradas vezes denominaram Satanás de “o príncipe deste mundo”, inclusive, atribuindo, algumas dessas inserções a falas do Senhor Jesus. Outro fato sério, interessante do ponto de vista teológico e conclusivo quanto a esta questão de Satanás poder decidir tudo sobre riquezas e poder neste mundo    quando Deus não impede ou diz não  , é que além dele (Satanás) ser ostensivamente chamado no texto sagrado de príncipe  deste mundo; Paulo, que é o teólogo por excelência no Novo Testamento, buscou deixar esta questão plenamente entendida quanto a sua gravidade, quando literalmente chama Satanás de Deus deste século, conforme  II Coríntios 4. 4    nos quais o “deus deste século” (grego, ‛ο θεóς τοû αỉώνος)  cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Ainda, a questão teológica séria com relação a esse texto, é o fato, de que embora o tradutor  possivelmente querendo tornar o texto mais didático , usou para a primeira inserção do substantivo Deus (o Deus deste século, que corresponde a Satanás); o grafá-lo com letra inicial minúscula, entretanto, no original grego o Deus para identificar Satanás está com a mesma grafia usada para Deus, o Pai, e como está neste versículo; no qual a referência a Satanás é exatamente igual à referência ao  verdadeiro Deus. Disto resultaria (perdoe o coloquial) a pergunta que não quer calar, que entendo, deve ser plenamente respondida.

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Há, de fato, a perfeita conexão de todas as inserções sobre o direito de Satanás, quando se lhe atribui o mundo jazer nele, ser ele o príncipe deste mundo e, o Deus deste século (semanticamente, mundo), como está neste texto II Coríntios 4. 4, como os textos de Mateus 4. 8-9 e Lucas 4. 6 (transcrito acima), logo ou considerando as inserções; do direito dado a ele, registrado em Lucas 4. 6, as diversas inserções que lhe atribuem o decorrente direito de ser chamado de príncipe deste mundo e a contundente informação de Paulo (o teólogo que aprendeu diretamente com Jesus por revelação, conforme Gálatas 1. 11-12), quando diz ser Satanás o Deus (grego, θεóς), deste século (mundo) e de maneira objetiva grafou (escreveu) o substantivo Deus da mesma forma que para Deus (o Pai), mostrando que de fato Satanás é o Deus deste mundo ou é aquele que tem o controle de todas as riquezas e prazeres neste planeta onde vivemos    não estando eu dizendo com isto, que Deus, o Senhor de todas as coisas, não seja exatamente o verdadeiro Deus e proprietário até do próprio  Satanás  , entretanto, tendo Deus, o Pai  entregado a administração das coisas deste mundo a Satanás, Ele (Deus, o Pai) só age para impedir aquilo que Satanás faz fora do lhe fora permitido. Sendo que, a coerência de Paulo neste pormenor, o fez não reproduzir em nenhum dos seus escritos benesses compulsórias que teriam os cristãos neste mundo e (que seria mentira), pelo contrário, reproduziu sim, a macro e importantíssima promessa imediata (porquanto o texto está no pretérito), quando diz isto em Efésios 1. 3    Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. Que se conflita de maneira clara e contundente com a heresia da frenética busca da prosperidade financeira aqui neste mundo, ensinada pelos que fraudam o Evangelho.  
                                           
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Estando você, ávido e obstinadamente preocupado buscando as riquezas ─ agindo exatamente ao contrário ao que Jesus ensina em Mateus 6. 33  ─, saiba que Deus não fará nada absolutamente nada contra, se você o fizer ignorando totalmente que Ele existe, não dando dinheiro a nenhuma igreja com medo do devorador, que os seus líderes usam para amedrontá-lo; nada acontecerá contigo, porque Deus não é mesquinho semelhante a nós e sim misericordioso como o Senhor Jesus explica sobre Ele, o Pai:    Para que vos torneis filhos de fosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o sol sobre os maus e os bons, e faz chover sobre justos e injustos. Não seja hipócrita e pouco inteligente se unindo a essa ou aquela igreja de líderes mentirosos e que estão tão-somente interessados no teu dinheiro; seja inteligente e sincero, ainda que só esteja interessado no prosperar, pois Deus se agrada disso (da sinceridade) e ao seu tempo o Espírito Santo lhe fará entender a diferença entre o que é amar ao mundo e o que no mundo há (I João 2. 15) ou amar verdadeiramente a Deus e a seu Filho Jesus para herdar a vida eterna. Ainda, para que possa ficar bem entendido o quanto é mentiroso o apresentar Deus como mesquinho e perseguidor; analisemos mais um Salmo, o de número um, que nos seus quatro primeiros versículos o salmista informa o quão maravilhoso é amar a Deus e fazer a sua vontade e de maneira coerente também informa nos versículos 5 e 6, que Deus conhece o caminho dos ímpios, que no final será o de não herdar a vida eterna, como aqueles que o amam e aguardam a volta do seu Filho, Jesus. Em síntese são esses os princípios ensinados no Salmo primeiro, inclusive, se você ler com atenção esse Salmo, verá que o versículo três, antecipa de forma profética o ensinamento de Jesus, “como que”, todas as demais coisas vos serão acrescentadas  princípios, portanto! 
  
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Entenda com que seriedade e responsabilidade eu estou dizendo essas coisas. Até porque sei perfeitamente do poder e influência dessas lideranças fraudulentas e do grande número de pessoas que os seguem, que possivelmente me hostilizarão pelo que estou dizendo, não visitarão esse meu Blog e aconselharão os seus seguidores a fazer o mesmo; só que não estou ávido de popularidade e muito menos condescender com o que é contra o Evangelho do Senhor Jesus, e continuo dizendo. Que esses líderes de hoje, como aqueles do tempo de João e dos demais apóstolos, como diz Paulo em I Timóteo 6. 3-10 mentem de maneira astuta para tirar o pouco dinheiro que é o que a maioria das pessoas têm, quando via Mídia lhes apresentam um universo de milhares de pessoas que estão dando dinheiro; um ou outro que testemunha ter enriquecido pela cartilha deles    que receberiam de imediato o “ai de vos ricos!” Porque aquele que enriquece na avidez do amor ao dinheiro, adora não a Deus e a seu Filho o Senhor Jesus, e sim a Satanás (Mamon o deus da riqueza).

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Há nos três evangelhos sinópticos, Mateus 19. 16-25, Marcos 10. 17-26 e Lucas 18. 18-25, que já citei acima, a informação do diálogo do Senhor Jesus com o “jovem chamado rico”, que reproduzirei as partes mais pertinentes ao que quero trabalhar no momento, conforme os relatos de Lucas 18. 18-25 ─ E perguntou-lhe um dos principais: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? (...). Quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens e reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. (...)! Pois é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.

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É triste se constatar que esses textos que falam de maneira clara contra o amor a riqueza, que é exatamente amor ao Diabo (Mamon) e a sua conseqüente vinculação com o impedimento para a salvação, não seja efetivamente ensinado quanto se faz menção a eles; que às vezes se valoriza indevidamente a ajuda aos pobres (não que não se deva ajudar os pobres), que seria a salvação pelas obras, não sendo esse ensinamento que Jesus buscou trazer aqui, e sim exatamente, que o não amar as riquezas é uma questão sine qua non para salvação, cujo pressuposto é o amor a Deus e ao seu Filho o Senhor Jesus aceitando-o como Salvador, porquanto o amor às riquezas constitui-se exatamente em amor ao Diabo e o conseqüente ódio a Deus e a Jesus, seu Filho. Creio que ficou plenamente entendido, que quando Jesus manda que o jovem rico doe toda a sua fortuna aos pobres; isso significou o estar dizendo: separa-te das riquezas que é o teu ídolo (Mamon) ou de fato o Diabo, fazendo-o de maneira justa e proveitosa, dando-a aos pobres (notem que Jesus não mandou que ele entregasse o fruto da venda dos seus bens aos sacerdotes, como alguns gostariam).
 
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Buscando entender melhor o que (ou como ou por que) é de fato abominável para Deus e seu Filho, o Senhor Jesus, o amor pelo dinheiro, que é a coisa mais presente hoje no meio dito evangélico. A preocupação básica da multidão que seguia a Jesus era a da busca pela cura para suas enfermidades e o pão dos milagres. Tanto que ele diz, conforme João 6. 26-27 ─  Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que me buscais não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, qual o Filho do homem vos dará, pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo. Lembro-me também, que Jesus dissera no Sermão do Monte (Mateus 5. 11-12)  Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque é deles o reino dos céus. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós. Nesse binômio: o que se buscava antes e o que se busca hoje e, as conseqüências para aquele que aceita Jesus como salvador; vê-se a clara deturpação do Evangelho; quando as pessoas não crentes e ditas crentes buscam não somente a cura de suas enfermidades, mas também, bens materiais e principalmente muito dinheiro. Perceberam? Os que seguiam a Jesus no passado não tinham essa exacerbada ganância por riquezas presente hoje no meio dito evangélico, e em contrapartida estavam conscientes que iriam sofrer por amor a Deus e a seu Filho Jesus. Sendo essa a trajetória da maioria dos cristãos do passado; senão estude com carinho a História da Igreja no decorrer dos tempos, principalmente no período dos dez imperadores que a perseguiram e na Alta e Baixa Idade Média. Para entender o que é realmente ser cristão. E o quanto é importante para Deus, o Pai e o Senhor Jesus, que conheçamos o verdadeiro Evangelho, e o pratiquemos independente do que Deus queira nos dar. E quanto a isso não inventemos promessas que foram feitas aos judeus no passado, buscando criar motivação para uma fé que não temos ou se achamos que temos, ela será falsa, por estar apoiada em pressupostos de interesses mesquinhos, sem nenhum valor para Deus. 

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Entendam também, que não estou dizendo que o cristão não deva estudar (pelo contrário) para crescimento intelectual e profissional, que não deva empreender negócios e caminhar numa vida laboriosa, digna e de tranqüilidade econômica; pelo fato, de que sendo isto perfeitamente ajustado ao “buscar o reino de Deus em primeiro lugar”  ─ que é o sentimento e atitude correta de um verdadeiro cristão ─; faz desaparecer o Mamon nas proposições e ações na vida deste e daquele que assim age, podendo “todas as demais coisas lhes serem acrescentadas”.

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É possível que alguém (talvez você), diga que o construído aqui por mim é confuso, ambíguo e até difícil de entender. Daí, quero agora falar objetivamente aos letrados em várias áreas do saber  principalmente da filosofia, que sempre traz, de alguma forma conjeturas e formulações que ajudam na avaliação lógica, como prometi no início  , e nesta da filosofia, para os que conhecem os pré-socráticos, a tríade Sócrates, Platão, Aristóteles e os pós-socráticos. E aqui na ponta, bem mais próximo de nós, os filósofos Immanuel Kant (1724-1804) e Georg Wilhem Friedrich Hegel (1770-1831) sobre os quais são ditas mais ou menos as mesmas coisas, pois, muitos os estudam e poucos os entendem (a maioria) e alguns os vêem até como ambíguos. Nisso entendam, que a ambigüidade que você (letrado) possa estar vendo no que falei sobre o Evangelho de Jesus nessa questão buscar o reino de Deus em primeiro lugar; tenha plena ciência de que as pessoas humildes não vêem ambigüidade nesse entender   como Jesus agradeceu ao Pai por esse entendimento, conforme Mateus 11. 25  Naquele tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultastes essas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Juntando agora o que você possa entender como ambigüidade da minha parte   que é o básico princípio do transcendente reino de Deus em oposição ao amor ao mundo e o que no mundo há  , com o que muitos podem ter entendido até hoje como ambigüidade de Kant, no seu a priori e de Hegel, no seu absoluto e, havendo interesse maior nessa direção, lembremo-nos também da ética em Aristóteles (384-322.a.C.) na qual fala o que é mostrado por ele, de forma bastante didática, quando trabalha esse assunto (a ética) e suas conseqüências, e de forma objetiva quanto ao lidar ou exatamente considerar o amor ao dinheiro (avareza), na sua obra Ética a Nicômado, diz  Ao contrário, a avareza é ao mesmo tempo incurável (pois considera-se que a idade e as diversas manifestações da decrepitude tornam os homens avarentos) e mais inerente à natureza humana do que a prodigalidade, pois a maioria dos homens gosta mais de ganhar dinheiro do que dá-lo, e esse vício é também muito difundido e se apresenta sob diversas formas, visto que parece haver muitas espécies de avareza. (...)   um enfrenta os maiores perigos por amor ao produto do roubo, enquanto o outro tira dinheiro dos seus amigos, aos quais, devia, em vez disso, dar. Os dois, então, como de bom grado auferem ganhos de fontes erradas, são sórdidos amantes do ganho, portanto todas essas formas de tomar incluem-se no vício da avareza... Voltando a Hegel e Kant, quanto ao que é fundamental, e também, até porque, o reino de Deus é sumamente transcendente e espiritual; transcendendo, portanto em importância quanto a tudo  embora caminhe na mesma analogia (filosofia) dos postulados filosóficos do absoluto de Hegel e do a priori de Kant  , isto, na sua plena, verdadeira e natural máxima de universalidade, o que Jesus ensina como princípio básico é universal, obviamente, porquanto a relação com Deus tem que ser  o absoluto de Hegel ou o a priori de Kant. Creio valer a pena traçar um paralelo entre estas universalidades e citar Kant; no que nos adverte quanto a nossa ingenuidade e o deixar-nos levar por líderes inescrupulosos; quando critica a nossa passividade em se deixar  levar pelos outros, na sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes, na qual aparece o seu Aufklärung Esclarecimento (Aufklärung) significa a saída do homem da sua menoridade, da qual o culpado é ele próprio. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo (como Pedro reclama em I Pedro 2. 2 e Paulo em I Coríntios 3. 2 e Hebreus 5. 12-13). O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a sua causa não estiver na ausência de entendimento, mas na ausência de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Infelizmente a grande maioria de nós, que nos postamos como esclarecidos servos do Senhor Jesus; estamos nesta menoridade kantiana ou de forma objetiva, na fase do leitinho como reclamam os apóstolos Pedro e Paulo  dos quais possivelmente Kant “bebeu” esse ensinamento  ─, quando nos deixamos conduzir pelos mercenários da fé, os quais estão aí na Mídia sistematicamente vendendo ilusão e pedindo dinheiro a nós, os inocentes úteis.    

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Também, o didático e comparativo, como o Senhor Jesus fez usando as parábolas, que ainda continuam (por esse motivo ele as usou) com toda sua força didática e de facilitação para o melhor entendimento. A partir dessa lógica ponderação; estou, convidando você, leitor, a uma determinada comparação  que, inclusive, vez outra, nos remete para “nos colocarmos no lugar do outro”  para a partir daí entendermos com mais facilidade o ensinamento proposto aqui por mim numa elementar comparação.

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O que estou de forma objetiva dizendo e propondo, é que façamos num dado momento a comparação entre nós e Deus, ou nos coloquemos no lugar Dele; quando pressupomos e exercemos a atitude de considerá-Lo, pura e simplesmente como nosso ente provedor de todas as coisas. Na comparação de nos colocarmos na condição de sermos nós Deus, isto fatalmente nos remeterá para a conclusão de que sendo eu (ou você) Deus    aquele que tem o pleno direito sobre todos os seres humanos, os anjos fiéis e também os demônios. Será que eu (ou você) aceitaria a leviana abordagem de ditos crentes fiéis que dizem gostar deste Deus (que seria eu ou você) porque entendem prioritariamente que Ele, este Deus    que seríamos nós  , é por deveras bonzinho e pronto a atendê-los imediatamente em todos os seus desejos? Será que você (ou eu) veria com bons olhos e aceitaria esse tipo de relacionamento   entenda, que guardada as devidas proporções. Deus (é fácil e elementar concluir assim) certamente não gosta nem aceita esse tipo de relacionamento, que nesta comparação concluímos e temos ciência que não, porquanto nos colocamos no lugar Dele (eu, nem você aceitaríamos); que no Antigo Testamento nos manda amá-Lo (primeiro mandamento) de toda a nossa força e de todo o nosso entendimento, sem nenhuma contrapartida. E no Novo Testamento nos manda, conforme Mateus 6. 33   “buscar o seu reino em primeiro lugar”. A essa comparação agregue a conjectura do como você (ou eu) se sentiria, do ponto de vista do amor e da adoração, quando aqueles seus ditos adoradores; têm o pressuposto de amá-lo e adorá-lo porque receberão riquezas e toda sorte de bênçãos? Receberia você (ou eu), com alegria e compreenderia pessoas com esse perfil de intenções utilitaristas mesquinhas?

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O sério e ruim, quanto a esse posicionamento (da maioria dos ditos crentes de hoje) é que temos na Mídia e em vários lugares (igrejas) ensinamentos que colidem com essa didática conclusão. E um dado interessante quanto a isto é que nesta mesma Mídia (na TV) há um importante pastor, dentre outros  que é uma espécie de Ícone evangélico, o qual respeito tão-somente pela sua capacidade intelectual  que é aceito e seguido por crentes de inúmeras denominações ; quando nesta sua projeção e aceitação, tem feito em suas  mensagens o uso indevido do que ele chama de “lei da semeadura e colheita” (como muitos outros também fazem); quando, de fato, essa pretensa lei existiria exatamente    não em II Coríntios capítulo nove    que vou explicar com detalhes o porquê não  , e sim, no que fazemos em toda a nossa vida.

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Tanto que, por todo o tempo do seu ministério o Senhor Jesus associou a colheita ao juízo final, conforme Mateus 9. 35-37, Mateus 13. 1-30 (as parábolas do semeador e do joio, que também estão presentes em Marcos e Lucas), Marcos 4. 26-29 (a parábola da semente), João 4. 31-42 (A ceifa e os ceifeiros), em Apocalipse 14. 14-20 (A ceifa e vindima). E se devemos valorar essa idéia de semeadura e colheita como lei, isto, esta lei, teria os contornos que Jesus lhe dera, e os apóstolos seguiram, inclusive Paulo, que a sistematizou exatamente nesta outra direção, que não é a deste pastor, quando escreveu aos Gálatas 6. 7-8  Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque quem semeia na sua carne ceifará corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não em  II Coríntios capítulo nove (já citado acima), no qual, semeadura e colheita têm uma aplicação didática diferente; que nos remete para   ele próprio que ostensivamente diz na Mídia: “texto fora do contexto é pretexto para heresia”; porque o texto em apreço é  sobre beneficência ou ajuda aos irmãos pobres, senão vejamos: No versículo nove (deste capítulo nove de II Coríntios), Paulo faz referência ou transcreve parte do Salmo 112. 9 (II Coríntios 9. 9)    Espalhou, deu aos necessitados; a sua justiça subsiste para sempre; o seu poder será exaltado em honra. No seguimento também Isaías 55. 10    Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que come. Na mesma idéia e entendimento de Paulo sobre o assunto, Oséias 10. 12  Semeai para vós em justiça, colhei segundo a misericórdia; lavrai o campo alqueivado (fértil, preservado em toda a sua força, para o novo plantio); porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós.  Ainda, o Salmo 126. 5-6 (que foi escrito na volta do povo judeu do cativeiro babilônico)    Os que semeiam com lágrimas, com cânticos de jubilo cegarão. Aquele que vai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de jubilo trazendo consigo os molhos.  É essa a visão e entendimento de Paulo sobre semeadura e colheita; que não tem nada a ver com o vou dar uma boa quantia em dinheiro a este “procurador de Deus” (semeadura) e tenho certeza que Deus vai me dar muitas vezes mais do que eu dei (colheita), quando isso é na verdade a dita Doutrina da Prosperidade; sofismada de forma leviana ou mais precisamente uma espécie de cassino, onde jogamos uma determinada quantia na expectativa de ganhar muito mais, entretanto, seja bereano (aquele que quer realmente saber a verdade, Atos 17. 11-12) e constate que Paulo em momento algum caminhou nessa direção de entendimento. Veja os textos de suas epístolas que aparecerão no decorrer do estudo, e leia novamente o que ele diz objetivamente sobre bênçãos em Efésios 1. 3.

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Ainda, sobre semeadura como alegoria totalmente diferente de riquezas, em I Coríntios 15. 36-37 (falando sobre ressurreição), ele diz   Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer. E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como o de trigo, ou o de outra qualquer semente. Por favor, não tentem colocar na boca de Paulo nada absolutamente nada que se relacione com a Doutrina da Prosperidade. Buscando ser o mais abrangente possível, ou não tão-somente isto; porquanto creio que você pode melhorar e dar maior abrangência a esse estudo na direção do que é verdadeiramente bíblico. Também dizer  não ter eu exatamente o interesse de denegrir o que este importante pastor tem feito via Mídia ─ porque alguma coisa do dito por ele se aproveita ─, entretanto é fato ele sofismar de maneira lamentável o seu alinhamento com a Doutrina da Prosperidade (com a qual diz não concordar); e outra coisa   a qual pode ser o seu estilo de pregar, já aceito por aqueles que o seguem  , que consiste no uso indevido de excessiva ironia e do jocoso despropositado, inclusive, com linguajar chulo, inconveniente ao púlpito de qualquer líder cristão. Não cai bem a alguém que é uma espécie de referencial evangélico; que pela sua reconhecida capacidade intelectual poderia ser muito mais útil ao Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo, principalmente nesta questão, que é hoje o nicho de maior atuação de Satanás, esta dita doutrina, que é a comercialização da fé. Por este motivo o Senhor Jesus teve como preocupação desde o início do seu ministério o contestar isto, que ele sabia que se constituiria na poderosa arma de Satanás nos últimos tempos; quando compara os lírios do campo a Salomão em toda a sua riqueza e glória e neste mesmo texto de Mateus 6. 24-33, que será transcrito no todo mais frente, no versículo 26 ele usa a semeadura e a colheita, mais uma vez, totalmente diferente do como o defensor dessa pretensa lei as vê  Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso pai celestial as alimenta.

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Reiterando, essa questão semeadura e colheita é coisa de suma importância no texto sagrado   como já vimos, sem a mínima possibilidade de associá-las à heresia da Doutrina da Prosperidade  ,  a qual é a alegoria básica do Evangelho: semeadura (a pregação, boas novas) e a ceifa, colheita (o juízo final); ainda, pela abrangência dessa alegoria, temos na parábola do Semeador (que aparece nos três sinópticos), a qual ou sobre a qual os teólogos sérios deveriam se deter de forma aprofundada, por ser esta parábola, a síntese de todo o plano de Deus para a humanidade e suas conseqüências, os parâmetros ou explicação de como em nós é semeada a Palavra e como frutificamos para o dia da colheita; que farei (a explicação) no final do estudo, junto com o também explicar quem são os escolhidos (ou eleitos) que fazem parte do título do estudo.       

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Vou informar ainda mais nesta direção (a teológica e não a filosófica), e tenho a quase certeza que isto posso lhe causar surpresa e até escândalo (possivelmente pela imaturidade ou nossa menoridade espiritual). Após a queda dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, acontecera a efetiva separação entre Deus e nós os seres humanos, que Paulo posteriormente veio explicar em Romanos 5. 12 ─  Portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo, pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos homens, porquanto todos pecaram. O apóstolo João, na sua primeira epístola 5. 19, registrou para os que aceitam a Jesus como salvador ─  Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno. O seguimento destas ponderações mostra de maneira objetiva o que disse anteriormente sobre os poderes e direitos de Satanás, que são permitidos por Deus, que os tem e terá até o juízo final. Daí dizer a você que é pastor ou alguém que irá se formar como tal, também os que encaram com seriedade o estudo bíblico. Entendamos que a realidade da nossa existência é a de sermos nós os troféus disputados por Deus e Satanás. Só que no caso de Deus, o será para aquisição da vida eterna e diferentemente no caso de Satanás, o será para a condenação. É sério isto ─ e é com toda gravidade falo sobre essa questão, pois o maligno, de alguma forma, cobrou de Deus o direito de tentar convencer e impedir a obediência e a conseqüente salvação da raça humana; infelizmente conseguiu de Deus    até porque é isto que definirá o que queremos fazer com o nosso livre arbítrio. Nisto conseguiu o direito (dado por Deus) de continuar “infernizando” a vida de todos nós até o dia do juízo final. Não estranhe nem se escandalize, porquanto é isto que o estudo sério da Bíblia infere. Por estes motivos não podemos dizer a qualquer demônio: morra em nome de Jesus! Pelo contrário, somente, saia em nome de Jesus! No que, Satanás já tendo sido derrotado (sua condenação já está definida), nos quer tão-somente, para com a nossa desgraça atingir a Deus em não nos ter como seus adoradores, pois os que seguirem a Satanás, também com ele serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20. 7-10). Pensemos agora na maneira carinhosa; no interesse real e amoroso de Deus em nos ter como servos e adoradores para eternamente vivermos junto a ele e seu Filho Jesus. Também tenhamos a plena consciência, de que somos os reais objetos da vitória final de Deus o Pai e seu Filho o Senhor Jesus. Que será consolidada na nossa verdadeira aceitação de Cristo como salvador; para estarmos presentes no lugar e lado certo naquele grande dia para sermos os futuros anjos de Deus.

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Agora objetivamente quanto às riquezas, e quem pode concedê-las    Em primeiro lugar considere, não o que se diz o texto de Ageu 2. 8 (520 a.C.), que é usado de forma indevida por pastores, crentes e diversas pessoas que amam o dinheiro; quando dizem reiteradas vezes, que o Senhor é o dono da prata e do ouro, no ávido e idolatra desejo de conseguir essa prata e esse ouro. Indevidamente, pois esse texto está associado à construção ou reedificação do segundo templo, no qual momento esses metais preciosos foram usados na sua ornamentação; tendo sido ele re-inaugurado em 515 a.C., no então reinado de Dario o medo-persa (Esdras 6. 12).

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Com isto se esquecem da riqueza maior, que também se refere à propriedade de Deus, que segundo Deuteronômio 10. 14 e o Salmo 24. 1 ─  Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam; no qual se conclui ser Deus o dono, inclusive, dos anjos fieis, dos anjos rebeldes (os demônios) e do próprio Satanás. Por este motivo, estou chamando a atenção na contraposição destes dois textos versus o que é propriedade de Deus no seu sentido ótimo; se consolida em que o espiritual mostra e define o estar interessado na prata e no ouro, que Deus possa nos dar, ser uma atitude, nada inteligente, até insana e carnal; sendo por isto reprovada por Jesus. A contrapartida disto é que o claro e prazeroso entendimento de que somos propriedade de Deus (sendo redundante, e repetitivo) ─ causa o gostoso prazer; não o da afirmação abjeta e profana׃ “Não sou dono do mundo, mas sou filho do dono”, e sim׃ Não sou rico, mas, entretanto, porém, todavia; sou feliz, porquanto, visto que; sou, portanto, verdadeiramente parte dos bens pertencentes a Deus.

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 No concluir sobre essa perigosa Doutrina da Prosperidade; entendamos que toda a base desse entendimento; ou melhor, heresia, se fundamenta a partir de textos do Antigo Testamento ─ que na sua totalidade são específicos do povo de Israel  ─; sendo que alguns se tornam universais tão-somente por meio dos princípios éticos intrínsecos deles, em vista disso, esta irresponsável afirmação de que temos no texto sagrado centenas de promessas a nosso favor é deveras improcedente (heresia) e fere a pureza do ensinamento bíblico do Senhor Jesus.

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Por este motivo, quando afirmo que basicamente todos os textos Antigo Testamento são específicos, inclusive as profecias, que são específicas de cada evento, do ator ou da data que essa ou aquela profecia se cumpre; não estou sendo radical, ou se estou assim fazendo nesta conclusão, é porque o texto sagrado me autoriza a assim agir; senão analisemos o que o Novo Testamento nos mostra nessa direção.

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Agora procurarei mostrar o quanto é improcedente o uso desses vários textos do Antigo Testamento ─ como dizem, as centenas de promessas para nós hoje  ─; sendo que, o mais lamentável ainda é o fato de muitos pastores e teólogos, no pretenso conhecimento dessas promessas, as analisa exatamente como estão no texto sagrado sem indagar se essa ou aquela promessa refere-se somente àquele povo e aquele momento ou se pode passar para nós hoje ou efetivamente são universais quanto à cronologia, evento e ator.

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Quando falo desse pretenso conhecimento dos que identificam com vigentes essas ditas promessas antigas e específicas; com esse tom de reprovação; a pertinência quanto ao reprovar isto está exatamente, não no tão-somente não verem o pleno entendimento da transitoriedade daquele período; e sim, porque vejo junto a esta defesa das indevidas promessas, por parte de muitos; algum tipo de interesse mesquinho, e o também uso indevido de procedimentos que já são passados, com o objetivo de tornar as pessoas receptivas a lhes dar dinheiro por meio de dízimos e ofertas através de intermináveis campanhas.

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Decididamente não vou exercer aqui neste estudo o achismo  ─ até porque não é esta a minha forma de fazê-lo, e sim, o de me munir dos escritores do Novo Testamento; para que eles o façam    com todo o direito exclusivo que lhes coube de interpretar de maneira definitiva as verdades bíblicas do Antigo Testamento. Porque o que vale como conclusão e sistematização do que foi dito no Antigo Testamento é somente aquilo que Jesus e os escritores do Novo Testamento definiram como interpretação correta e validação posterior; ou seja, o que eles de lá não trouxeram, lá tem que ficar na sua especificidade nas suas conseqüências físicas, temporais e doutrinárias.  

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Se você está observando, estou de alguma forma voltando ao assunto como interpretar os textos bíblicos; que já fiz de maneira mais técnica ou teológica, no estudo Questões Hermenêuticas II, quando citei alguns fatos e profecias ─ que são exatamente todas elas específicas quanto à cronologia, evento, ator e conseqüências, como também o é a grande maioria das ditas promessas.

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Primeiramente vou caminhar nos procedimentos ou manobras, que indevidamente são praticados por a quase totalidade das igrejas evangélicas (por herança teológica que não foram resolvidas na Reforma). A proposta dessa evolução nesse estudo é    como já disse anteriormente  ─, a de constatar a legitimação e explicação correta do que está escrito no Antigo Testamento por meio da definitiva conclusão registrada pelos escritores do Novo Testamento. Sendo isso tão elementar e fácil de constatar, que só levando em conta o evangelho de Mateus, nos ensinamentos do Senhor Jesus no Sermão do Monte, se elucida praticamente quase tudo o que é já passado (especifico deles) no Antigo Testamento.

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Fico pensado, como pode alguém que estudou Teologia; falar em combater os inimigos, inclusive, pedindo a Deus que mande legiões de anjos contra esses e aqueles inimigos ─ que o cristão não pode considerar assim  ─; ou os próprios, indevidamente darem ordem aos anjos usando textos do Antigo Testamento, como o Salmo 23 na sua totalidade, no qual, no versículo cinco, não teve ou tem mais nada a ver com nenhum de nós a partir do início do ministério do Senhor Jesus, sendo isso muito claro em Mateus 5. 43-45  Ouvistes o que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos de vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre os maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. Também em Lucas 6. 17-49 é repetido parte do Sermão do Monte, que entre outras coisas importantes fala que os que professam o seu nome, não podem ter qualquer motivação bélica contra quem quer que seja, como Paulo explica com detalhes em Efésios 6. 12.

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Com relação ao que falei sobre os anjos, e o pretenso direito de destacá-los para missões contra inimigos ou qualquer outro tipo de ação é indevido, senão vejamos como aconteceu com Pedro no início da Igreja com relação a isto, conforme Atos 12. 4-11, que Lucas registrou de maneira muito clara a ação de um anjo. Que é bem claro, que essa ação foi por determinação de Deus e não de Pedro, e o anjo não matou nenhum dos soldados que guardavam o cárcere    que nada viram, pois a libertação foi milagrosa e totalmente envolvida em procedimentos de paz; como são todas as coisas da parte de Deus a partir do ministério de Jesus até o dia do juízo final. O agir bélico por parte de Deus no socorro dos seus servos foi coisa do antes de Jesus, como também o prosperar financeiro ─ que não quer dizer necessariamente que Deus queira que seus servos sejam pobres e miseráveis, todavia, o Senhor Jesus reiteradas vezes disse de maneira enfática: Ai de vos ricos!    Mateus 13. 22, Mateus, 19. 23-24, Marcos 10. 24, Lucas 6. 24-25, Lucas 12. 13-21, Lucas 18. 18-30, I Timóteo 6. 9, Tiago 2. 5, Tiago 5. 1-3, Apocalipse 3. 17-18 e Apocalipse  6. 15.

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Objetivamente, será que o Senhor Jesus nos ensinou a sermos beligerantes e buscar de maneira frenética as riquezas? Será que os seus discípulos ensinaram a assim fazer? Ainda, será que os escritores do Novo Testamento defenderam e registraram esse conteúdo de ensino? Digam-me quem o fez e onde está registrada essa informação   no evangelho ou na epistola de quem é este estranho ensinamento?

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O que todos nós temos é a obrigação de ser inteligente e com espiritualidade buscar entender e ver com clareza, que no Novo Testamento não há nenhum ensinamento quanto a essas ditas promessas e livramentos bélicos, senão vejamos: No evangelho de Mateus, no qual está registrado o Sermão do Monte na sua plenitude; já citado, e que praticamente elucida e sistematiza todos os ensinamentos (doutrinas) do Senhor Jesus e, de igual modo, em todo o escrito de Mateus não há nenhuma informação que legitime essas ditas amplas promessas de riquezas ou os  “todos os teus inimigos cairão diante de ti”. Ainda, traçando um paralelo entre as falas do Novo Testamento (nos seus vários autores) com os também vários discursos dos filósofos gregos presente nas obras de Platão; veremos o uso sistemático do empírico do mitológico-histórico  ─ cito isto aqui para mostrar que até na filosofia o procedimento era assim ─, e no Novo Testamento o empírico do histórico-profético; que são as citações de fatos e profecias do Antigo Testamento, visando dar verossimilhança ou base bíblica ao que estava sendo ensinado    como Paulo fez de maneira verbal (por meio da fala) e recorrendo a textos escritos    e os demais escritores, e também ele o fez de forma escrita. O interessante e grave quanto a isto é que    como já vimos acima  ─,  O Senhor Jesus falou exatamente contra as riquezas; e no procedimento empírico da citação das profecias (citá-las e fatos passados), não aparece nenhuma dessas ditas centenas de promessas  de riquezas e benesses. O que estou dizendo de forma veemente e objetiva é que se aquelas ditas centenas de promessas   que segundo os amantes do dinheiro  , são para nós hoje; se assim fosse, elas seriam validadas por Jesus e pelos escritores do Novo Testamento, como de forma normal fizeram com tudo do Antigo Testamento que de fato continuava pertinente; citando os profetas e o que tinha realmente a ver conosco, os da era da graça. Se Jesus e os escritores do Novo Testamento não validaram essas pretensas centenas de promessas; aqueles que hoje as citam e as tentam validar estão em desacordo com a Bíblia e agindo como anticristos (pregando heresias), e não tentem justificar que o fazem para tornar o Evangelho mais receptivo na ajuda às pessoas, porque Deus sabe exatamente por qual motivo assim o fazem; e se oferecer vantagens àqueles os tornam receptivos ao Evangelho, não é assim que Deus quer que façamos. Do outro modo, se alguém está vivamente interessado em promessa de riquezas a todo custo; ela aparece sim, no Novo Testamento, que é a promessa, não de Deus ou seu Filho Jesus, mas, de Satanás e justamente o de tornar rico os que o adorarem (riquezas, personificada em Mamon), conforme os textos já mencionados Mateus 4. 8-9    Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a gloria deles; e disse-lhe׃ Tudo isto te darei se prostrado me adorares, e Lucas 4. 5-7    Então o Diabo. Levando-o a um lugar elevado, mostrou-lhe num relance, todos os reinos do mundo. E disse-lhe: Dar-te-ei toda autoridade e glória destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Se tu, pois, me adorares, será toda tua. Creio não haver a mínima dúvida quanto à impertinência da Doutrina da Prosperidade como advinda de Deus e sim da nossa avareza incentivada por Satanás, e é esta doutrina a grande arma dele nestes últimos dias, visando, se possível fosse, enganar até os escolhidos. Que estão com os olhos bem abertos e estudando a Bíblia, a despeito de toda essa massificação comercial dos que encontraram no evangelho o meio fácil para enriquecer, até porque assim está amplamente profetizado.  
   
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No evangelho de Marcos e de Lucas, também não encontramos nenhuma legitimação nesta direção. Sendo o interessante quanto a este assunto, é que embora Mateus e Lucas tenham relatado os pedidos de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que embutia a idéia de um reino terreno do Senhor Jesus, que estava na cabeça dos discípulos, conforme Mateus 20. 20-28 e Marcos 10. 35-45, em momento algum se trabalhou a heresia da bênção financeira no desejo dos discípulos e dos crentes da era da graça. Sobre o Evangelho de João comentarei no final dessas considerações.

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Ainda, os textos anteriores sobre a tentação de Jesus nos leva a concluir de maneira muito grave   que embora Mateus tenha registrado no seu evangelho (Mateus 6.33)  e a maioria de nós ter entendido nessa fala de Jesus; ser também a possível riqueza decorrente do buscar as coisas de Deus, entretanto, analisando com mais atenção este assunto, veremos não haver de fato essa conexão. Porque, primeiramente, Jesus advertiu por todo o tempo (como consta nos evangelhos) quanto à incompatibilidade do querer ser rico e o servir a Deus, como nós temos visto nesse pequeno estudo. E para esta  questão ficar bem clara para nós, Ele, Deus o Pai e o Senhor Jesus, por meio do seu Espírito instrumentou a Asafe, Malaquias (conforme os textos citados por mim) e outros no Antigo Testamento; mostrar que exatamente ao contrário (também lá), são aqueles que chamamos de ímpios, os que na sua maioria prosperam, enriquecem. E o Senhor Jesus durante o seu ministério nos ensinou ou exatamente falou contra o rico e o enriquecer-se, tendo os discípulos, continuado esse ensinamento.

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Creio de alguma forma, estar devendo a você que está lendo esse pequeno estudo e, que não conhece a Bíblia e muito menos o Salmo de número 73 de autoria de Asafe uma explicação melhor. Porque, afinal de contas, no parágrafo anterior faço a quarta referência a este Salmo, sem transcrevê-lo, como tenho feito com outros textos. Daí, agora transcrever os primeiros doze versículos, de um total de 28, e peço-lhe que leia todo esse Salmo, o 73, do qual transcrevo os versículos de 1 a 12    Verdadeiramente bom é o Senhor para com, Israel para os limpos de coração. Quanto a mim, os meus pés quase se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos. Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios. Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força. Não se acham em trabalhos como outra gente, nem são afligidos como outros homens. Pelo que a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno. Os olhos deles estão inchados de gordura; superabundam as imaginações do seu coração. São corrompidos e tratam maliciosamente de opressão; falam arrogantemente. Erguem a boca contra os céus, e a sua língua percorre a terra. Pelo que o seu povo volta aqui, e águas de copo cheio se lhes espremem. E dizem: Como o sabe Deus? Ou há conhecimento no Altíssimo? Eis que esses são ímpios; e, todavia, estão sempre em segurança, e se lhes aumentam as riquezas. Isto é o que Asafe constatou na sua época (dez séculos antes de Cristo), como também o povo judeu nos relatos do livro do profeta Malaquias 3. 14-15 (quatro séculos antes de Cristo)    Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus. Que nos aproveita ter cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos exércitos? Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade prosperam; sim, eles tentam a Deus e escapam. Textos estes que mostram a infantilidade de alguns quanto ao estudo bíblico e a atitude leviana e fraudulenta desses líderes identificadores de centenas de promessas, porque, de alguma forma, era entendido pelos servos de Deus no Antigo Testamento e mais ainda pelos primeiros cristãos; exatamente diferente do que ensinam os pregoeiros das bênçãos de  hoje, os caça-níqueis da prosperidade.  
                            
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Como sinalizei em parágrafos anteriores, é a tentação do Senhor Jesus, que traz de maneira grave a complementação do correto entendimento sobre essa questão objetiva de que é Satanás o controlador de todas as riquezas neste mundo, conforme o Senhor Jesus deixou que ele (Satanás) informasse isto para nós; porque embora Satanás seja contumaz mentiroso, no texto de Lucas 4. 5-7 (transcrito em parágrafo anterior), ele fala do seu direito de conceder riquezas e poder  e informa o ter recebido de Deus (porque me foi entregue), daí o exercê-lo plenamente e, para que entendamos que isto é verdade ele diz isto numa fala com o Senhor Jesus (assim o Espírito Santo inspirou essa informação ser registrada nos evangelhos); para que Jesus a desmentisse ou concordasse com a informação, como aconteceu. E para que este assunto fique bem entendido, leiamos os textos seguintes que mostram o domínio dado por Deus ao Diabo até a volta do Senhor Jesus: João 12. 31, João 14.30, João 16. 11, João 17. 15 e I João 5. 19  Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno. Que tem poder, principalmente para conceder riquezas a quem quiser, como o próprio afirma em Lucas 4. 5-7. Creio que a maioria de nós está informada (sabe) ser fácil e perfeitamente possível que qualquer pessoa se torne rica; enriqueça por meio de um trato (pacto) com o Diabo   não estou dizendo que todos os ricos, sejam ricos porque fizeram pacto com Satanás  ; mas, estou sim, afirmando com todas as letras e com toda veemência, que é facilmente possível    sendo esta a maneira mais rápida da riqueza conseguir  , enriquecer por meio de um pacto com o Diabo. Em contrapartida, aqueles que trabalham com afinco e honestidade enriquecem sem que Satanás lhes impeça (ainda que queira, por não gostar do correto), porque Deus não lho permite fazê-lo; do outro modo, aqueles que são desonestos são ajudados por Satanás e Deus não o impede, porquanto o mundo jaz no Maligno. 
  
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E se você está entendendo que eu estaria aqui neste pequeno estudo ensinando e estimulando o buscar riquezas por meio do Diabo. Errou tremendamente, pois, de forma diferente a minha preocupação aqui é a de primeiramente esclarecer este fato, que muitos ditos líderes evangélicos e crentes inocentes úteis, não conseguiram ainda entender e estão sendo guiados tão-somente pela avareza (amor ao dinheiro); como se isto fosse uma promessa de Deus e seu Filho Jesus para a vida dos que dizem que os amam. Porquanto, o perigoso quanto a isto, é o fato, de que sendo Satanás aquele que pode primariamente conceder riquezas neste mundo   não estando eu dizendo que Deus não possa fazê-lo, até porque, Deus não é somente dono da prata e do ouro, como já expliquei no início; ser Deus, dono de tudo, inclusive de Satanás e dos demônios. Entretanto o mundo inteiro jaz no Maligno (I João 5. 19), e a regra estabelecida por Deus é a se alguém está preocupado em ficar rico (sendo Satanás aquele que controla as riquezas), estará diretamente se reportando ou buscando o Diabo, como diz Jesus, buscando a Mamon, o deus da riqueza; sendo esta a grande heresia e situação da maioria dos crentes caçadores das bênçãos financeiras. Constituindo-se, como já ponderei no início, esta isca (a prosperidade financeira) no poderoso instrumento usado por Satanás atualmente para pescar adoradores para si dentro de comunidades chamadas de igrejas de Deus, quando na realidade são de adoradores de Mamon.

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Esta coisa muito séria ensinada no texto sagrado, principalmente no Novo Testamento, que é para nós a de fato base de fundamentação de tudo; porque nele, no ministério do Senhor Jesus e dos apóstolos, tudo está consumado. Que remete para mais e mais se estudar basicamente o que está contido nele, que é o que realmente vale como doutrina e qualquer ensinamento sobre a nossa relação com Deus. Que quando caminhamos nessa direção, também de fato começamos a entender muitas coisas que antes nos pareciam confusas e de difícil entendimento. Sendo que o cuidado quanta a isto é muito sério, porquanto João, Pedro, Judas e Paulo nos advertem quanto à possibilidade de sermos enganados, quando esse ensinamento é exercido por obreiros fraudulentos que usam o evangelho para ganhar dinheiro (enriquecer-se), conforme Mateus 24. 11, João 10. 10-14, Judas 1. 11-13, II Pedro 2. 1-3 e I Timóteo 6. 3-7 ─ Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, injúrias, suspeitas maliciosas, disputa de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro; e, de fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento. Porque nada trouxemos para esse mundo, e nada podemos daqui levar; tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes. Mas os querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.

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E são justamente estes obreiros, que na avidez pelo teu dinheiro, não te encaminharão a Cristo para a salvação e o herdar a vida eterna (embora  pareça estar assim estão fazendo), e sim te encaminharão ao Diabo na pessoa de Mamon, o deus da riqueza; aquele que tem norteado a vida da maioria daqueles, os quais se dizem servos do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; quando na realidade esquece que crer em Jesus pressupõe o querer herdar a vida eterna, nela se tornar um eterno adorador de Deus Pai, do Senhor Jesus e não o de estar na alegre comunidade cristã (a igreja); junto com os irmãos, cantando louvores na maioria das vezes que enaltecem aquilo que Deus teria para nos dar, com saúde, felicidade, esposos e esposas bonitas (bonitos) e elegantes, nenhuma preocupação financeira e em contrapartida uma polpuda conta bancária. Vida eterna, adorar a Deus para sempre, quem se importa de fato com isto? É bem possível ter Deus tenha colocado o mundo nas mãos do Diabo e principalmente ter-lhe dado o direito de conceder riquezas, justamente para que não houvesse dúvida quanto a esta opção que é feita pela maioria dos que dizem servos de Deus. Senão, pensem e declarem como gostam de dizer os que seguem essa heresia.   Senhor meu, estou felicíssimo por estar fazendo aquilo que o Senhor mais quer que façamos (se assim fosse), que é pensar e querer obstinadamente todas as riquezas do mundo; e estou certo, que sendo essas a vossa vontade    o eu a estar buscando com avidez desesperada    isto me faz cada vez mais agradável  aos vossos olhos!  Se a Doutrina da Prosperidade (que nos é contemporânea e a grande arma de Satanás nestes últimos dias) fosse bíblica e da vontade de Deus, seria isto e coisas desse gênero que se poderia legitimamente dizer a Deus em nome de Jesus, e com a aprovação de ambos; todavia, a coisa não é assim. Tomemos todo o cuidado com estes ensinamentos e com os obreiros fraudulentos, que são segundo a eficácia de Satanás, como diz Paulo em II Coríntios 11. 13-15    Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.
                                                               
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Seguindo essa trajetória do Novo Testamento, no livro de Atos; que é chamado de  livro de Atos dos apóstolos ou principalmente dos atos de Paulo, que é a maioria do seu relato; cuja vida foi exatamente um contraponto à doutrina da proteção soldadesca angelical e da prosperidade financeira, porquanto Paulo vivenciou e defendeu o que lhe ensinara Jesus, que é literalmente o contrário deste evangelho heresia, que nos é empurrado goela abaixo, senão leia todo o livro de Atos, II Coríntios 4. 1-18 e 11. 23-31    são ministros de Cristo? Falo fora de mim, eu ainda mais; em trabalhos muito mais; em prisões muito mais; em acoites sem medida; em perigo de morte muitas vezes; dos judeus cinco vezes recebi quarenta acoites menos um. Três vezes fui acoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigo de salteadores, em perigos dos da minha raça, em perigos dos gentios, em perigos da cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez. Além dessas coisas exteriores, há que diariamente pese sobre mim, o cuidado de todas as igrejas. Sendo tão normal para Paulo (que entendia que assim acontecia), no que relata aqui, ele não faz nenhuma ponderação de estranheza sobre as perseguições (as quais passou como relata aqui e em outras ocasiões) e mortes sofridas pelos primeiros cristãos; que fariam se entendessem como pertinentes estas centenas ditas promessas do Antigo Testamento (que teríamos que receber), quando, no entanto, eles não a buscaram e não as receberam e, pelo contrário foram perseguidos e mortos de forma violenta.

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Será que Paulo e todos os primeiros cristãos não fizeram parte dos protegidos pelos anjos que destruíam exércitos inimigos e dos que receberiam bênçãos financeiras; como acontecia antes do ministério de Jesus será que com todos aqueles do passado fora assim? Ou aquelas chamadas centenas promessas do Antigo Testamento foram específicas dos judeus  em alguns momentos da história de alguns deles, como podemos ver nos relatos , cabendo a nós gentios tão-somente a promessa da salvação de toda raça humana feita na pessoa de Abrão (posterior Abraão).

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Decididamente não fizeram, e Paulo de maneira objetiva buscou explicar o porquê e como isto aconteceu e deveria acontecer  ─ agora nos informando como entender essas questões. E isso Paulo fez quando da sua carta aos Efésios, na qual, de maneira inteligente e pertinente usou a alegoria do soldado com seus componentes de proteção para defesa e ataque, para dizer que basicamente toda a nossa luta é e será no campo espiritual.

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No explicar isso de maneira didática, ele primeiramente informa que “devemos nos fortalecer no Senhor e na força do seu poder; revestindo-nos de toda a sua armadura, que nos dará a firmeza contra o Diabo”. A partir daí nos informa de maneira enfática que a nossa luta não é ou será contra a carne e o sangue ou não podemos considerar ou agir contra nenhum ser humano como inimigo.

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No seguimento, conforme Efésios 6. 14-17 ─ Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçados os pés com a preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.

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Paulo, na sua habilidade, coerência e profundo conhecimento das coisas de Deus (Teologia) usou justamente a alegoria ou figura de um soldado para mostrar a necessidade de sermos dependentes da proteção de Deus e ao mesmo tempo ─ através dessa forte alegoria de características exatamente bélicas, nos ensinar de maneira detalhada o que, já passados quase dois mil anos, teólogos e pastores teimem em não entender esta coisa tão elementar, todavia muitíssimo séria, senão vejamos: Que profundidade, e que equilíbrio com os ensinamentos de Cristo; pois no versículo 14, Paulo chama a couraça ou blindagem que os soldados usavam, de “couraça da justiça”, ou seja, estar firme na presença de Deus e dos homens é revestir-se de justiça ou buscarmos ser correto em todos os nossos atos, para que possamos envergonhar a Satanás e sermos em contrapartida agradáveis a Deus.

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No versículo 15, ele diz que devemos calçar as sandálias do evangelho da paz, mostrando que o nosso ir e pregar, seja feito com paz; como o Senhor Jesus ordenara aos doze e aos setenta, quando instruíra a eles dizerem: “A paz esteja nessa casa”; porque o Evangelho de Jesus é de paz e não o de considerar as pessoas como inimigas, ainda que sejam maus e atentem contra nós. E ainda, o que nos é informado nos textos sobre a comissão dos doze, conforme Lucas 9. 1-6, Marcos 6. 1-13 e Mateus 10. 1-16, da qual reproduzo o versículo oito, que é uma antítese do que ensinam os mercenários da fé ávidos por dinheiro    Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes de graça daí.      

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Sobre o “escudo da fé”, creio que quem estuda as cartas de Paulo, sabe tudo de maneira pormenorizada sobre este acreditar e confiar que o profeta Habacuque denominou fé, em Habacuque 2. 4; e Paulo trabalhou ostensivamente este tema nas suas cartas; e como o Senhor Jesus lhe ensinou, ele em Hebreus 10. 37 repetiu o texto de Habacuque 2. 4, e no versículo 38 interpõe a revelação recebida de Jesus: e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele... Sim, a nossa fé, é o que torna Deus e o seu Filho Jesus reais para nós; por esse motivo “sem fé é impossível agradar a Deus”; e quanto aos “dardos inflamados do Maligno”, no estudo O bem, o mal e os seus erros; já comentei (e aparecerá em futuro Blog) com detalhes o seu exato significado.

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Inteligente e interessante é esta analogia de Paulo para a salvação como capacete, cuja específica proteção é a cabeça, onde está a boca, os ouvidos, os olhos e o cérebro, que é a sede dos nossos sentimentos e o comando de tudo o que fazemos; por intermédio dos quais ouvimos, armazenamos as informações ouvidas e dela falamos (Romanos 10. 8-17). Paulo também associa a Palavra de Deus a uma “espada”, que em Hebreus 4. 12-13, diz ser essa espada de dois gumes e que discerne tudo e todos.

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Será que entendemos exatamente o objetivo de Paulo, quando associou o não ter inimizade contra ninguém, com o personagem da alegoria, o qual tem como ofício agir contra alguém, que é o soldado. Estudemos mais e mais o texto sagrado para dele tirarmos lições corretas e edificantes. 
     
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Era meu pleno desejo comentar carta por carta de Paulo (que vou fazer de maneira rápida e sintética), as de Pedro, a de Tiago, as de João, a de Judas e a carta aos Hebreus, que também é de Paulo, e por fim o Evangelho de João. Mas, na realidade, não seria nem preciso fazê-lo; porque qualquer um que estuda o Novo Testamento sabe que nele não há nada absolutamente nada que legitime essas heresias, todavia quero me deter um pouco na carta aos Hebreus (embora já o tenha feito no estudo sobre As cartas de Paulo) e depois de maneira conclusiva no Evangelho de João.

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O fato de agora comentar um pouco sobre a carta aos Hebreus é porque justamente nessa carta; Paulo faz um trabalho maravilhoso de interpretação (midrash, exegese rabínica) e sistematização das principais informações, alegorias específicas e transitórias do Antigo Testamento   essa carta é um exato estudo sobre isto  ─, como já comentei e vou continuar a comentar algumas delas em outros estudos; e aqui quero lhe convidar para que faça um estudo pormenorizado da carta aos Hebreus, onde você ira ver de maneira cristalina, quais de fato são as promessas do Antigo Testamento que chegam até nós hoje. E se você estudar e observar com carinho essa carta, também constatará que os assuntos dela são basicamente a fé e todas as alegorias do Antigo Testamento ligadas à pessoa do Senhor Jesus. Que é a grande e verdadeira promessa de Deus, a nós seres humanos, que foi feita a nós na pessoa de Abraão, exatamente como está em Gênesis 12. 3    Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei aquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Que como já expliquei sobre benção e maldição; somente Deus, o Pai e o Senhor Jesus podem amaldiçoar ou abençoar, que aqui são específicas de Abraão e dos que se relacionassem com ele, e no caso das “famílias da terra”, esse texto se ajusta plenamente com João 3. 16, que é nos dar (a toda raça humana) a “abundante” vida eterna em Cristo Jesus.  

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Sendo este  ─ dos meus atuais oito Blogs postados até hoje 17-03-2011, o de maior visitação ─, resolvi revisá-lo acrescentando algumas questões que julgo de suma importância, que é sobre Jesus o bom Pastor. Justamente porque é neste texto ou é unicamente nele que os vendilhões da fé (sendo repetitivo) procuram fundamentar a dita Doutrina da Prosperidade no Novo Testamento, pelo fato de não existir nenhuma informação nele que legitime essa heresia, nem no capítulo 10 do evangelho de João, o qual procuram fraudar, como vou explicar com detalhes na parte escrita em azul... Também aproveito para sugerir a leitura dos meus quinze Blogs atuais e pedir que os mesmos sejam difundidos por sua pessoa; com atenção especial para os três que segue, por ser assunto em atual discussão no Senado; os Blogs são:

O QUE É O PLANO NACIONAL LGBT? Endereço ─                                            www.direitoshumanosrespeitoejustica.blogspot.com    ,

O QUE É O PLC 122 OU A DITA LEI HOMOFÓBICA?                                               Endereço    www.verdaderespeitoejustica.blogspot.com   ,

O QUE É O PLC 122 OU A DITA LEI HOMOFÓBICA?  (sinopse do anterior)               Endereço   www.sinteserespeitoejustica.blogspot.com   .
                                                                
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Agora, já quase concluindo estas considerações sobre o Novo Testamento, consideremos o evangelho de João, que tem o único texto onde procuram desesperadamente fundamentar essas heresias; que é o texto de João 10. 10 c  O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.

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A primeira avaliação na direção deste texto é a da coerência de quem fala. Onde se espera de quem emite opinião sobre uma determinada questão, que ele a mantenha em questões similares ou não se admite de ninguém que fale “coisas com coisas”. Que aqui nessa fala registrada em João 10. 10, o emissor (o falante) foi o Senhor Jesus, que de antemão sabemos, suas afirmações são verdadeiras, coerentes e definitivas em todas elas, que no evangelho de João, essa questão vida foi reiteradas vezes registradas por ele. Também decididamente, ele não informou nada sobre a maximização dessas pretensas bênçãos, a não ser esta interpretação errada de João 10. 10, cujo contorno passa exatamente pelo que disse Paulo aos Efésios  1. 3   Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo.

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Senão, leia os textos de Mateus 6. 25, Mateus 19. 16, Mateus 19. 29 e Lucas 12. 15-16 ─ E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste “em abundancia” das coisas que possui. Parafraseando João 10. 10 c    e sim na abundante vida eterna que terá. Também os textos de João 3. 16, João 4. 14, João 5. 24, João 5. 39, João 6. 27, João 10. 28, João 11. 25 e João 17. 3.

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Se você quer entender melhor o que digo sobre o amor ao dinheiro, o vender e comercializar a fé e o enriquecer desses líderes que assim fazem. Primeiro considerem que o Senhor Jesus quando ensinou aos seus discípulos quanto ao orar pelos problemas das pessoas. Decididamente não os ensinou a fazer correntes e campanhas, nas quais cobrariam ofertas parceladas pelos benefícios concedidos em seu nome. E aproveito para melhor explicar o que poderia ser “corrente e campanha”. Aqueles que estão sendo enganados e espoliados por esse tipo de coisa, vão entender exatamente o que vou explicar; pois existem campanhas e campanhas, as quais, entidades sérias do chamado mundo (algumas fundações) às fazem para ajudar pessoas necessitadas, também igrejas sérias as fazem para esse mesmo fim e para objetivos específicos: como construir ou reformar seus templos    que fique plenamente entendido que o dito por mim aqui se refere a pequenos templos  ─, porquanto macro templos e as ditas grandes catedrais são marketing para o engrandecimento de líderes semideuses; porque é muito claro no texto sagrado o modelo das pequenas sinagogas desde o cativeiro babilônico, posteriormente  aprovado por Jesus e pelos seus discípulos como o também modelo para os pequenos templos das futuras igrejas. Sendo que isso, de igual modo, se prova em Deus não ter impedido aos islâmicos tomarem o terreno do templo judaico;  impedindo aos judeus a ali erguer um suntuoso templo, que de alguma forma seria um referencial para esses macros negócios que estão sendo construídos por aí para a glória de ditos iluminados líderes. O referencial bíblico para templos é das sinagogas; nas quais, o número de membros corresponde àquelas ovelhas que o pastor conhece e de fato as apascenta; e se queremos saber as características de um verdadeiro pastor, leiamos Ezequiel capítulo 34 (que é um referencial, um princípio), no qual com clareza foi identificado esses pastores de hoje com aqueles do versículo 2    Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. E as graves palavras de Jesus em João 10.  11 e 14    Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. Ser um bom pastor é e sempre será o imitar ao Senhor Jesus e não o que temos visto de maneira acintosa sendo praticado. 
               
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Quanto ao enriquecimento desses que praticam o vender a fé    que são literalmente anticristos  , por meio de dízimos, ofertas e campanhas; procure saber a forma administrativa (o estatuto) de suas “igrejas”, porque muito do que se diz evangélico é lamentavelmente vergonhoso e exatamente aquilo que é próprio dos anti-Cristos.

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Ainda, trabalhando um pouco mais o texto acima no que ele realmente informa e como está indevidamente sendo usado, reproduzirei mais alguns versículos de João 10. 10, 12 e 13    O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundancia. (...). Mas o que é mercenário, e não é pastor, de quem não são as ovelhas, vendo vir o lobo, deixa as ovelhas e foge; e o lobo as arrebata e dispersa. Ora o mercenário foge porque é mercenário, e não se importa com as ovelhas. 

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Esse texto do evangelho de João é talvez o mais usado e fraudado do Novo Testamento pelos líderes anticristos em duas interpretações que não têm efetivamente nada a ver com as verdades do texto sagrado, que são: Essas lideranças que vendem benesses e prosperidade usam sistematicamente o versículo de João 10. 10 para fundamentar, que todos aqueles que procuram as suas igrejas; sendo fieis na entrega de dízimos, ofertas, participando de correntes e campanhas; terão abundancia de tudo e serão e ricos    segundo esses, a vida abundante de João 10. 10 seria essa riqueza...

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Quem conhece realmente a Bíblia e seus ensinamentos, e principalmente o Novo Testamento na sua objetiva síntese de toda a nossa relação atual e futura com Deus Pai e seu Filho o Senhor Jesus, que de Mateus a Apocalipse nos é ensinado de maneira clara e objetiva ─ como tenho reiterado e continuarei no decorrer desse estudo  ─, não há no Novo Testamento nenhum ensinamento ou promessa de enriquecimento daquele que aceita a Jesus como salvador (o uso de João 10. 10 é indevido); e pelo contrario Jesus ensinou sistematicamente contra as riquezas como tenho demonstrado, inclusive sentenciando: Ai de vós ricos! Que por todos os ensinamentos dele e dos apóstolos, inclusive João, que escreveu João 10.10; invariavelmente conclui que a vida em abundancia é a vida eterna, até porque os nossos irmãos do passado, que foram os primeiros a terem contato com essa pseudo-promessa, não enriqueceram e pelo contrário sofreram perseguições, confisco dos seus bens e mortes violentas, conforme Hebreus 10. 34-36 ─ Pois não só vos compadecestes dos que estavam nas prisões, mas também com gozo aceitastes a espoliação dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão melhor e permanente. Não lanceis fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Promessa essa que é a que está em João 10. 10, ou seja: “uma posição melhor e permanente (abundante e eterna)”; também o que Jesus dissera no Sermão do monte, nos subtítulos: O tesouro nos céu, Os dois senhores e A ansiosa solicitude pela vida material, conforme Mateus 6. 19-34.         

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O outro erro sério quanto ao texto anterior do evangelho de João;  é o de levianamente entender e até denominar o ladrão e mercenário do texto como sendo Satanás, porque Satanás neste texto de João capítulo 10 corresponde ao lobo que ataca as ovelhas quando o pastor não as protege com ensinamento verdadeiro. Jesus objetivamente por estar também na sua condição humana (naquela época), inclusive, exatamente pastoreando pessoas; fez aquela comparação ou contraposição, da sua forma de pastorear com a de alguns ditos pastores que agem como ladrões e mercenários, como se têm visto hoje. Sendo isto o que estou buscando identificar aqui; que levando em conta o que fazem, seriam exatamente aqueles descritos por Jesus no texto de João capítulos 10: “mercenário e  ladrão, que vem para roubar”; não se importando com as ovelhas, se com isso vai matar e destruir, mas sim com o enriquecer-se à custa delas... Anticristos, com toda certeza.      

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Concluindo esse assunto anticristo ou objetivamente anticristos dentro desse subtítulo específico    embora este tema vá aparecer sistematicamente, aqui e ali nas respostas que basicamente compõem esse livro ou estudo. Aproveito para transcrever a advertência quanto a esse tipo  de líder (que são muitos hoje), feita em II Pedro 2. 1-3    Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócios; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita.

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Fico pensando, o quanto entristece a Deus o uso indevido da licença (permissão) que ele dá a todos nós de por meio de palavras e atos, promovermos o bem estar das pessoas, no acontecer normal (não milagres), o que às vezes, muitos manipulam para ganhar dinheiro em nome de Jesus; para ditas curas de origem psicossomáticas (como tem acontecido por meio dos Doutores do Riso), normais, portanto, não devendo receber a auréola de mistificação com o fim escuso de abrir os bolsos dos ingênuos e interesseiros incautos.          

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E, ainda, dentro dessa questão, quando líderes fraudulentos exploram o entendimento errado dos fiéis ─  muitas das vezes plantado pelos próprios ou seus iguais  ─, que só pensam obstinadamente em riquezas e poder. Quero incluir pastores sérios e crentes que igualmente agem com seriedade com as coisas de Deus (de maneira metafórica); no rol das pessoas que acusaram e condenaram à morte o filósofo Sócrates; não para considerá-los como algozes injustos como foram aqueles, que o condenaram injustamente (ler Apologia de Sócrates, obra de Platão), e sim aqui, participantes e obedientes ao pedido feito por ele àqueles, como consta na parte final do discurso de Sócrates após ter sido condenado à morte. No qual censura os que o julgaram e condenaram, dizendo, inclusive, que com isso, eles não tinham conseguido prejudicá-lo; e os convidou, de maneira provocativa e irônica; que fizessem com seus filhos (os quais ainda continuariam entre eles) exatamente o que ele (Sócrates) fizera com eles (os que o estavam condenando), quanto aos seus ensinamentos contra o amor às riquezas e demais coisas fúteis (quanto ao ser contra) pelas quais eles o acusaram e condenaram à morte; pois, se era ruim o que ele ensinara; para vingar-se dele    que seria morto, entretanto, ciente de  não ter sido atingido por eles  , que fizessem o mesmo que ele os fez, no futuro contra seus filhos; disse, ironicamente, conforme consta da obra  Apologia de Sócrates, de Platão, na parte primeira, seção XXX    Não foi com esse pensamento, entretanto, que eles me acusaram e me condenaram, pois acreditavam causar-me mal. Por isso é justo que sejam censurados. No entanto tudo que lhes peço é o seguinte: Quando os meus filhinhos ficarem adultos, puni-os, ó cidadãos, atormentai-os do mesmo modo que eu vos atormentei, quando vos parecer que eles cuidam mais das riquezas ou de outras coisas que da virtude. E, se considerarem que são alguma coisa e não são nada, reprovai-os, como eu a vos; não vos preocupeis com aquilo que não lhes é devido. E, se fizerdes isso, terei de vós o que é justo, eu e meus filhos. Mas, já é hora de irmos: eu para a morte, e vos para viverdes. Mas, quem vai para a melhor sorte, isso é segredo, exceto para Deus.              

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Reiterando, os que entendem que a vida abundante de João 10. 10c como sendo a vida de riquezas e facilidades aqui; considere também, que estes (os de hoje) seriam uma espécie de privilegiados contemporâneos de uma mudança de tratamento da parte de Deus; que teria deixado que os cristãos do passado sofressem toda sorte de dificuldades, perseguições, mortes e espoliação dos seus bens e; no entanto, os avarentos de hoje seriam os beneficiados pela mudança de estratégia de Deus, em agora agregar ao seu reino   não os sinceros que realmente o amam  , mas sim os interesseiros e ávidos por gozar do mundo em toda a sua plenitude; diferente do que nos é informado em Pedro 4. 12-16 e por Paulo em Hebreus 10. 33-34  Pois por um lado fostes feito espetáculo tanto por vitupérios como por tribulações, e por outro vos tornastes companheiros dos que assim foram tratados. Pois não só vos compadecestes dos que estavam em prisões, mas também aceitastes a espoliação dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão melhor e permanente... Ainda, Parafraseando João 10.10 c, uma “abundante possessão” melhor e permanente ou eterna nos céus.

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Há duas principais maneiras de identificar quem usa o Evangelho para ganhar dinheiro, sendo a primeira, a que já identifiquei (o estatuto) acima e que não é visível, entretanto, a segunda é visível e facilmente se pode constatar a sua falsa motivação e desejo de pregar o Evangelho; quando sistematicamente nos são vendidas variadas coisas e objetivamente nos é exigido o compromisso de ajudar a pagar a programação que estamos assistindo, porquanto mais e mais dinheiro será necessário para mais horários serem pagos no Rádio e na Televisão para as suas pregações. Pregações, ou melhor, vender coisas e sistematicamente pedir mais e mais dinheiro... O que você está sendo informado e outros estudos sobre o Evangelho e demais coisas importantes para o nosso crescimento intelectual, humano e espiritual produzidos por mim; você o está recebendo gratuitamente; até porque a Google não me cobra absolutamente nada por tê-los na Internet à disposição daquele que quiser acessá-los. Coisa essa que pode e poderia ser feito também por esses ilustres ditos servos de Deus que nos pedem dinheiro e mais dinheiro, inclusive, se eles preferem falar e não escrever    para com isto também fixar as suas imagens  ─, poderiam fazê-lo via youTUBE, e não pagariam nada por isto; como eu faço e você poderia resolver pregar o Evangelho através da Internet.

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Quando falo disto com veemência é porque a maioria do dinheiro que vai para o bolso desses, não é de grandes empresários e de gente de classe média alta que tem dinheiro sobrando, e sim, de pessoas humildes que até possivelmente, recebam o bolsa família ou e outras ajudas para subsistir... É lamentável que pessoas, as quais dizem conhecer a verdade do Evangelho de Cristo    estou falando agora de quem dá o dinheiro  ─, se prestem, como inocentes úteis a construírem a riqueza desses líderes que terão que dar contas a Deus. Que se você já ouviu o testemunho de sucesso na vida dado por todos eles lembrará terem eles dito que eram pobres e Deus os abençoou com riquezas. Fazendo agora você que busca a prosperidade lembrar-se da comparação que propus no início: a de sermos nós Deus... Eles estão enriquecendo sim, mas não, pelas bênçãos do Deus Pai do nosso Senhor Jesus Cristo e sim de nós, os que nos postamos como deuses a exigir de Deus a chamada benção da riqueza, pelo enriquecimento que propiciamos aos nossos maravilhosos ditos iluminados líderes dando-lhes o nosso dinheiro.                              
     
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Concluindo sobre o texto de João 10. 10, tem-se primeiramente    como já expliquei ─  a interpretação para essa fala de Jesus, só tem sentido na direção da vida abundante ser exatamente a vida eterna   ─, como o próprio Jesus,  seus discípulos entendiam e os escritores do Novo Testamento deixaram bem claro em outros textos, e também a questão da leitura do texto ser  feita de maneira errada. Temos na parte “c” do versículo 10 o adjetivo abundante precedido da preposição em e não com, que embora dependendo da questão semântica de todo o texto possa estabelecer diferentes relações, todavia no caso específico deste texto é objetivamente claro que a preposição em antecedendo o adjetivo abundante (como está na tradução e no original grego) qualifica intrinsecamente o substantivo vida no sentido de tamanho e extensão, ou uma vida muito grande, mais precisamente de tamanho incomensurável ou exatamente eterna, na (em+a) qual estará todo aquele que receber o Senhor Jesus como salvador; que do outro modo fosse a preposição com antecedendo o adjetivo abundante, poderia ou não ser o pequeno período de vida que cada ser humano tem “com” felicidade e riquezas; o que criaria um sério problema teológico e de coerência: ─ Teológico, porque a base do cristianismo é a ressurreição e a vida eterna; e de coerência, porque  o que Jesus ensinou o tempo todo, e os seus discípulos continuaram, foi a abundante vida eterna. Essa outra procurada “vida maravilhosa” aqui nesse mundo tem a ver não com o cristianismo, e sim, com as várias religiões orientais e até a filosofia grega, a de Epicuro, o epicurismo (que do ponto de vista somente humano, pode até fazer sentido), e de maneira plena “com Satanás”, conforme Mateus 4. 9 e Lucas 4. 5-7. Perdoe-me ainda, um pequeno exemplo com características coloquiais, mas de grande força didática, que seria um tipo de alimentação fast-food, o famoso filé com fritas; no que, se usássemos a expressão (frase) filé em fritas, a mudança da preposição com para a preposição em mudaria valoração e importância do filé para a proeminência das batatas fritas, nas quais estaria colocado o filé... Não brinquemos com a língua, suas nuances semânticas quando da interpretação de textos, principalmente dos escritos da Bíblia.          
     
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Vou fazer uma rápida avaliação de dois conjuntos de textos que dizem conter inúmeras promessas para nós hoje. No livro de Deuteronômio capítulos vinte e oito, nos seus sessenta e oito versículos; têm os catorze primeiros versículos que são difundidos pelos defensores desta doutrina como uma espécie de pilar do compromisso compulsório que Deus teria a cumprir com todos os estejam ávidos por estas bênçãos, a partir do “maravilhoso pressuposto de você ter fé”. Não importando a sua religião ou forma de vida    que embora seja a sua religião a julgada por você perfeita; se assim for a sua pessoa não faz parte dos caçadores da benção  ─, esquecendo o que dito em Tiago 2. 19    Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem. Como tenho dito reiteradas vezes, ser a maioria dos textos bíblicos específicos, digo agora objetivamente que o capítulo vinte e oito de Deuteronômio é especifico do povo de Israel, senão examine com cuidado a redação de cada verso, na sua efetiva informação. Outra questão com relação a estas ditas promessas; se constitui ser promessa também é tudo aquilo que Deus diz que acontecerá ─ sendo que aqui, estando subordinadas às condições, não poderia também ser chamada de profecia.

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Tenho insistido na questão objetiva de entendermos a Bíblia na nossa própria língua, e estarei veementemente falando sobre isto em estudos futuros; e aqui, quanto às interpretações que fazem desse texto de Deuteronômio e de outros ─ talvez pela mania exacerbada de raiz lingüística (etimologia), não se considere de maneira efetiva a preocupação do tradutor no transmitir exatamente o que o texto quer informar. Nos dois elencos ou ditas listas de promessas de Deuteronômio vinte e oito; o do verso um ao verso catorze, as bênçãos, que os da prosperidade entendem plenamente como promessas, e o do versículo quinze ao de número sessenta e oito, as maldições, que são também, de fato, verdadeiramente, promessas, são as sessenta e oito promessas desse capítulo.

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Neste anterior parágrafo, quando chamo a atenção para questão nosso idioma é pelo fato de que parece ser preciso que o diácono Filipe esteja a todo o tempo nos perguntando (Atos 8. 30), “se” entendemos ou não o que estamos lendo. Os dois elencos de bênçãos de Deuteronômio 28, a partir o verso um e o do verso catorze, começam com a partícula “se”; que se formos recorrer ao dicionário da nossa língua, encontraremos também um elenco de significações para essa partícula; as quais estarão perfeitamente identificadas nas suas funções sintáticas dentro de cada texto, na visão semântica de cada um deles, que aqui objetivamente se identifica como conjunção subordinativa condicional, conforme o início de cada uma das listas, uma sim, a outra não, nos textos; em Deut. 28. 1 ─ Se ouvirdes atentamente a voz do Senhor teu Deus, (...). E em Deut. 28. 15 Se, porém, não ouvirdes a voz do Senhor teu Deus, (...). Vemos de maneira clara e objetiva a condição de caráter alternativo, no sentido de escolha para o conjunto de promessas, no que inclusive, dentro da visão de escolha não se define o que seria justo e bom na ótica humana, porque se de um lado obedecer a Deus é bom (Deut. 28. 1-14) e demanda coisas entendidas por nós como boas; do mesmo modo, o não obedecer é ruim (Deut. 28. 15-68); demandando no entendimento humano coisas ruins, que são boas segundo Deus e o entendimento dos que O amam, servem para a nossa correção.

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Quando falo nossa correção, no final do parágrafo anterior, talvez você me cobre o ter dito que esse texto é específico do povo de Israel; entretanto estou perfeitamente coerente com o que falei anteriormente sobre o específico, porquanto, como você poderá lembrar, tenho falado que do específico sobre Israel, cabe-nos os princípios, os ensinamentos morais e espirituais; sendo o mais importante quanto a isto, o fato destes princípios terem sido incorporados e aperfeiçoados por Jesus (sem trazer essas ditas promessas para a era da graça) e posteriormente pelos apóstolos que dele aprenderam. Objetivamente quanto a esse conjunto de ditas promessas na visão compulsória e só o que é bom, e não somente estas, mas também as outras que somariam as ditas centenas de promessas; alinham-se dentro do pressuposto de princípios à síntese quanto a isto feita por Jesus em Mateus 6. 33, onde o condicional alternativo SE, na direção do sim (Deut. 28. 1) é exatamente o buscar o reino de Deus em primeiro lugar.  Dentro do que concluí aqui; estude a história, e você constatará as desgraças, as espoliações nos seus bens e mortes violentas por que passaram os primeiros cristãos; que não tem ou terão nada a ver com a heresia desta busca frenética da prosperidade. É bom que fique bem claro que não sou sádico e de maneira alguma masoquista (o que sente prazer em sofrer), entretanto, tenho que ter a visão parecida com esta direção, que nos foi ensinada pelo Senhor Jesus no Sermão do Monte, quando disse (grafado acima, Mateus 6. 33)    Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Que remete para o fato, de estando eu ou você na condição de ser um deus e merecedor de adoração. Sentiríamos-nos satisfeitos e plenamente atendidos na adoração recebida de alguém, cujo assim fazer estivesse a partir de receber benefícios? Seríamos nós, um deus assim, que não sabe avaliar o que é realmente adoração? Se sincera ou com interesses mesquinhos. Será que somos tão utilitários e desprovidos de inteligência, a ponto de pensar que enganamos a Deus; quando o que fazemos é enganar a nós mesmos?

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E mais ainda, agora quanto à promessa mentirosa, não bíblica e nada inteligente, se trazida para hoje, do “onde eu colocar meu pé será meu ou possuirei”, cuja base bíblica seria a promessa feita ao povo judeu quanto à terra prometida, conforme Deuteronômio  1. 36 (relativo a Calebe), Josué 1. 3 (relativo a todo Israel), Josué 14. 9 (relativo a Calebe), promessa essa, obviamente, realmente, de fato, sem duvida alguma, feita aos descendentes de Abraão, conforme Gênesis 15. 18, que foi repetida em Josué 1. 3, agora com a figura׃ “onde vocês colocarem o pé”, pois se referia à terra prometida dada ao povo judeu, que ganhou mais especificidade quanto à região de Hebrom prometida a Calebe, relatada em Deuteronômio 1. 36 e Josué 14. 9; que decididamente o onde eu colocar a planta do meu pé, foram promessas específicas e específicas, e nada têm ou terão com qualquer um de nós presentemente. Permito-me, até brincar quanto a isto, pela total infantilidade desse entendimento, lhe advertindo a tomar todo o cuidado, quanto à sua casa, o seu carro e seu negócio, com aquele que diz que onde pisar possuirá. Notou que estive falando aqui exatamente do que já disse anteriormente? Motivo, massificação de assunto que considero importantíssimo e até alusão à regra de sistematização do uso de no mínimo duas citações.
 
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Finalizado as ponderações sobre essa doutrina, há coisa muitíssimo séria a ser avaliada, quanto à maior e mais terrível implicação deste entendimento; com Deus (quando de fato milagre) ou não, ou o humano com auto-ajuda, por intermédio da das ações psicossomáticas    o que mais acontece com nome de cura, e é manipulado por interesses mesquinhos dos vendilhões da fé  ─, ou ainda com outros poderes, sobrenaturais satânicos, que poderão dar uma falsa legitimação à procedência dos efeitos ou das benesses recebidas, que como temos avaliado no início deste estudo, poder estas vir de Satanás. Concluamos objetivamente, que sendo o amar as riquezas (Mamon), de fato a adoração ao Diabo (Mateus 6. 24 e Efésios 5. 5) e que de igual modo o Diabo poder curar e conceder prosperidade financeira; daí o alerta e preocupação de que a riqueza, que o está alegrando e fazendo-o amar cada vez mais esse mundo, é e será exatamente o odiar e desprezar a um (Deus) e amar e dedicar-se ao outro (Satanás), como o Senhor Jesus seriamente advertira.

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Ainda, quero chamar a sua atenção para uma possível contestação que você ou alguém possa fazer quanto à tentação do Senhor Jesus, que pelos textos, se sabe; não foi assistida por nenhum dos evangelistas, daí a quererem desacreditar ─ muitos fazem isso com textos que lhes são contrários ou lhe mudam o ensinamento como fazem com as ditas promessas e outras coisas como faziam os da época da Igreja primitiva (os obreiros fraudulentos, que já existiam), conforme II Pedro 3. 16. Entretanto considere; ainda que: eu, você ou qualquer outra pessoa tente tornar relativa a tentação de Jesus, como sendo invenção de evangelistas, ainda assim, terá invariavelmente que também concluir que o ensinamento advindo dela é ou será exatamente a exegese ou conclusão dos discípulos sobre este sério e importantíssimo assunto. Para que você não se esqueça deste estudo e até volte a lê-lo, mais à frente, precisamente no estudo O sofrimento de Jesus na cruz, voltarei a falar ligeiramente sobre a tentação de Jesus; justamente por ser muito importante do ponto de vista teológico e crucial no entendimento prático da nossa relação com Deus.

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Para concluir, consideremos um pequeno retrospecto do que estudamos juntos neste pequeno trabalho, lendo um texto de certa extensão (de Mateus 6. 24-33), mas, que marca ou nele está contido a síntese, do seu começo ao fim, o que aqui estivemos estudando até agora   Ninguém pode servir a dois senhores; porque há de odiar um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e Mamon (riquezas). Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós mais do que elas? Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura? E pelo que haveis de vestir, porque andais ansiosos? Olhai os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda sua glória se vestiu como um deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé?  Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com havemos de vestir?  Pois, a todas essas coisas os gentios procuram. Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso. Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.

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E se você ou qualquer pessoa quiser entender que o Evangelho de Jesus é o exercício da miséria   aqui nessas palavras do Senhor Jesus ou como a maioria dos adeptos do evangelho da prosperidade    na heresia do dinheiro a qualquer custo    ignorar praticamente o que Jesus diz  aqui ; ou de forma racional pensar de maneira equilibrada o que Jesus agrava na direção da ansiosa solicitude pela vida, por saber do egoísmo exacerbado de cada um de nós seres humanos; que quanto a este equilíbrio procurei explicar no decorrer deste pequeno estudo, que se traduz ou se sintetiza no versículo 33 (Mateus 6. 33, o último acima). Que traz o agravamento de Jesus para a ansiedade e preocupação com a subsistência, ajustando-se ao buscar o reino de Deus em primeiro lugar, diferente do nosso amor pelo dinheiro, que é idolatria, como diz Paulo em Efésios 5. 5    Porque sabeis bem isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.  Não se ajusta de forma perfeita a todas as essas coisas vos serão acrescentadas, que não quer dizer necessariamente ficar rico, entretanto dependo de ter o reino de Deus como prioridade. Que (o querer ficar rico a todo custo), como foi explicado até agora, pode acontecer: Por meio de um pacto com o Diabo; com a frenética busca humana com trabalho e afinco, ignorando Deus e o Diabo. Trabalhar também com afinco sem avareza; considerando que Deus existe e é Senhor, convivendo em respeito com os demais seres humanos e, os ajudando quando necessário e possível, amar e conviver com a família de forma cordial e digna, coisas estas que até o epicurismo e o estoicismo também ensinam, sem enfatizar o amor ao dinheiro. E a outra forma (que é um pouco parecida com esta), a mais difícil, que é enriquecer por ação direta de Deus; que demanda provar a Ele que faremos bom uso desta riqueza, com o complicador de isso só acontecer por vontade direta Dele; independente do nosso pedido ou de qualquer vendilhão da fé a quem você dê dízimos e ofertas em campanhas intermináveis, sem que você deseje ficar rico e muito menos que lhe peça isto, porquanto desejar ficar rico é idolatria e Deus não gosta que lhe façam este pedido. Não conseguindo você entender o que estou lhe dizendo neste estudo, que faço de coração aberto e com toda a gravidade e, em contrapartida tem preferido os exemplos que os caçadores do dinheiro alheio têm forjado para lhe enredar com textos específicos do Antigo Testamento, cujo objetivo é atrair os incautos. Cito, para que você examine no Antigo Testamento o tipo de pedido que Deus gosta que lhe seja feito, conforme I Reis 3. 7. 13 e II Crônicas 1. 7-12. E se isto soa mal e não lhe é interessante, procure outra religião que não seja o cristianismo de Jesus, o Filho de Deus. Porque com Jesus a coisa funciona assim, não seja inocente bobo dando dinheiro a espertalhões da fé que estão aí enriquecendo dia-a-dia às suas custas. Ou então seja um de fato cristão que conhece a verdade e está liberto, também procura ensinar a verdade a outros, que é amar a Deus sobre todas as coisas e a seu Filho, o Senhor Jesus, não amando o dinheiro e nem se deixando levar pelos espertos da fé.  

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Para concluir, creio que vale a pena ou é necessário que eu fale alguma coisa sobre o adjetivo (escolhidos) usado nas considerações e por Jesus no texto que serviu de base para o estudo. No original grego do Novo Testamento o adjetivo escolhido, como o seu sinônimo eleito têm no português a mesma equivalência de sinônimo, e para mostrar o seu significado semântico;  nesse e outros textos onde aparecem    que não significa o status ou condição de um predestinado absoluto, como é defendido por Calvino em trabalho sobre o assunto (os cinco pontos sobre predestinação)   que comento de maneira detalhada em estudo postado em Blog, endereço    www.iluminacaodivinaepredestinacao.blogspot.com  . Tomemos A parábola das bodas em Mateus 22. 1-14, que precisamente no versículo 14 aparece o adjetivo eleitos ou escolhidos (grego, ’εκλεκτοί), no qual, dos muitos convidados, alguns se trajaram de acordo com as bodas, na alegoria de que realmente valorizaram o evento ou tiveram consideração e amor para com o noivo, daí serem escolhidos por ele.

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O texto de Mateus 24. 24, que foi usado como referência para o estudo é o seguinte  Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que se possível fora, enganariam até os escolhidos (ou eleitos); no texto grego está ’εκλεκτούς    diferente da primeira inserção  por causa dos casos da gramática do grego quanto à função sintática  ─, como já expliquei não significa alguém extremamente especial e sim aquele que tendo de fato aceitado a Jesus como salvador; agora produz frutos, e de maneira tal que se aplica ao estudo da Palavra, e por esse motivo não pode ser enganado, como no caso dos discípulos, conforme João 15. 16    Vós não escolhestes a mim, mas eu vos escolhi (elegi) a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai (ler também  I João 5. 14) em meu nome, ele vo-lo conceda. Que não escolheram a Jesus e sim foram chamados por ele (exceto Judas), conforme João 6. 70-71  Respondeu-lhes Jesus: Não vos escolhi (elegi) a vós os doze? Contudo um de vós é diabo. Referia-se a Judas, o filho de Simão Iscariotes; porque era ele o que o havia de entregar, sendo um dos doze.   Ou, escolhidos para um trabalho específico, o de apóstolos. Como de forma semelhante, nós hoje podemos ser, não apóstolos, bispos e até semideuses como alguns estão se intitulando, mas sim,  professores e mestres (não gosto do termo discipuladores, que me soa como guru) no ensino da Palavra, os quais (nós) quando aplicados no estudo e dependentes do Espírito Santo do Senhor não são (somos)  possíveis  (passíveis) de sermos enganados.

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Ainda, como prometi no início, quando falei da questão semeadura e colheita; que os amigos de plantão do dinheiro alheio, dizem que você deve plantar dinheiro neles e depois colher nos cofres de Deus. Quando na realidade a alegoria semeadura é muito mais importante, didática e útil (por esse motivo usado amplamente por Jesus e os apóstolos); que na parábola do Semeador ganha contornos de sistematização teológica para definir o pleno estado de salvo. O registro da parábola do Semeador aparece nos evangelhos, segundo Mateus 13. 3-213, Marcos 4. 3-20 e Lucas 8. 5-15. Quem leu ou ler essa parábola viu ou verá que ela relata quatro possíveis contatos com o Evangelho de Cristo  ─ a que caiu a beira do caminho, a que caiu sobre a pedra, a que caiu entre os  espinhos e a que caiu em solo bom e fértil  ─,  e suas decorrentes conseqüências, as quais vou transcrever a explicação dada por Jesus, conforme de Lucas 8. 9-15  Perguntaram-lhe então os discípulos o que significava a parábola.  Respondeu ele: a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; mas aos outros se fala por parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam (citação de Isaías 6. 9-10). É, pois, esta a parábola: A semente é a palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são os que ouvem; mas logo vem o Diabo e tirá-lhes do coração a palavra, para que não suceda que, crendo, sejam salvos. Os que estão sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; mas estes não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, mas na hora da provação se deviam.  A parte que caiu entre os espinhos, são sufocados pelos cuidados, riquezas e deleites desta vida e não dão fruto com perfeição (ou exatamente como os milhares de irmãos que aí estão lotando as diversas igrejas em busca da dita prosperidade). Mas a que caiu na boa terra são os que, ouvindo a palavra com coração reto e bom, a retêm e dão fruto com perseverança. Ou está aqui, neste quarto caso, a definição clara e objetiva e também a conseqüente sistematização teológica de quais são os escolhidos que não podem ser enganados, como comecei explicar acima. Que tendo eu e você entendido a parábola; concluímos e constatamos que nós (eu ou você) somos aqueles que decidem em que situação ou condição queremos  estar: Se na primeira (que o Diabo vem e tira a palavra, as coisas de Deus), se na segunda (alguém que não valoriza o que é bom, a palavra), se na terceira condição ou até opção que a maioria tem preferido  amar o dinheiro e as riquezas (Mamon ou Diabo), enganando a si mesmo, quando pensam que as suas relações de adoração são com Deus, o Pai do Senhor Jesus  , ou a quarta, que é a que caracteriza o escolhido ou mais exatamente, aquele que escolheu ser escolhido por Deus, como seu fiel e amoroso adorador.

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Sendo eu plenamente racional (como você já pôde ver pela minha pesquisa profunda de filosofia e outros saberes), não poderia ser sádico, menos ainda masoquista e muito menos neófito, entretanto,  Deus é para mim plenamente Senhor sem que eu lhe exija alguma contrapartida; tanto que, depois do Salmo 24. 1 (que informa que somos propriedade de Deus e, nós sabemos o que é ser propriedade!), o meu texto bíblico favorito é a oração do profeta Habacuque 3. 1-19, que transcrevo somente os versículos 17 e 18, em função da extensão do texto  Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falte o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado; todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. Sem também esquecer com plena racionalidade que o filósofo Friedrich Nietzsche, se aqui estivesse, estaria agora gritando nos meus ouvidos que isto é total burrice da minha parte, pelo fato deste Deus não existir, nem o Diabo ou qualquer coisa que transcenda ao humano. Porém, explicando melhor a minha base de argumentação neste estudo, que foi o buscar o reino de Deus em primeiro lugar (para herdar a vida eterna), entenda, que de alguma forma isto é também uma contrapartida ou recompensa, todavia, já que falei de filosofia e outros saberes. Bom é que eu caminhe um pouco mais, e agora na direção da psicologia, que mostra os seres humanos com todas as dificuldades em tratar com expectativas quanto às coisas do mundo e principalmente com o longo tempo de um determinado status de vida; no que, a vida eterna (considerada a nossa atual condição humana) se projetaria como algo maçante e monótono (essa expectativa de vida). É aí, neste fato analisado nos textos bíblicos acima e nas explicações dadas por mim até agora; que se vislumbra algo de motivação psicológica fantástica; na qual, o que seria a contrapartida ou recompensa, na realidade, do ponto de vista da psique    o psicológico ou emocional  , perde toda sua força e, transforma-se no latente amar a Deus (ação contínua e pulsante); que não é ou será mais a recompensa da vida eterna e sim se dar a Ele, embora isso já Lhe seja devido; numa exata (não a contrapartida inócua ou o exercício do egoísmo) concordância com a verdadeira adoração ou o que realmente  representa e significa a oração do profeta Habacuque. Aleluia!   

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P. S.: Na leitura e estudo feito por você neste Blog, objetivamente na parte sobre Jesus como sendo o Bom Pastor (escrito em azul); reiteradas vezes associei os líderes que fraudam o Evangelho para ganhar dinheiro aos anticristos    do ponto de vista etimológico é exatamente assim que deve ser entendido, porquanto o termo diz anti (contra) Cristo e é obviamente isto. Entretanto, o uso dessa terminologia por mim não quer dizer de maneira alguma que eu caminhe no entender a vinda do chamado ANTICRISTO (singular, pessoa física), que é uma fantasia já milenar, trabalhada no decorrer da história por inúmeros ditos estudiosos de Escatologia numa total abordagem de ficção. Digo isto, até porque tenho um livro por editar ─ que por sua extensão (550 páginas no tamanho 21cm x 14cm) não o postarei em Blog  ─,  que trata de maneira detalhada o assunto Escatologia, no qual explico não existir a mínima possibilidade de um anticristo grandão (único) e sim anticristos, conforme I João 2. 18-19... Isto, para os que visitam os meus Blogs; será explicado (mostrado na transcrição que farei) no próximo Blog: IGREJAS MIL MEMBROS OU O EVANGELHO HORIZONTAL, porquanto as hegemonias profetizadas na Bíblia são todas de instituições e não pessoas, senão veja os sete fragmentos no endereço    www.igrejamilmembros.blogspot.com  ; no qual, a título de apelo para gerar interesse pela edição do livro, e ajudar no melhor entendimento dessa questão antes do livro ser editado; postei parte do mesmo quanto ao assunto ANTICRISTO... Visite o referido Blog!

Quiçá
ENDEREÇOS DOS DIVERSOS BLOGS

CARTA AO SENADO E A CÂMARA APELANDO QUE SEJA AVALIADO E QUIÇÁ TRANSFORMADO EM LEI ESTE
ESTATUTO, endereço   www.senadoestatutocartacamara.blogspot.com  .

             CARTA ÀS INSTITUIÇÕES E AUTORIDADES
O QUE É O PLC 122 OU A DITA LEI HOMOFÓBICA?  www.verdaderespeitoejustica.blogspot.com                        
O QUE É O PLC 122 OU A DITA LEI HOMOFÓBICA?  (sinopse do anterior)     www.sinteserespeitoejustica.blogspot.com
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O DITO CASAMENTO GAY, A ADOÇÃO E O ENSINO HOMOSSEXUAL NAS ESCOLAS
CARTA ABERTA AO EXCELENTÍSSIMO SENADOR PAULO PAIM SOBRE O PLC 122
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NÃO EXISTE, ABSOLUTAMENTE, ORIGEM GENÉTICA DO                HOMOSSEXUALISMO
ESTATUTO DA HOMOSSEXUALIDADE OU ESBOÇO DE                 SUGESTÃO À FEITURA DE LEI SOBRE O ASSUNTO
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DOUTRINA DA ILUMINAÇÃO DIVINA E PREDESTINAÇÃO ABSOLUTA VERSUS LIVRE-ARBÍTRIO     www.iluminacaodivinaepredestinacao.blogspot.ccm
IGREJA  MIL  MEMBROS  OU  O  EVANGELHO  HORIZONTAL  (+ sete fragmentos: sinopse sobre Escatologia)   www.igrejamilmembros.blogspot.com
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A NECESSÁRIA TEOLOGIA CRISTOCÊNTRICA DAS CITAÇÕES E EVENTOS DO ANTIGO TESTAMENTO E DO EVANGELHO     www.esdraseneemias.blogspot.com
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O ESPIRITISMO NA VERTENTE SEGUNDO ALLAN KARDEC
A DOUTRINA DA TRINDADE É HERESIA - - - THE DOCTRINE OF THE TRINITY IS HERESY

                                                                    

FINAL I
                                                                                                                                             
Esse é o meu segundo Blog, de uma série de muitos outros sobre vários assuntos que pretendo postar. Sendo o seguinte (o terceiro) sobre o assunto cântico espiritual, com o título Cânticos de Louvor e Adoração...        

FINAL II

Quanto ao conteúdo do Blog anterior, deste e dos futuros; no caso do uso de parte das informações dos mesmos; peço-lhe, usando a mesma força de expressão usada no Blog anterior:  Desesperadamente me dê o devido crédito de tudo o que for usado    não tão-somente em função do direito autoral, mas, para  que, por meio da sua citação, o anterior, este, e os futuros sejam divulgados por seu intermédio de maneira justa e legal. 

  
                    Jorge Vidal   Escritor Batista autodidata   
                                                          

                                                    Email  egrojladiv@yahoo.com.br