É um pequeno estudo sobre a muito difundida Doutrina
da Prosperidade, que já se tornou na principal arma de Satanás nestes últimos
dias para enredar pessoas, afastando-as do verdadeiro Evangelho, quando as
induz à avareza do querer riquezas a todo custo.
AGRADECIMENTO
a
Aproveito para agradecer de todo meu coração à forma receptiva e
carinhosa como os meus atuais agora trinta (30) Blogs de Estudos contando com
este, estão sendo visitados por milhares de pessoas no Brasil, e em mais
quarenta (40) países ─ alguns dos
Temas, mais visitados no exterior do que no Brasil ─;
e agora este, para o qual peço a mesma atenção.
Isto enseja o meu muito obrigado, e ouso ainda lhes pedir mais, que
divulguem esses meus Estudos sobre Temas (assuntos) específicos, porquanto,
como pode ser constatado nos mesmos, eles foram e são produzidos com a máxima
seriedade na direção de ser útil a todos nós seres humanos... Também lhes
informo que estou aberto às contestações sérias que visem ajudar esse
intercâmbio de idéias e conseqüentemente a todos nós como indivíduos... Também
informo que este Tema ganha presentemente a sua prioridade e necessidade de
maior e melhor avaliação ─ talvez mais didática e também e incisiva devido à
desinformação sobre este e outros assuntos ─, em função de questionamentos com
pouca fundamentação... Para ler os demais, dos atuais vinte e seis Blogs,
bastando clicar no endereço de cada um na lista transcrita abaixo para
acessá-lo.
INFORMAÇÃO
b
Ainda, vale à pena
informar de forma antecipada aos estudiosos de filosofia que possivelmente
discordarão da leitura que faço das obras de Platão nos comentários feitos
neste e outros Trabalhos ; que antes de
estribarem-se naquilo que têm aprendido sobre elas no decorrer da história
quanto à autoria atribuída a Platão, por exemplo: da “Alegoria (não mito) da
Caverna”, e outras coisas atribuídas a ele; que leiam antes, depois ou
concomitantemente o meu primeiro Blog SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO
─ clicar link do perfil do autor e depois o nome do Blog na lista que aparecerá
ou na lista constante do final deste Blog ─; no qual identifico o genialíssimo
Platão como MODERADOR CONTEMPLATIVO aquele que não emite opinião, nem modera
de forma incisiva os debates dos fóruns que criou em suas obras sobre vários
assuntos e os legou a nós, toda humanidade.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
c
Tenho ciência que ao postar o meu primeiro Blog (o
anterior a este), de fato me tornei mais um formador de opinião nesta Mídia, assim
sendo, estou me permitindo fazer aqui (neste, que é o segundo) uma jocosa
crítica contra o chamado Acordo Ortográfico; ao qual o Brasil se submeteu, como
que, pacificamente, não tendo, ironicamente, Portugal o aceite legal de
transição de quatro anos como o nosso e sim de seis anos e nem sei exatamente a
situação dos demais signatários.
d
Embora “trema” ao escrever o que segue, o fato é que
estou de volta às minhas antigas idéias (não ideias), enquanto (até 2013) a lei
me permitir, para estar tranqüilo (não tranquilo) comigo, justamente porque
quero continuar a comer pão com lingüiça (não com linguiça) e de igual modo, ser
conseqüente (não consequente) com o que entendo como correto, consistente e
efetivamente lógico, cuja mudança vejo como inconseqüente e não inconsequente.
Porque de fato a presença do trema não é simplesmente um sinal ortográfico e
sim o que faz existir um fonema (grego Φωνń, som) perfeitamente pronunciado (o
“u”), ouvido e útil quanto a sua existência no “belofono”. Também (como bons exemplos
a serem seguidos), sabe-se que não há esse tipo de acordo entre a Inglaterra e
os Estados Unidos da América do Norte, nem essa pretensa homogeneidade aqui
acordada por nós, com os países de língua portuguesa, entretanto, a língua
falada nas duas importantes nações acima citadas é o inglês embora
pareça óbvio e redundante o que estou dizendo aqui neste final de parágrafo, o
fato é, que se insinuou esta necessidade de equivalência como pressuposto para
continuarmos como língua portuguesa.
e
De igual modo, parece-me que não existe essa norma, no
conjunto chamado Reino Unido e, outro fato muito interessante é que a Alemanha
convive tranqüilamente (não tranquilamente) com uma espécie de babel de
dialetos, sendo o idioma falado na Alemanha, o alemão. Daí, como argüidor (não
arguidor), querer saber se o Acordo Ortográfico (já de fato lei no Brasil) é de
direito e de fato realidade em todos os países signatários... Vale à pena
pensar seriamente e melhor nesse negócio chamado Acordo Ortográfico até que
chegue o ano 2013.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS II
f
O título acima corresponde exatamente a algo
impossível de acontecer, como diz textualmente o Senhor Jesus em Mateus 24. 24,
referindo-se a ensinamentos enganosos que surgiriam no início da sua Igreja e continuariam
a surgir no decorrer da história dela. Isto, por meio de lideranças
fraudulentas, que por diversos interesses mesquinhos assim procederiam.
g
Neste meu segundo Blog de uma série de
muitos sobre vários assuntos que pretendo paulatinamente postar. Pondero inicialmente que, se este não for o
assunto que possa lhe interessar; creio, ser bem possível que dentre os
futuros, de alguma forma, algo venha “ao encontro” do seu interesse ou até “de
encontro” (contra) a isto que lhe interessa. Eu, na maioria das vezes, aprendo muito
mais, justamente quando sou contestado. E buscando mais ainda motivá-lo para
lê-lo, lhe informo de antemão, que o cerne ou a principal vertente desse engano
aventado aqui por mim, será exatamente na direção da questão dinheiro,
riquezas... Também aproveito para lhe
sugerir a leitura de pelo menos, mais dois (2) outros Blogs: O DÍZIMO, A BÍBLIA E A ERA DA GRAÇA, endereço ─ www.odizimoabibliaegraca.blogspot.com
, A PENA DE MORTE, JESUS
E A CRUZ ─ www.osofrimentodejesusnacruz.blogspot.com
.
.
O
QUE SE POSSÍVEL ENGANARIA ATÉ OS ESCOLHIDOS
1
Este estudo é uma massificação ou reiteração
intencional de outro pequeno estudo, intitulado O bem, o mal e os seus erros que
será um dos próximos a ser editado em Blog. Presentemente o que vemos de
maneira generalizada no meio evangélico é a frenética busca pelas chamadas
bênçãos; a qual acabou por gerar a denominação ou de fato e não de direito
(leia-se sem base cristã), a Doutrina da
Prosperidade ─ até porque ela pretende ser bíblica; quando traz para si uma
série de textos bíblicos que são específicos da era da lei e do povo judeu e
não da era da graça relacionada a nós gentios. Não havendo a legal legitimação
no texto sagrado para este entendimento como doutrina universal ou aquilo que
se aplica a todos em todo o tempo ou como diria o filósofo Immanuel Kant, ela é
a posteriori
e não a priori; demandando para
analisá-la o que ele chama de Aufklärung (esclarecimento) o pleno
exercício da razão e entendimento que é efetivamente, a maioridade do
entendimento. Como diz Paulo em Efésios 4. 13-14 deixar a meninice. A
contrapartida disto quando até postulados filosóficos (sobre os quais, ainda
voltarei a falar) apontam para o devido cuidado com certas questões importantes
como esta , é que há no Novo Testamento, advertências muito sérias quanto à
valorização ou busca desse indevido prosperar financeiramente oriundo de
ensinamentos de falsos mestres. Sendo isso tão sério quanto a essa heresia e outras que estão
presentes em muitas Denominações ditas evangélicas , que Jesus avisou
(profetizou) sobre essas deformações que aconteceriam no nosso presente tempo;
como temos visto presentemente no nosso dito universo evangélico aqui e ali Porque hão de surgir falsos cristos e
falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se
possível fora, enganariam até os escolhidos.
2
No início do Novo Testamento, precisamente à partir do
capítulo cinco do evangelho de Mateus, temos o momento de ensinamento do Senhor
Jesus, que é intitulado pelo tradutor como O
Sermão do Monte; no qual, até o
final do capítulo sete, praticamente se definem todas as expectativas de Deus
para conosco, conforme o texto das Bem-aventuranças,
e depois uma série de informações e advertências quanto ao nosso agir no
dia-a-dia; que me permite dizer, que se você está preocupado com riquezas e
prosperidade; esqueça do texto bíblico, pois agindo assim estará na contramão
da vontade de Deus e principalmente dos ensinamentos de Jesus que se contrapõem
e conflitam exatamente com esse ou
aquele apelo sedutor de Satanás, conforme Lucas 4. 6-7 e Mateus 4. 8-9 ─ Novamente o Diabo o levou a um monte muito
alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a gloria deles; e disse-lhe׃ Tudo isto te darei se prostrado me adorares.
3
Sou muito veemente, entretanto evito fazer
considerações ou emitir juízo de valor quanto às coisas sérias do ponto de
vista humano quando não disponho de argumentos sólidos, e quando se trata de
questões espirituais tenho maior cuidado ainda no estar realmente bem
fundamentado para fazê-lo.
4
O Senhor Jesus quando tentado por Satanás, como constatamos
nos textos de Lucas 4. 6-7 e Mateus 4. 8-9 o transcrito acima; no qual está
registrado Satanás ter dito que pode conceder riquezas e a dar a quem ele
quiser. Por outro lado é até senso-comum que pessoas podem fazer acordos com
Satanás ou os chamados pactos com o Diabo em função de curas para doenças,
conseguir riquezas e até parceiros amorosos.
5
O complicado e sério quanto a essas constatações, é
que o Senhor Jesus falou ostensivamente contra o amor pelas riquezas (Mateus 19
-23, Marcos 10. 23 e Lucas 18. 24), também não contestou o que o Diabo dissera
sobre o direito seu (do Diabo) para conceder riquezas, conforme os dois textos
acima, que inclusive, produz uma diferenciação objetiva, todavia, não estou
aqui desenvolvendo a doutrina da miséria, nem dizendo que Jesus tenha ensinado
assim (exatamente pelo contrário); quando disse em Lucas 6. 24-25
─ Mas ai de vós que sois ricos porque já recebestes a vossa
consolação (...), e outros textos como: Mateus 19. 23-24, Marcos 10.
24-25, Tiago 5. 1-3. Também Paulo, em I Timóteo 6. 9-11 ─ Mas os
que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na
perdição. Porque o amor ao dinheiro é
a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se
transpassaram a si mesmo com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, segue a justiça, a
piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão. O terrível quanto ao dito por Paulo nesse
texto a Timóteo é o processo ascendente da soberba e o concomitante depositar
da confiança e segurança no dinheiro que se possui, cada vez mais à medida que
ele aumenta no nosso bolso, na posse de bens e no volume da conta bancária quando digo isto, o identifico e afirmo como
regra e não exceção porque poucos dos
que enriquecem não se tornam soberbos, regra, portanto. Ainda, porque se entendo que o ser rico e o
ser belo conduzem os humanos à soberba
coisa essa presente em toda as
culturas antigas e de modo sistematizado na filosofia grega ; terrível será constatar que alguém pobre e
feio ou somente pobre ou somente feio seja soberbo, realmente isso seria o
cúmulo da indevida burrice e atestado de mau-caráter, porquanto os que têm
“falta” (como diz o filósofo Aristóteles) devem superar-se. Sendo o mais
terrível ainda quanto isto, os fatos distintos, é que, primeiro: Deus só dá ou
dará riquezas àquele que não se tornará soberbo e a usará, de alguma forma, em
benefício também do seu próximo, e o segundo caso: aquele outro que não crê em
Deus nem no Diabo, mas, não é soberbo, cujos contornos do procedimento estão
detalhadamente sendo discutidos neste estudo, estará numa situação média e
confortável (do ponto de vista humano e não espiritual), como vou explicar mais
à frente.
6
Disso se conclui de maneira
tranqüila, que preliminarmente a posição do pobre diante de Deus é melhor que a
do rico (se ele não for avarento), entretanto, isto tem um princípio e raízes
sérias, inteligentes e justas, no texto sagrado. Quando Jesus fala de forma
objetiva sobre riquezas, em Mateus 6. 33
Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas
vos serão acrescentadas; aqui ele diz, de alguma forma, ser aquele
que se torna rico pela vontade de Deus, é também aquele que teve e tem o
reino de Deus em primeiro lugar e por isto pode tornar-se rico com “as demais
coisas que lhe forem acrescentadas”. Sendo essa a condição legítima e
espiritual de enriquecer nesse mundo pela graça de Deus; todavia, entenda que
buscar o reino de Deus em primeiro lugar pressupõe amar a volta de Jesus e não
o amar a esse mundo que é exatamente ter o exacerbado desejo de tudo o que esse
mundo possa dar.
7
De alguma forma a riqueza da
impiedade (daquele de quem se herda) conseguida por alguém através de herança;
pode também se tornar santa, desde que aquele que a herdou não seja avarento;
que segundo Paulo, esse tal (sendo avarento) seria idolatra ou tem o dinheiro
como deus, Efésios 5. 5, colocando o seu amor nas riquezas ─ o
deus Mamon, vocábulo de origem semítica que personificava o amor a riqueza (dinheiro)
e não a Deus, conforme Mateus 6. 24
─ Ninguém pode servir a dois senhores; porque há de odiar um e amar o
outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a
Deus e às riquezas (grego Mαμωνας Mamon)...
Também, o termo Μαμωνας, na Grécia antiga era associado ao deus do inferno ’άδης (hades), entendido e traduzido para
Satanás no texto sagrado.
8
Na minha avaliação de causa e
efeito ou sendo mais preciso׃ digo, que a
opção pelo pior (segundo o que a Bíblia ensina) é o da maioria nós seres
humanos, pois amamos demais a esse mundo e tudo que nele há. Digo também que a
Bíblia ensina de maneira clara e grave; que enriquecer por obra e benção de
Deus é algo muito difícil ─ não porque primeiramente (como ensinam por aí) se
tenha que recorrer a um vendilhão da benção por meio de correntes e campanhas,
para que isto aconteça, e sim porque para alguém enriquecer com a benção de
Deus; o pressuposto é não estar pensando em riquezas (amar a Mamon, deus das
riquezas) e pelo contrário obedecer a Deus e buscar o seu reino em primeiro
lugar sem a preocupação de ficar rico. ─ É triste e preocupante, mas a verdade
bíblica deve ser dita, pois é muito fácil a qualquer um ser humano se tornar
rico, bastando tão-somente que ame ao Diabo (riquezas, Mamon), que pode dar
riquezas a quem ele quiser; sendo a contrapartida disto tornar-se inimigo de
Deus (porque o amor ás riquezas é idolatria). Também lhe informo (ler Salmo
73), que o Senhor nosso Deus, Pai do Senhor Jesus não perseguirá ninguém por esse
motivo. O que tem dado a muitos que se dizem crentes a motivação, satisfação e
o cada vez mais amar esse mundo, não analisando que quem ama as riquezas não é
repreendido por Deus por não ser seu filho em Cristo Jesus (Hebreus 12. 4-11),
porquanto quem é considerado seu filho passa necessariamente por repreensão e
correção quando erra.
9
Querendo você, tão-somente ficar rico, não busque isto
em Jesus; até porque não será necessário, pois não sendo Deus o Pai, mesquinho
como esses pregadores que fazem da fé negócios, lhes têm dito de maneira
sistemática; inclusive lhes infundindo medo, num flagrante descaracterizar o
que Deus é como pessoa; quando a verdade bíblica enfatiza a sua misericórdia e
juízo tardio, que só será plenamente exercido no final de todas as coisas
(juízo final). Deus não impede aquele que não o adora de prosperar e
enriquecer, quando esse trabalha; não tira a vaga no vestibular, no concurso ou
o emprego daqueles chamados por nós de ímpio; quando esse estudou e tem
capacidade, para dá-la a um servo Seu
que não estudou ou é pouco capaz, e muito menos para aquele que pensa que pode
comprá-Lo através do dinheiro dos dízimos, ofertas, correntes e campanhas dadas
aos pastores, bispos, apóstolos e semideuses espertos da fé. Ainda, considere que
o fato dos escritores do Novo Testamento terem grafado para a fala de Jesus,
ele ter dito Mamon e não pluto (grego, πλοûτον), que em português corresponde à
riqueza, como aparece em Romanos 9. 23 e outros textos. Paulo, pela conseqüência
séria dessa informação; quando escrevendo aos Efésios 5. 5, sobre os
impedimentos para herdar a vida eterna, ele colocou no elenco dos senões, o
avarento (ou avareza), ou seja, Paulo assim informa
porque entendia ser isto muito
importante , que segundo esse ensinamento de Jesus, avarento é aquele que ama
a riqueza, se tornando um idolatra
inimigo de Deus.
10
Quanto ao que informei de maneira grave no parágrafo
acima, temos, inclusive, um registro muito interessante do filósofo Friedrich
Nietzsche (1844 1900) aquele a quem todos os religiosos execram por
sua postura extremamente antropocêntrica não
admitindo ele, de maneira nenhuma, a idéia da existência de Deus, do Diabo ou
qualquer manifestação transcendente espiritual. Quando concorda com o que digo;
como está no registro transcrito a seguir possivelmente por observar e
constatar e como tenho informado, a Bíblia também o diz
, existir no mundo, parecendo até regra, os maus e os desonestos são os
que mais progridem e se sentem felizes, conforme a transcrição da sua obra Para Além do Bem e do Mal Está
fora de dúvida, todavia, o fato de os maus e infelizes serem mais favorecidos e
terem maior possibilidade de êxito na descoberta de certas partes da verdade. Isso
para não falar dos maus que são felizes, espécie que os moralistas passam em
silêncio (fingindo não perceber que assim acontece).
11
Deus e seu Filho o Senhor Jesus não perseguem, não amaldiçoam,
nem tampouco mandam gafanhotos comerem os bens daquele que não os servem com
relação a gafanhotos (numa pequena provocação), considere que na era da graça
os servos de Deus são os que comem os gafanhotos, veja Mateus 3. 4, sobre o que
João Batista comia , senão leia o Salmo
73 e até mesmo o livro do profeta Malaquias (que gostam de usar partes
isoladas), no qual o povo de Israel diz, como Asafe constatou no Salmo 73, que
Ele (Deus) não persegue o ímpio e o deixa prosperar, quando até não seria
inteligente servi-Lo se analisarmos esse interesse mesquinho pela ótica humana,
onde a real e exata diferença entre o
que serve e não serve a Deus... é...
melhor reproduzir o texto de Malaquias 3. 16-18
─ Então aqueles que temiam ao Senhor falaram uns aos outros; e o Senhor
atentou e ouviu, e um memorial foi escrito diante dele, para os que temiam ao
Senhor, e para os que lembraram do seu nome. E eles serão meus, diz o Senhor
dos exércitos, minha possessão particular naquele dia que preparei;
poupa-los-ei, como um homem poupa seu filho, que o serve. Então vereis outra
vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não
serve (isto no juízo final).
12
Esse é o final do capitulo três do livro do profeta
Malaquias, que fala de maneira objetiva e clara de juízo final e da vida eterna;
tanto que, no capítulo seguinte (o quarto e último) o profeta anuncia a vinda
do precursor de Jesus (o profeta João Batista) e fala também de coisas do fim
(Escatologia). O que estou buscando lhe informar paralelo ao específico
escatológico, que é o tema central do estudo é o que normalmente decorre da
motivação dos seres humanos, quando nobres, morais e de justiça, são
incentivados e ajudados pelo Espírito Santo, diferentemente quando mesquinhos,
avarentos, imorais e injustos, recebem toda a carga de incentivo e ajuda de
Satanás e seus demônios, tornando-se essas ações contra Deus e o seu Filho
Jesus ou literalmente atos de anticristos ─ que não será a um determinado Anticristo Grandão que está sempre por
vir, conforme expliquei no estudo
sobre as cartas de Paulo, quando falei sobre II Tessalonicenses capítulo dois,
porquanto nos foi informado por João já haver naquela época muitos anticristos. Por este motivo o texto
sagrado diz enfaticamente que as ações dos anticristos
são segundo a “eficácia de Satanás” ou de acordo com a sua vontade e ajuda;
naquela época, no decorrer da história, presentemente e até a vinda de Cristo
será este o perfil enganador sutil ─ a síntese de ser anticristo é o ensinar heresia ou ser exatamente contra Deus ─; aparentemente inofensivo e até louvado por
aqueles que não têm efetivo compromisso com as verdades do Evangelho do Senhor
Jesus.
13
Sendo concretamente coerente com o que disse no
terceiro anterior parágrafo sobre o desejo de ficar rico ─ que é o desejo frenético mais presente no
meio evangélico hoje ─; digo de o
coração aberto, com a autoridade do texto sagrado e apelando para o bom senso e
a inteligência das pessoas que venham ler este meu estudo. Deus não é mesquinho,
como esses habilidosos amantes do dinheiro alheio têm propagado por todos os
cantos, quando dizem que você deve, por meio de dízimos, ofertas, um sem número
de correntes e campanhas ─ quando exacerbam mais ainda ─, dizendo que será por intermédio deles;
dando-lhes o dinheiro das ofertas, que as pessoas serão abençoadas por Deus.
Identificando-os plenamente aqui, como de fato adoradores de Mamon (aqueles
ávidos por riquezas) e uma espécie de agentes (aqueles que te motivam a buscar
riquezas) ou literalmente adoradores de Satanás ou ainda anticristos. Tanto que, há ditas igrejas abertamente se
identificando como adoradores de Satanás, cuja oferta básica é esta
prosperidade e não se iluda pensando
que você que busca freneticamente riquezas em nome de Jesus não estaria se
reportando a Satanás como aqueles
entendendo serem eles que adoram ao Diabo e não você ─;
porque todos aqueles que têm o dinheiro, riquezas em primeiro lugar,
adoram ao Diabo, ainda que membro de uma igreja que fala no nome de Jesus.
14
Embora lhe cause surpresa, o que estou concluindo aqui
de forma objetiva nessa específica questão Mamon (Satanás) e não Deus. Estou
insistindo nisto porque sei que a maioria das pessoas e aqueles que se dizem
crentes em Jesus, mas, na realidade têm toda a sua preocupação com o “reino”
desse mundo (que jaz no Maligno; João 12. 31, João 14. 30, João 16. 11, João
17. 15 e I João 5.19) e não o reino de Deus
que Jesus diz não ser desse
mundo, conforme Lucas 17. 20 e João 18. 36. Esquecem ou não tomaram ciência
ainda, de que a linha que divide o amor a Deus em primeiro lugar e o amor ao
mundo e o que nele há, é muito tênue, causando surpresa aos não escolhidos e
até entendê-la como ambigüidade.
15
A questão é, até para trazer à mente (de novo) o que Satanás
dissera a Jesus, quando o tentara, conforme Lucas 4. 6 E disse-lhe: Dar-te-ei toda autoridade e
glória destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser.
Sendo objetivamente claro, o que Satanás diz aqui sobre o seu pleno direito de
conceder riquezas e poder a quem ele quiser como
vou reiteradas vezes insistir nessa importante questão a importância
e seriedade disto está exatamente no ter sido dito a Jesus; porque se fora
mentira Jesus o teria desmentido quanto a isto, verdade, portanto. Esta informação
é tão séria e de conseqüência teológica mais séria ainda, porque João e Paulo
reiteradas vezes denominaram Satanás de “o príncipe deste mundo”, inclusive,
atribuindo, algumas dessas inserções a falas do Senhor Jesus. Outro fato sério,
interessante do ponto de vista teológico e conclusivo quanto a esta questão de
Satanás poder decidir tudo sobre riquezas e poder neste mundo
quando Deus não impede ou diz não
, é que além dele (Satanás) ser ostensivamente chamado no texto sagrado
de príncipe deste mundo; Paulo, que é o
teólogo por excelência no Novo Testamento, buscou deixar esta questão
plenamente entendida quanto a sua gravidade, quando literalmente chama Satanás
de Deus deste século, conforme II
Coríntios 4. 4 nos
quais o “deus deste século” (grego, ‛ο θεóς τοû αỉώνος) cegou os entendimentos dos incrédulos, para
que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a
imagem de Deus. Ainda, a questão teológica séria com relação a esse texto,
é o fato, de que embora o tradutor possivelmente querendo tornar o texto mais
didático , usou para a primeira inserção do substantivo Deus (o Deus deste
século, que corresponde a Satanás); o grafá-lo com letra inicial minúscula,
entretanto, no original grego o Deus para identificar Satanás está com a mesma
grafia usada para Deus, o Pai, e como está neste versículo; no qual a
referência a Satanás é exatamente igual à referência ao verdadeiro Deus. Disto resultaria (perdoe o
coloquial) a pergunta que não quer calar, que entendo, deve ser plenamente
respondida.
16
Há, de fato, a perfeita conexão de todas as inserções
sobre o direito de Satanás, quando se lhe atribui o mundo jazer nele, ser ele o
príncipe deste mundo e, o Deus deste século (semanticamente, mundo), como está
neste texto II Coríntios 4. 4, como os textos de Mateus 4. 8-9 e Lucas 4. 6
(transcrito acima), logo ou considerando as inserções; do direito dado a ele,
registrado em Lucas 4. 6, as diversas inserções que lhe atribuem o decorrente
direito de ser chamado de príncipe deste mundo e a contundente informação de
Paulo (o teólogo que aprendeu diretamente com Jesus por revelação, conforme
Gálatas 1. 11-12), quando diz ser Satanás o Deus (grego, θεóς), deste século (mundo)
e de maneira objetiva grafou (escreveu) o substantivo Deus da mesma forma que
para Deus (o Pai), mostrando que de fato Satanás é o Deus deste mundo ou é
aquele que tem o controle de todas as riquezas e prazeres neste planeta onde
vivemos não estando eu dizendo com isto, que Deus, o
Senhor de todas as coisas, não seja exatamente o verdadeiro Deus e proprietário
até do próprio Satanás , entretanto, tendo Deus, o Pai entregado a administração das coisas deste
mundo a Satanás, Ele (Deus, o Pai) só age para impedir aquilo que Satanás faz
fora do lhe fora permitido. Sendo que, a coerência de Paulo neste pormenor, o
fez não reproduzir em nenhum dos seus escritos benesses compulsórias que teriam
os cristãos neste mundo e (que seria mentira), pelo contrário, reproduziu sim,
a macro e importantíssima promessa imediata (porquanto o texto está no pretérito),
quando diz isto em Efésios 1. 3 Bendito
seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas
as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. Que se
conflita de maneira clara e contundente com a heresia da frenética busca da
prosperidade financeira aqui neste mundo, ensinada pelos que fraudam o
Evangelho.
17
Estando você, ávido e obstinadamente preocupado
buscando as riquezas ─ agindo exatamente ao contrário ao que Jesus ensina em
Mateus 6. 33 ─, saiba que Deus não fará
nada absolutamente nada contra, se você o fizer ignorando totalmente que Ele
existe, não dando dinheiro a nenhuma igreja com medo do devorador, que os seus líderes
usam para amedrontá-lo; nada acontecerá contigo, porque Deus não é mesquinho
semelhante a nós e sim misericordioso como o Senhor Jesus explica sobre Ele, o
Pai:
Para que vos torneis filhos de
fosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o sol sobre os maus e os
bons, e faz chover sobre justos e injustos. Não seja hipócrita e pouco
inteligente se unindo a essa ou aquela igreja de líderes mentirosos e que estão
tão-somente interessados no teu dinheiro; seja inteligente e sincero, ainda que
só esteja interessado no prosperar, pois Deus se agrada disso (da sinceridade) e
ao seu tempo o Espírito Santo lhe fará entender a diferença entre o que é amar
ao mundo e o que no mundo há (I João 2. 15) ou amar verdadeiramente a Deus e a
seu Filho Jesus para herdar a vida eterna. Ainda, para que possa ficar bem
entendido o quanto é mentiroso o apresentar Deus como mesquinho e perseguidor;
analisemos mais um Salmo, o de número um, que nos seus quatro primeiros
versículos o salmista informa o quão maravilhoso é amar a Deus e fazer a sua
vontade e de maneira coerente também informa nos versículos 5 e 6, que Deus
conhece o caminho dos ímpios, que no final será o de não herdar a vida eterna,
como aqueles que o amam e aguardam a volta do seu Filho, Jesus. Em síntese são
esses os princípios ensinados no Salmo primeiro, inclusive, se você ler com
atenção esse Salmo, verá que o versículo três, antecipa de forma profética o
ensinamento de Jesus, “como que”, todas as demais coisas vos serão
acrescentadas princípios, portanto!
18
Entenda com que seriedade e responsabilidade eu estou
dizendo essas coisas. Até porque sei perfeitamente do poder e influência dessas
lideranças fraudulentas e do grande número de pessoas que os seguem, que
possivelmente me hostilizarão pelo que estou dizendo, não visitarão esse meu
Blog e aconselharão os seus seguidores a fazer o mesmo; só que não estou ávido
de popularidade e muito menos condescender com o que é contra o Evangelho do
Senhor Jesus, e continuo dizendo. Que esses líderes de hoje, como aqueles do
tempo de João e dos demais apóstolos, como diz Paulo em I Timóteo 6. 3-10
mentem de maneira astuta para tirar o pouco dinheiro que é o que a maioria das
pessoas têm, quando via Mídia lhes apresentam um universo de milhares de
pessoas que estão dando dinheiro; um ou outro que testemunha ter enriquecido
pela cartilha deles ─ que receberiam de imediato o “ai de vos ricos!” Porque aquele que
enriquece na avidez do amor ao dinheiro, adora não a Deus e a seu Filho o
Senhor Jesus, e sim a Satanás (Mamon o deus da riqueza).
19
Há nos três evangelhos
sinópticos, Mateus 19. 16-25, Marcos 10. 17-26 e Lucas 18. 18-25, que já citei
acima, a informação do diálogo do Senhor Jesus com o “jovem chamado rico”, que
reproduzirei as partes mais pertinentes ao que quero trabalhar no momento,
conforme os relatos de Lucas 18. 18-25 ─ E
perguntou-lhe um dos principais: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a
vida eterna? (...). Quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma
coisa; vende tudo quanto tens e reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no
céu; e vem, segue-me. (...)! Pois é mais fácil um camelo passar pelo fundo
de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.
20
É triste se constatar que esses
textos que falam de maneira clara contra o amor a riqueza, que é exatamente amor ao Diabo (Mamon) e a sua conseqüente
vinculação com o impedimento para a salvação, não seja efetivamente ensinado
quanto se faz menção a eles; que às vezes se valoriza indevidamente a ajuda aos
pobres (não que não se deva ajudar os pobres), que seria a salvação pelas
obras, não sendo esse ensinamento que Jesus buscou trazer aqui, e sim
exatamente, que o não amar as riquezas é uma questão sine qua non para salvação, cujo pressuposto é o amor a Deus e ao
seu Filho o Senhor Jesus aceitando-o como Salvador, porquanto o amor às
riquezas constitui-se exatamente em amor ao Diabo e o conseqüente ódio a Deus e
a Jesus, seu Filho. Creio que ficou plenamente entendido, que quando Jesus
manda que o jovem rico doe toda a sua fortuna aos pobres; isso significou o
estar dizendo: separa-te das riquezas que é o teu ídolo (Mamon) ou de fato o
Diabo, fazendo-o de maneira justa e proveitosa, dando-a aos pobres (notem que
Jesus não mandou que ele entregasse o fruto da venda dos seus bens aos
sacerdotes, como alguns gostariam).
21
Buscando entender melhor o que
(ou como ou por que) é de fato abominável para Deus e seu Filho, o Senhor Jesus,
o amor pelo dinheiro, que é a coisa mais presente hoje no meio dito evangélico.
A preocupação básica da multidão que seguia a Jesus era a da busca pela cura
para suas enfermidades e o pão dos milagres. Tanto que ele diz, conforme João 6.
26-27 ─ Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que me buscais
não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes.
Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a
vida eterna, qual o Filho do homem vos dará, pois neste, Deus, o Pai, imprimiu
o seu selo. Lembro-me também, que Jesus dissera no Sermão do Monte (Mateus 5. 11-12) Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque é deles o
reino dos céus. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos
céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós. Nesse
binômio: o que se buscava antes e o que se busca hoje e, as conseqüências para
aquele que aceita Jesus como salvador; vê-se a clara deturpação do Evangelho;
quando as pessoas não crentes e ditas crentes buscam não somente a cura de suas
enfermidades, mas também, bens materiais e principalmente muito dinheiro.
Perceberam? Os que seguiam a Jesus no passado não tinham essa exacerbada
ganância por riquezas presente hoje no meio dito evangélico, e em contrapartida
estavam conscientes que iriam sofrer por amor a Deus e a seu Filho Jesus. Sendo
essa a trajetória da maioria dos cristãos do passado; senão estude com carinho
a História da Igreja no decorrer dos tempos,
principalmente no período dos dez imperadores que a perseguiram e na Alta e
Baixa Idade Média. Para entender o que é realmente ser cristão. E o quanto é
importante para Deus, o Pai e o Senhor Jesus, que conheçamos o verdadeiro
Evangelho, e o pratiquemos independente do que Deus queira nos dar. E quanto a
isso não inventemos promessas que foram feitas aos judeus no passado, buscando
criar motivação para uma fé que não temos ou se achamos que temos, ela será
falsa, por estar apoiada em pressupostos de interesses mesquinhos, sem nenhum
valor para Deus.
22
Entendam também, que não estou
dizendo que o cristão não deva estudar (pelo contrário) para crescimento intelectual
e profissional, que não deva empreender negócios e caminhar numa vida laboriosa,
digna e de tranqüilidade econômica; pelo fato, de que sendo isto perfeitamente ajustado
ao “buscar o reino de Deus em primeiro lugar”
─ que é o sentimento e atitude correta de um verdadeiro cristão ─; faz
desaparecer o Mamon nas proposições e ações na vida deste e daquele que assim
age, podendo “todas as demais coisas lhes serem acrescentadas”.
23
É possível que alguém (talvez
você), diga que o construído aqui por mim é confuso, ambíguo e até difícil de
entender. Daí, quero agora falar objetivamente aos letrados em várias áreas do
saber principalmente da filosofia, que sempre traz, de alguma forma
conjeturas e formulações que ajudam na avaliação lógica, como prometi no início
, e nesta da filosofia, para os que conhecem
os pré-socráticos, a tríade Sócrates, Platão, Aristóteles e os pós-socráticos.
E aqui na ponta, bem mais próximo de nós, os filósofos Immanuel Kant (1724-1804)
e Georg Wilhem Friedrich Hegel (1770-1831) sobre os quais são ditas mais ou
menos as mesmas coisas, pois, muitos os estudam e poucos os entendem (a
maioria) e alguns os vêem até como ambíguos. Nisso entendam, que a ambigüidade
que você (letrado) possa estar vendo no que falei sobre o Evangelho de Jesus
nessa questão buscar o reino de Deus em primeiro lugar; tenha plena ciência de
que as pessoas humildes não vêem ambigüidade nesse entender como Jesus agradeceu ao Pai por esse
entendimento, conforme Mateus 11. 25 Naquele
tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque ocultastes essas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos
pequeninos. Juntando agora o que você possa entender como ambigüidade da
minha parte que é o básico princípio
do transcendente reino de Deus em oposição ao amor ao mundo e o que no mundo há
, com o que muitos podem ter entendido
até hoje como ambigüidade de Kant, no seu a
priori e de Hegel, no seu absoluto
e, havendo interesse maior nessa direção, lembremo-nos também da ética em
Aristóteles (384-322.a.C.) na qual fala o que é mostrado por ele, de forma
bastante didática, quando trabalha esse assunto (a ética) e suas conseqüências,
e de forma objetiva quanto ao lidar ou exatamente considerar o amor ao dinheiro
(avareza), na sua obra Ética a Nicômado,
diz Ao contrário, a avareza é ao mesmo tempo incurável (pois considera-se
que a idade e as diversas manifestações da decrepitude tornam os homens
avarentos) e mais inerente à natureza humana do que a prodigalidade, pois a
maioria dos homens gosta mais de ganhar dinheiro do que dá-lo, e esse vício é
também muito difundido e se apresenta sob diversas formas, visto que parece
haver muitas espécies de avareza. (...) um enfrenta os maiores perigos por amor ao
produto do roubo, enquanto o outro tira dinheiro dos seus amigos, aos quais,
devia, em vez disso, dar. Os dois, então, como de bom grado auferem ganhos
de fontes erradas, são sórdidos amantes do ganho, portanto todas essas formas
de tomar incluem-se no vício da avareza... Voltando a Hegel e Kant,
quanto ao que é fundamental, e também, até porque, o reino de
Deus é sumamente transcendente e espiritual; transcendendo, portanto em
importância quanto a tudo embora caminhe na mesma analogia (filosofia) dos
postulados filosóficos do absoluto
de Hegel e do a priori de Kant
, isto, na sua plena, verdadeira e
natural máxima de universalidade, o que Jesus ensina como princípio básico é universal,
obviamente, porquanto a relação com Deus tem que ser o
absoluto de Hegel ou o a priori de
Kant. Creio valer a pena traçar um paralelo entre estas universalidades e citar
Kant; no que nos adverte quanto a nossa ingenuidade e o deixar-nos levar por
líderes inescrupulosos; quando critica a nossa passividade em se deixar levar pelos outros, na sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes,
na qual aparece o seu Aufklärung Esclarecimento
(Aufklärung) significa a saída do homem da sua menoridade, da qual o culpado é
ele próprio. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem
a direção de outro indivíduo (como Pedro reclama em I Pedro 2. 2 e
Paulo em I Coríntios 3. 2 e Hebreus 5. 12-13). O homem é o próprio culpado
dessa menoridade se a sua causa não estiver na ausência de entendimento, mas na
ausência de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem.
Infelizmente a grande maioria de nós, que nos postamos como esclarecidos
servos do Senhor Jesus; estamos nesta menoridade kantiana ou de forma objetiva,
na fase do leitinho como reclamam os apóstolos Pedro e Paulo dos quais possivelmente
Kant “bebeu” esse ensinamento ─, quando
nos deixamos conduzir pelos mercenários da fé, os quais estão aí na Mídia sistematicamente
vendendo ilusão e pedindo dinheiro a nós, os inocentes úteis.
24
Também, o didático e comparativo,
como o Senhor Jesus fez usando as parábolas, que ainda continuam (por esse
motivo ele as usou) com toda sua força didática e de facilitação para o melhor
entendimento. A partir dessa lógica ponderação; estou, convidando você, leitor,
a uma determinada comparação que, inclusive, vez outra, nos remete para “nos
colocarmos no lugar do outro” para a partir daí entendermos com mais
facilidade o ensinamento proposto aqui por mim numa elementar comparação.
25
O que estou de forma objetiva
dizendo e propondo, é que façamos num dado momento a comparação entre nós e
Deus, ou nos coloquemos no lugar Dele; quando pressupomos e exercemos a atitude
de considerá-Lo, pura e simplesmente como nosso ente provedor de todas as
coisas. Na comparação de nos colocarmos na condição de sermos nós Deus, isto
fatalmente nos remeterá para a conclusão de que sendo eu (ou você) Deus
aquele que tem o pleno direito sobre todos os seres humanos, os anjos
fiéis e também os demônios. Será que eu (ou você) aceitaria a leviana abordagem
de ditos crentes fiéis que dizem gostar deste Deus (que seria eu ou você)
porque entendem prioritariamente que Ele, este Deus que
seríamos nós , é por deveras bonzinho e
pronto a atendê-los imediatamente em todos os seus desejos? Será que você (ou
eu) veria com bons olhos e aceitaria esse tipo de relacionamento entenda,
que guardada as devidas proporções. Deus (é fácil e elementar concluir assim) certamente
não gosta nem aceita esse tipo de relacionamento, que nesta comparação
concluímos e temos ciência que não, porquanto nos colocamos no lugar Dele (eu,
nem você aceitaríamos); que no Antigo Testamento nos manda amá-Lo (primeiro
mandamento) de toda a nossa força e de todo o nosso entendimento, sem nenhuma
contrapartida. E no Novo Testamento nos manda, conforme Mateus 6. 33 “buscar o seu reino em primeiro lugar”. A
essa comparação agregue a conjectura do como você (ou eu) se sentiria, do ponto
de vista do amor e da adoração, quando aqueles seus ditos adoradores; têm o
pressuposto de amá-lo e adorá-lo porque receberão riquezas e toda sorte de
bênçãos? Receberia você (ou eu), com alegria e compreenderia pessoas com esse
perfil de intenções utilitaristas mesquinhas?
26
O sério e ruim, quanto a esse
posicionamento (da maioria dos ditos crentes de hoje) é que temos na Mídia e em
vários lugares (igrejas) ensinamentos que colidem com essa didática conclusão.
E um dado interessante quanto a isto é que nesta mesma Mídia (na TV) há um importante
pastor, dentre outros que é uma espécie de Ícone evangélico, o qual respeito tão-somente
pela sua capacidade intelectual que é aceito e seguido por crentes de
inúmeras denominações ; quando nesta sua projeção e aceitação, tem feito em
suas mensagens o uso indevido do que ele
chama de “lei da semeadura e colheita” (como muitos outros também fazem);
quando, de fato, essa pretensa lei existiria exatamente não
em II Coríntios capítulo nove que vou explicar com detalhes o porquê
não , e sim, no que fazemos em toda a nossa
vida.
27
Tanto que, por todo o tempo do
seu ministério o Senhor Jesus associou a colheita ao juízo final, conforme
Mateus 9. 35-37, Mateus 13. 1-30 (as parábolas do semeador e do joio, que
também estão presentes em Marcos e Lucas), Marcos 4. 26-29 (a parábola da
semente), João 4. 31-42 (A ceifa e os ceifeiros), em Apocalipse 14. 14-20 (A
ceifa e vindima). E se devemos valorar essa idéia de semeadura e colheita como
lei, isto, esta lei, teria os contornos que Jesus lhe dera, e os apóstolos
seguiram, inclusive Paulo, que a sistematizou exatamente nesta outra direção,
que não é a deste pastor, quando escreveu aos Gálatas 6. 7-8 Não
vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear,
isso também ceifará. Porque quem semeia na sua carne ceifará
corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida
eterna. E não em II Coríntios
capítulo nove (já citado acima), no qual, semeadura e colheita têm uma
aplicação didática diferente; que nos remete para ele
próprio que ostensivamente diz na Mídia: “texto fora do contexto é pretexto
para heresia”; porque o texto em apreço é sobre beneficência ou ajuda aos irmãos pobres,
senão vejamos: No versículo nove (deste capítulo nove de II Coríntios), Paulo
faz referência ou transcreve parte do Salmo 112. 9 (II Coríntios 9. 9) Espalhou, deu aos necessitados; a sua
justiça subsiste para sempre; o seu poder será exaltado em honra. No
seguimento também Isaías 55. 10 Porque,
assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a
terra, e fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que
come. Na mesma idéia e entendimento de Paulo sobre o assunto, Oséias 10.
12 Semeai para vós em justiça, colhei segundo a misericórdia; lavrai o
campo alqueivado (fértil, preservado em toda a sua força, para o novo
plantio); porque é tempo de buscar ao
Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós. Ainda, o Salmo 126. 5-6 (que foi escrito
na volta do povo judeu do cativeiro babilônico)
Os que semeiam com lágrimas, com cânticos de jubilo cegarão. Aquele que
vai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de jubilo
trazendo consigo os molhos. É essa a
visão e entendimento de Paulo sobre semeadura e colheita; que não tem nada a
ver com o vou dar uma boa quantia em dinheiro a este “procurador de Deus”
(semeadura) e tenho certeza que Deus vai me dar muitas vezes mais do que eu dei
(colheita), quando isso é na verdade a dita Doutrina da Prosperidade; sofismada
de forma leviana ou mais precisamente uma espécie de cassino, onde jogamos uma
determinada quantia na expectativa de ganhar muito mais, entretanto, seja
bereano (aquele que quer realmente saber a verdade, Atos 17. 11-12) e constate
que Paulo em momento algum caminhou nessa direção de entendimento. Veja os
textos de suas epístolas que aparecerão no decorrer do estudo, e leia novamente
o que ele diz objetivamente sobre bênçãos em Efésios 1. 3.
28
Ainda, sobre semeadura como
alegoria totalmente diferente de riquezas, em I Coríntios 15. 36-37 (falando
sobre ressurreição), ele diz Insensato! O que tu semeias não é
vivificado, se primeiro não morrer. E, quando semeias, não semeias o corpo que
há de nascer, mas o simples grão, como o de trigo, ou o de outra qualquer
semente. Por favor, não tentem colocar na boca de Paulo nada absolutamente
nada que se relacione com a Doutrina da Prosperidade. Buscando ser o mais
abrangente possível, ou não tão-somente isto; porquanto creio que você pode
melhorar e dar maior abrangência a esse estudo na direção do que é
verdadeiramente bíblico. Também dizer
não ter eu exatamente o interesse de denegrir o que este importante
pastor tem feito via Mídia ─ porque alguma coisa do dito por ele se aproveita
─, entretanto é fato ele sofismar de maneira lamentável o seu alinhamento com a
Doutrina da Prosperidade (com a qual diz não concordar); e outra coisa a
qual pode ser o seu estilo de pregar, já aceito por aqueles que o seguem , que consiste no uso indevido de excessiva
ironia e do jocoso despropositado, inclusive, com linguajar chulo, inconveniente
ao púlpito de qualquer líder cristão. Não cai bem a alguém que é uma espécie de
referencial evangélico; que pela sua reconhecida capacidade intelectual poderia
ser muito mais útil ao Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo, principalmente
nesta questão, que é hoje o nicho de maior atuação de Satanás, esta dita
doutrina, que é a comercialização da fé. Por este motivo o Senhor Jesus teve
como preocupação desde o início do seu ministério o contestar isto, que ele
sabia que se constituiria na poderosa arma de Satanás nos últimos tempos;
quando compara os lírios do campo a Salomão em toda a sua riqueza e glória e neste
mesmo texto de Mateus 6. 24-33, que será transcrito no todo mais frente, no
versículo 26 ele usa a semeadura e a colheita, mais uma vez, totalmente
diferente do como o defensor dessa pretensa lei as vê Olhai
para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em
celeiros; e vosso pai celestial as alimenta.
29
Reiterando, essa questão
semeadura e colheita é coisa de suma importância no texto sagrado como
já vimos, sem a mínima possibilidade de associá-las à heresia da Doutrina da
Prosperidade , a qual é a alegoria básica do Evangelho:
semeadura (a pregação, boas novas) e a ceifa, colheita (o juízo final); ainda,
pela abrangência dessa alegoria, temos na parábola do Semeador (que aparece nos
três sinópticos), a qual ou sobre a qual os teólogos sérios deveriam se deter
de forma aprofundada, por ser esta parábola, a síntese de todo o plano de Deus
para a humanidade e suas conseqüências, os parâmetros ou explicação de como em
nós é semeada a Palavra e como frutificamos para o dia da colheita; que farei
(a explicação) no final do estudo, junto com o também explicar quem são os
escolhidos (ou eleitos) que fazem parte do título do estudo.
30
Vou informar ainda mais nesta
direção (a teológica e não a filosófica), e tenho a quase certeza que isto posso
lhe causar surpresa e até escândalo (possivelmente pela imaturidade ou nossa menoridade
espiritual). Após a queda dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, acontecera a
efetiva separação entre Deus e nós os seres humanos, que Paulo posteriormente veio
explicar em Romanos 5. 12 ─ Portanto, assim como por um homem entrou o
pecado no mundo, pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos
homens, porquanto todos pecaram. O apóstolo João, na sua primeira epístola
5. 19, registrou para os que aceitam a Jesus como salvador ─ Sabemos
que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno. O seguimento destas
ponderações mostra de maneira objetiva o que disse anteriormente sobre os
poderes e direitos de Satanás, que são permitidos por Deus, que os tem e terá
até o juízo final. Daí dizer a você que é pastor ou alguém que irá se formar
como tal, também os que encaram com seriedade o estudo bíblico. Entendamos
que a realidade da nossa existência é a de sermos nós os troféus disputados
por Deus e Satanás. Só que no caso de Deus, o será para aquisição da vida
eterna e diferentemente no caso de Satanás, o será para a condenação. É sério
isto ─ e é com toda gravidade falo sobre essa questão, pois o maligno, de
alguma forma, cobrou de Deus o direito de tentar convencer e impedir a
obediência e a conseqüente salvação da raça humana; infelizmente conseguiu de
Deus ─
até porque é isto que definirá o que queremos fazer com o nosso livre
arbítrio. Nisto conseguiu o direito (dado por Deus) de continuar “infernizando”
a vida de todos nós até o dia do juízo final. Não estranhe nem se escandalize,
porquanto é isto que o estudo sério da Bíblia infere. Por estes motivos não
podemos dizer a qualquer demônio: morra em nome de Jesus! Pelo contrário, somente,
saia em nome de Jesus! No que, Satanás já tendo sido derrotado (sua condenação
já está definida), nos quer tão-somente, para com a nossa desgraça atingir a
Deus em não nos ter como seus adoradores, pois os que seguirem a Satanás,
também com ele serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20. 7-10). Pensemos
agora na maneira carinhosa; no interesse real e amoroso de Deus em nos ter como
servos e adoradores para eternamente vivermos junto a ele e seu Filho Jesus.
Também tenhamos a plena consciência, de que somos os reais objetos da vitória
final de Deus o Pai e seu Filho o Senhor Jesus. Que será consolidada na nossa
verdadeira aceitação de Cristo como salvador; para estarmos presentes no lugar
e lado certo naquele grande dia para sermos os futuros anjos de Deus.
31
Agora objetivamente quanto às
riquezas, e quem pode concedê-las ─ Em primeiro lugar considere, não o que se diz
o texto de Ageu 2. 8 (520 a.C.), que é usado de forma indevida por pastores,
crentes e diversas pessoas que amam o dinheiro; quando dizem reiteradas vezes,
que o Senhor é o dono da prata e do ouro, no ávido e idolatra desejo de
conseguir essa prata e esse ouro. Indevidamente, pois esse texto está associado
à construção ou reedificação do segundo templo, no qual momento esses metais
preciosos foram usados na sua ornamentação; tendo sido ele re-inaugurado em 515
a.C., no então reinado de Dario o medo-persa (Esdras 6. 12).
32
Com isto se esquecem da riqueza
maior, que também se refere à propriedade de Deus, que segundo Deuteronômio 10.
14 e o Salmo 24. 1 ─ Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o
mundo e aqueles que nele habitam; no qual se conclui ser Deus o dono,
inclusive, dos anjos fieis, dos
anjos rebeldes (os demônios) e do próprio Satanás. Por este motivo, estou
chamando a atenção na contraposição destes dois textos versus o que é propriedade de Deus no seu sentido ótimo; se
consolida em que o espiritual mostra e define o estar interessado na prata e no
ouro, que Deus possa nos dar, ser uma atitude, nada inteligente, até insana e
carnal; sendo por isto reprovada por Jesus. A contrapartida disto é que o claro
e prazeroso entendimento de que somos propriedade de Deus (sendo redundante, e
repetitivo) ─ causa o gostoso prazer; não o da afirmação abjeta e profana׃ “Não sou dono do mundo, mas sou filho do
dono”, e sim׃ Não sou rico, mas, entretanto, porém,
todavia; sou feliz, porquanto, visto que; sou, portanto,
verdadeiramente parte dos bens pertencentes a Deus.
33
No concluir sobre essa perigosa Doutrina da
Prosperidade; entendamos que toda a base desse entendimento; ou melhor,
heresia, se fundamenta a partir de textos do Antigo Testamento ─ que na sua
totalidade são específicos do povo de Israel
─; sendo que alguns se tornam universais tão-somente por meio dos
princípios éticos intrínsecos deles, em vista disso, esta irresponsável
afirmação de que temos no texto sagrado centenas de promessas a nosso favor é
deveras improcedente (heresia) e fere a pureza do ensinamento bíblico do Senhor
Jesus.
34
Por este motivo, quando afirmo
que basicamente todos os textos Antigo Testamento são específicos, inclusive as
profecias, que são específicas de cada evento, do ator ou da data que essa ou
aquela profecia se cumpre; não estou sendo radical, ou se estou assim fazendo
nesta conclusão, é porque o texto sagrado me autoriza a assim agir; senão
analisemos o que o Novo Testamento nos mostra nessa direção.
35
Agora procurarei mostrar o quanto
é improcedente o uso desses vários textos do Antigo Testamento ─ como dizem, as
centenas de promessas para nós hoje ─;
sendo que, o mais lamentável ainda é o fato de muitos pastores e teólogos, no
pretenso conhecimento dessas promessas, as analisa exatamente como estão no
texto sagrado sem indagar se essa ou aquela promessa refere-se somente àquele
povo e aquele momento ou se pode passar para nós hoje ou efetivamente são
universais quanto à cronologia, evento e ator.
36
Quando falo desse pretenso
conhecimento dos que identificam com vigentes essas ditas promessas antigas e
específicas; com esse tom de reprovação; a pertinência quanto ao reprovar isto
está exatamente, não no tão-somente não verem o pleno entendimento da
transitoriedade daquele período; e sim, porque vejo junto a esta defesa das
indevidas promessas, por parte de muitos; algum tipo de interesse mesquinho, e
o também uso indevido de procedimentos que já são passados, com o objetivo de
tornar as pessoas receptivas a lhes dar dinheiro por meio de dízimos e ofertas
através de intermináveis campanhas.
37
Decididamente não vou exercer
aqui neste estudo o achismo ─ até porque não é esta a minha forma de
fazê-lo, e sim, o de me munir dos escritores do Novo Testamento; para que eles
o façam ─ com todo o direito exclusivo que lhes coube
de interpretar de maneira definitiva as verdades bíblicas do Antigo Testamento.
Porque o que vale como conclusão e sistematização do que foi dito no Antigo
Testamento é somente aquilo que Jesus e os escritores do Novo Testamento
definiram como interpretação correta e validação posterior; ou seja, o que eles
de lá não trouxeram, lá tem que ficar na sua especificidade nas suas
conseqüências físicas, temporais e doutrinárias.
38
Se você está observando, estou de
alguma forma voltando ao assunto como interpretar os textos bíblicos; que já
fiz de maneira mais técnica ou teológica, no estudo Questões Hermenêuticas II, quando citei alguns fatos e profecias ─ que
são exatamente todas elas específicas quanto à cronologia, evento, ator e
conseqüências, como também o é a grande maioria das ditas promessas.
39
Primeiramente vou caminhar nos procedimentos
ou manobras, que indevidamente são praticados por a quase totalidade das
igrejas evangélicas (por herança teológica que não foram resolvidas na Reforma).
A proposta dessa evolução nesse estudo é
─ como já disse
anteriormente ─, a de constatar a
legitimação e explicação correta do que está escrito no Antigo Testamento por
meio da definitiva conclusão registrada pelos escritores do Novo Testamento.
Sendo isso tão elementar e fácil de constatar, que só levando em conta o
evangelho de Mateus, nos ensinamentos do Senhor Jesus no Sermão do Monte, se elucida praticamente quase tudo o que é já
passado (especifico deles) no Antigo Testamento.
40
Fico pensado, como pode alguém
que estudou Teologia; falar em combater os inimigos, inclusive, pedindo a Deus
que mande legiões de anjos contra esses e aqueles inimigos ─ que o cristão não
pode considerar assim ─; ou os próprios,
indevidamente darem ordem aos anjos usando textos do Antigo Testamento, como o Salmo
23 na sua totalidade, no qual, no versículo cinco, não teve ou tem mais nada a
ver com nenhum de nós a partir do início do ministério do Senhor Jesus, sendo
isso muito claro em Mateus 5. 43-45 ─ Ouvistes o que foi dito: Amarás ao teu
próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai vossos inimigos,
e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos de vosso Pai
que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre os maus e bons, e faz
chover sobre justos e injustos. Também em Lucas 6. 17-49 é repetido parte
do Sermão do Monte, que entre outras coisas importantes fala que os que
professam o seu nome, não podem ter qualquer motivação bélica contra quem quer
que seja, como Paulo explica com detalhes em Efésios 6. 12.
41
Com relação ao que falei sobre os
anjos, e o pretenso direito de destacá-los para missões contra inimigos ou
qualquer outro tipo de ação é indevido, senão vejamos como aconteceu com Pedro
no início da Igreja com relação a isto, conforme Atos 12. 4-11, que Lucas
registrou de maneira muito clara a ação de um anjo. Que é bem claro, que essa
ação foi por determinação de Deus e não de Pedro, e o anjo não matou nenhum dos
soldados que guardavam o cárcere ─ que nada viram, pois a libertação foi
milagrosa e totalmente envolvida em procedimentos de paz; como são todas as
coisas da parte de Deus a partir do ministério de Jesus até o dia do juízo
final. O agir bélico por parte de Deus no socorro dos seus servos foi coisa do
antes de Jesus, como também o prosperar financeiro ─ que não quer dizer
necessariamente que Deus queira que seus servos sejam pobres e miseráveis,
todavia, o Senhor Jesus reiteradas vezes disse de maneira enfática: Ai de vos ricos! ─ Mateus
13. 22, Mateus, 19. 23-24, Marcos 10. 24, Lucas 6. 24-25, Lucas 12. 13-21,
Lucas 18. 18-30, I Timóteo 6. 9, Tiago 2. 5, Tiago 5. 1-3, Apocalipse 3. 17-18
e Apocalipse 6. 15.
42
Objetivamente, será que o Senhor
Jesus nos ensinou a sermos beligerantes e buscar de maneira frenética as
riquezas? Será que os seus discípulos ensinaram a assim fazer? Ainda, será que os escritores do Novo
Testamento defenderam e registraram esse conteúdo de ensino? Digam-me quem o
fez e onde está registrada essa informação no evangelho ou na epistola de quem é este
estranho ensinamento?
43
O que todos nós temos é a
obrigação de ser inteligente e com espiritualidade buscar entender e ver com
clareza, que no Novo Testamento não há nenhum ensinamento quanto a essas ditas
promessas e livramentos bélicos, senão vejamos: No evangelho de Mateus, no qual
está registrado o Sermão do Monte na sua plenitude; já citado, e
que praticamente elucida e sistematiza todos os ensinamentos (doutrinas) do
Senhor Jesus e, de igual modo, em todo o escrito de Mateus não há nenhuma
informação que legitime essas ditas amplas promessas de riquezas ou os “todos os teus inimigos cairão diante de ti”.
Ainda, traçando um paralelo entre as falas do Novo Testamento (nos seus vários
autores) com os também vários discursos dos filósofos gregos presente nas obras
de Platão; veremos o uso sistemático do empírico
do mitológico-histórico ─ cito isto aqui para mostrar que até na filosofia
o procedimento era assim ─, e no Novo Testamento o empírico do histórico-profético;
que são as citações de fatos e profecias do Antigo Testamento, visando dar
verossimilhança ou base bíblica ao que estava sendo ensinado ─ como
Paulo fez de maneira verbal (por meio da fala) e recorrendo a textos
escritos ─ e os demais escritores, e também ele o fez de
forma escrita. O interessante e grave quanto a isto é que ─ como
já vimos acima ─, O Senhor Jesus falou exatamente contra as
riquezas; e no procedimento empírico da
citação das profecias (citá-las e fatos passados), não aparece nenhuma dessas
ditas centenas de promessas de riquezas
e benesses. O que estou dizendo de forma veemente e objetiva é que se aquelas ditas
centenas de promessas que segundo os
amantes do dinheiro , são para nós
hoje; se assim fosse, elas seriam validadas por Jesus e pelos escritores do
Novo Testamento, como de forma normal fizeram com tudo do Antigo Testamento que
de fato continuava pertinente; citando os profetas e o que tinha realmente a
ver conosco, os da era da graça. Se Jesus e os escritores do Novo Testamento
não validaram essas pretensas centenas de promessas; aqueles que hoje as citam
e as tentam validar estão em desacordo com a Bíblia e agindo como anticristos (pregando heresias), e não
tentem justificar que o fazem para tornar o Evangelho mais receptivo na ajuda
às pessoas, porque Deus sabe exatamente por qual motivo assim o fazem; e se
oferecer vantagens àqueles os tornam receptivos ao Evangelho, não é assim que
Deus quer que façamos. Do outro modo, se alguém está vivamente interessado em promessa
de riquezas a todo custo; ela aparece sim, no Novo Testamento, que é a
promessa, não de Deus ou seu Filho Jesus, mas, de Satanás e justamente o de
tornar rico os que o adorarem (riquezas, personificada em Mamon), conforme os
textos já mencionados Mateus 4. 8-9 ─ Novamente o Diabo o levou a um monte muito
alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a gloria deles; e disse-lhe׃ Tudo isto te darei se prostrado me adorares, e Lucas 4. 5-7
Então o Diabo. Levando-o a um lugar elevado, mostrou-lhe num relance,
todos os reinos do mundo. E disse-lhe: Dar-te-ei toda autoridade e glória
destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Se tu,
pois, me adorares, será toda tua. Creio não haver a mínima dúvida quanto à
impertinência da Doutrina da Prosperidade como advinda de Deus e sim da nossa
avareza incentivada por Satanás, e é esta doutrina a grande arma dele nestes
últimos dias, visando, se possível fosse, enganar até os escolhidos. Que
estão com os olhos bem abertos e estudando a Bíblia, a despeito de toda essa
massificação comercial dos que encontraram no evangelho o meio fácil para
enriquecer, até porque assim está amplamente profetizado.
44
No evangelho de Marcos e de
Lucas, também não encontramos nenhuma legitimação nesta direção. Sendo o
interessante quanto a este assunto, é que embora Mateus e Lucas tenham relatado
os pedidos de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que embutia a idéia de um reino
terreno do Senhor Jesus, que estava na cabeça dos discípulos, conforme Mateus 20.
20-28 e Marcos 10. 35-45, em momento algum se trabalhou a heresia da bênção
financeira no desejo dos discípulos e dos crentes da era da graça. Sobre o
Evangelho de João comentarei no final dessas considerações.
45
Ainda, os textos anteriores sobre
a tentação de Jesus nos leva a concluir de maneira muito grave que
embora Mateus tenha registrado no seu evangelho (Mateus 6.33) e a maioria de nós ter entendido nessa fala de
Jesus; ser também a possível riqueza decorrente do buscar as coisas de Deus,
entretanto, analisando com mais atenção este assunto, veremos não haver de fato
essa conexão. Porque, primeiramente, Jesus advertiu por todo o tempo (como
consta nos evangelhos) quanto à incompatibilidade do querer ser rico e o servir
a Deus, como nós temos visto nesse pequeno estudo. E para esta questão ficar bem clara para nós, Ele, Deus o
Pai e o Senhor Jesus, por meio do seu Espírito instrumentou a Asafe,
Malaquias (conforme os textos citados por mim) e outros no Antigo Testamento;
mostrar que exatamente ao contrário (também lá), são aqueles que chamamos de
ímpios, os que na sua maioria prosperam, enriquecem. E o Senhor Jesus durante o
seu ministério nos ensinou ou exatamente falou contra o rico e o enriquecer-se,
tendo os discípulos, continuado esse ensinamento.
46
Creio de alguma forma, estar
devendo a você que está lendo esse pequeno estudo e, que não conhece a Bíblia e
muito menos o Salmo de número 73 de autoria de Asafe uma explicação melhor.
Porque, afinal de contas, no parágrafo anterior faço a quarta referência a este
Salmo, sem transcrevê-lo, como tenho feito com outros textos. Daí, agora
transcrever os primeiros doze versículos, de um total de 28, e peço-lhe que
leia todo esse Salmo, o 73, do qual transcrevo os versículos de 1 a 12 Verdadeiramente bom é o Senhor para com,
Israel para os limpos de coração. Quanto a mim, os meus pés quase se desviaram;
pouco faltou para que escorregassem os meus passos. Pois eu tinha inveja dos
soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios. Porque não há apertos na sua morte,
mas firme está a sua força. Não se acham em trabalhos como outra gente, nem são
afligidos como outros homens. Pelo que a soberba os cerca como um colar;
vestem-se de violência como de adorno. Os olhos deles estão inchados de
gordura; superabundam as imaginações do seu coração. São corrompidos e tratam maliciosamente
de opressão; falam arrogantemente. Erguem a boca contra os céus, e a sua língua
percorre a terra. Pelo que o seu povo volta aqui, e águas de copo cheio se lhes
espremem. E dizem: Como o sabe Deus? Ou há conhecimento no Altíssimo? Eis que esses
são ímpios; e, todavia, estão sempre em segurança, e se lhes aumentam as
riquezas. Isto é o que Asafe constatou na sua época (dez séculos antes de
Cristo), como também o povo judeu nos relatos do livro do profeta Malaquias 3.
14-15 (quatro séculos antes de Cristo) Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus.
Que nos aproveita ter cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto
diante do Senhor dos exércitos? Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os
soberbos; também os que cometem impiedade prosperam; sim, eles tentam a Deus e
escapam. Textos estes que mostram a infantilidade de alguns quanto ao
estudo bíblico e a atitude leviana e fraudulenta desses líderes identificadores
de centenas de promessas, porque, de alguma forma, era entendido pelos servos
de Deus no Antigo Testamento e mais ainda pelos primeiros cristãos; exatamente
diferente do que ensinam os pregoeiros das bênçãos de hoje, os caça-níqueis da prosperidade.
47
Como sinalizei em parágrafos
anteriores, é a tentação do Senhor Jesus, que traz de maneira grave a
complementação do correto entendimento sobre essa questão objetiva de que é
Satanás o controlador de todas as riquezas neste mundo, conforme o Senhor Jesus
deixou que ele (Satanás) informasse isto para nós; porque embora Satanás seja
contumaz mentiroso, no texto de Lucas 4. 5-7 (transcrito em parágrafo anterior),
ele fala do seu direito de conceder riquezas e poder e informa o ter recebido
de Deus (porque me foi entregue),
daí o exercê-lo plenamente e, para que entendamos que isto é verdade ele diz
isto numa fala com o Senhor Jesus (assim o Espírito Santo inspirou essa
informação ser registrada nos evangelhos); para que Jesus a desmentisse ou
concordasse com a informação, como aconteceu. E para que este assunto fique bem
entendido, leiamos os textos seguintes que mostram o domínio dado por Deus ao
Diabo até a volta do Senhor Jesus: João 12. 31, João 14.30, João 16. 11, João
17. 15 e I João 5. 19 Sabemos que somos de Deus, e que o mundo
inteiro jaz no Maligno. Que tem poder, principalmente para conceder
riquezas a quem quiser, como o próprio afirma em Lucas 4. 5-7. Creio que a
maioria de nós está informada (sabe) ser fácil e perfeitamente possível que
qualquer pessoa se torne rica; enriqueça por meio de um trato (pacto) com o
Diabo não estou dizendo que todos os ricos, sejam
ricos porque fizeram pacto com Satanás
; mas, estou sim, afirmando com todas as letras e com toda veemência,
que é facilmente possível sendo esta a maneira mais rápida da riqueza
conseguir , enriquecer por meio de um
pacto com o Diabo. Em contrapartida, aqueles que trabalham com afinco e
honestidade enriquecem sem que Satanás lhes impeça (ainda que queira, por não gostar
do correto), porque Deus não lho permite fazê-lo; do outro modo, aqueles que
são desonestos são ajudados por Satanás e Deus não o impede, porquanto o mundo
jaz no Maligno.
48
E se você está entendendo que eu
estaria aqui neste pequeno estudo ensinando e estimulando o buscar riquezas por
meio do Diabo. Errou tremendamente, pois, de forma diferente a minha
preocupação aqui é a de primeiramente esclarecer este fato, que muitos ditos
líderes evangélicos e crentes inocentes úteis, não conseguiram ainda entender e
estão sendo guiados tão-somente pela avareza (amor ao dinheiro); como se isto
fosse uma promessa de Deus e seu Filho Jesus para a vida dos que dizem que os
amam. Porquanto, o perigoso quanto a isto, é o fato, de que sendo Satanás
aquele que pode primariamente conceder riquezas neste mundo não estando eu dizendo que Deus não possa
fazê-lo, até porque, Deus não é somente dono da prata e do ouro, como já
expliquei no início; ser Deus, dono de tudo, inclusive de Satanás e dos
demônios. Entretanto o mundo inteiro jaz no Maligno (I João 5. 19), e a regra
estabelecida por Deus é a se alguém está preocupado em ficar rico (sendo
Satanás aquele que controla as riquezas), estará diretamente se reportando ou
buscando o Diabo, como diz Jesus, buscando a Mamon, o deus da riqueza; sendo
esta a grande heresia e situação da maioria dos crentes caçadores das bênçãos
financeiras. Constituindo-se, como já ponderei no início, esta isca (a
prosperidade financeira) no poderoso instrumento usado por Satanás atualmente
para pescar adoradores para si dentro de comunidades chamadas de igrejas de
Deus, quando na realidade são de adoradores de Mamon.
49
Esta coisa muito séria ensinada
no texto sagrado, principalmente no Novo Testamento, que é para nós a de fato
base de fundamentação de tudo; porque nele, no ministério do Senhor Jesus e dos
apóstolos, tudo está consumado. Que remete para mais e mais se estudar
basicamente o que está contido nele, que é o que realmente vale como doutrina e
qualquer ensinamento sobre a nossa relação com Deus. Que quando caminhamos
nessa direção, também de fato começamos a entender muitas coisas que antes nos
pareciam confusas e de difícil entendimento. Sendo que o cuidado quanta a isto
é muito sério, porquanto João, Pedro, Judas e Paulo nos advertem quanto à
possibilidade de sermos enganados, quando esse ensinamento é exercido por
obreiros fraudulentos que usam o evangelho para ganhar dinheiro (enriquecer-se), conforme Mateus 24. 11, João 10. 10-14, Judas 1.
11-13, II Pedro 2. 1-3 e I Timóteo 6. 3-7 ─ Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs
de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é
soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras,
das quais nascem invejas, porfias, injúrias, suspeitas maliciosas, disputa
de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que
a piedade é fonte de lucro; e, de fato, é grande fonte de lucro a
piedade com o contentamento. Porque nada trouxemos para esse mundo,
e nada podemos daqui levar; tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com
isso contentes. Mas os querem tornar-se ricos caem em tentação e em
laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os
homens na ruína e na perdição.
50
E são justamente estes obreiros,
que na avidez pelo teu dinheiro, não te encaminharão a Cristo para a salvação e
o herdar a vida eterna (embora pareça
estar assim estão fazendo), e sim te encaminharão ao Diabo na pessoa de Mamon,
o deus da riqueza; aquele que tem norteado a vida da maioria daqueles, os quais
se dizem servos do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; quando na realidade esquece
que crer em Jesus pressupõe o querer herdar a vida eterna, nela se tornar um
eterno adorador de Deus Pai, do Senhor Jesus e não o de estar na alegre
comunidade cristã (a igreja); junto com os irmãos, cantando louvores na maioria
das vezes que enaltecem aquilo que Deus teria para nos dar, com saúde,
felicidade, esposos e esposas bonitas (bonitos) e elegantes, nenhuma preocupação
financeira e em contrapartida uma polpuda conta bancária. Vida eterna, adorar a
Deus para sempre, quem se importa de fato com isto? É bem possível ter Deus
tenha colocado o mundo nas mãos do Diabo e principalmente ter-lhe dado o
direito de conceder riquezas, justamente para que não houvesse dúvida quanto a
esta opção que é feita pela maioria dos que dizem servos de Deus. Senão, pensem
e declarem como gostam de dizer os que seguem essa heresia. Senhor meu, estou felicíssimo por estar
fazendo aquilo que o Senhor mais quer que façamos (se assim fosse), que é
pensar e querer obstinadamente todas as riquezas do mundo; e estou certo, que
sendo essas a vossa vontade o eu a estar buscando com avidez
desesperada isto me faz cada vez mais agradável aos vossos olhos! Se a Doutrina da Prosperidade (que nos é
contemporânea e a grande arma de Satanás nestes últimos dias) fosse bíblica e
da vontade de Deus, seria isto e coisas desse gênero que se poderia
legitimamente dizer a Deus em nome de Jesus, e com a aprovação de ambos;
todavia, a coisa não é assim. Tomemos todo o cuidado com estes ensinamentos e
com os obreiros fraudulentos, que são segundo a eficácia de Satanás, como diz
Paulo em II Coríntios 11. 13-15 Pois
os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em
apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se
disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se
disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.
51
Seguindo essa trajetória do Novo
Testamento, no livro de Atos; que é chamado de livro de Atos dos apóstolos ou principalmente
dos atos de Paulo, que é a maioria do seu relato; cuja vida foi exatamente
um contraponto à doutrina da proteção soldadesca angelical e da prosperidade
financeira, porquanto Paulo vivenciou e defendeu o que lhe ensinara Jesus,
que é literalmente o contrário deste evangelho heresia, que nos é empurrado
goela abaixo, senão leia todo o livro de Atos, II Coríntios 4. 1-18 e 11.
23-31 ─
são ministros de Cristo? Falo
fora de mim, eu ainda mais; em trabalhos muito mais; em prisões muito mais; em
acoites sem medida; em perigo de morte muitas vezes; dos judeus cinco vezes
recebi quarenta acoites menos um. Três vezes fui acoitado com varas, uma vez
fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no
abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigo de salteadores,
em perigos dos da minha raça, em perigos dos gentios, em perigos da cidade, em
perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em
trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas
vezes, em frio e nudez. Além dessas coisas exteriores, há que diariamente pese
sobre mim, o cuidado de todas as igrejas. Sendo tão normal para Paulo (que
entendia que assim acontecia), no que relata aqui, ele não faz nenhuma
ponderação de estranheza sobre as perseguições (as quais passou como relata
aqui e em outras ocasiões) e mortes sofridas pelos primeiros cristãos; que
fariam se entendessem como pertinentes estas centenas ditas promessas do Antigo
Testamento (que teríamos que receber), quando, no entanto, eles não a buscaram
e não as receberam e, pelo contrário foram perseguidos e mortos de forma
violenta.
52
Será que Paulo e todos os
primeiros cristãos não fizeram parte dos protegidos pelos anjos que destruíam
exércitos inimigos e dos que receberiam bênçãos financeiras; como acontecia
antes do ministério de Jesus será que com todos aqueles do passado fora assim?
Ou aquelas chamadas centenas promessas do Antigo Testamento foram específicas
dos judeus em alguns momentos da história de alguns deles, como podemos ver
nos relatos , cabendo a nós gentios tão-somente a promessa da salvação de toda
raça humana feita na pessoa de Abrão (posterior Abraão).
53
Decididamente não fizeram, e
Paulo de maneira objetiva buscou explicar o porquê e como isto aconteceu e
deveria acontecer ─ agora nos informando
como entender essas questões. E isso Paulo fez quando da sua carta aos Efésios,
na qual, de maneira inteligente e pertinente usou a alegoria do soldado com seus
componentes de proteção para defesa e ataque, para dizer que basicamente toda a
nossa luta é e será no campo espiritual.
54
No explicar isso de maneira
didática, ele primeiramente informa que “devemos nos fortalecer no Senhor e na
força do seu poder; revestindo-nos de toda a sua armadura, que nos dará a
firmeza contra o Diabo”. A partir daí nos informa de maneira enfática que a
nossa luta não é ou será contra a carne e o sangue ou não podemos considerar ou
agir contra nenhum ser humano como inimigo.
55
No seguimento, conforme Efésios
6. 14-17 ─ Estai, pois, firmes, tendo
cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e
calçados os pés com a preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o
escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de
Deus.
56
Paulo, na sua habilidade,
coerência e profundo conhecimento das coisas de Deus (Teologia) usou justamente
a alegoria ou figura de um soldado para mostrar a necessidade de sermos
dependentes da proteção de Deus e ao mesmo tempo ─ através dessa forte alegoria
de características exatamente bélicas, nos ensinar de maneira detalhada o que,
já passados quase dois mil anos, teólogos e pastores teimem em não entender esta
coisa tão elementar, todavia muitíssimo séria, senão vejamos: Que profundidade,
e que equilíbrio com os ensinamentos de Cristo; pois no versículo 14, Paulo
chama a couraça ou blindagem que os soldados usavam, de “couraça da justiça”,
ou seja, estar firme na presença de Deus e dos homens é revestir-se de justiça
ou buscarmos ser correto em todos os nossos atos, para que possamos envergonhar
a Satanás e sermos em contrapartida agradáveis a Deus.
57
No versículo 15, ele diz que
devemos calçar as sandálias do evangelho da paz, mostrando que o nosso ir e
pregar, seja feito com paz; como o Senhor Jesus ordenara aos doze e aos
setenta, quando instruíra a eles dizerem: “A paz esteja nessa casa”; porque o
Evangelho de Jesus é de paz e não o de considerar as pessoas como inimigas,
ainda que sejam maus e atentem contra nós. E ainda, o que nos é informado nos
textos sobre a comissão dos doze, conforme Lucas 9. 1-6, Marcos 6. 1-13 e
Mateus 10. 1-16, da qual reproduzo o versículo oito, que é uma antítese do que
ensinam os mercenários da fé ávidos por dinheiro ─ Curai os enfermos, ressuscitai os mortos,
limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes de graça daí.
58
Sobre o “escudo da fé”, creio que
quem estuda as cartas de Paulo, sabe tudo de maneira pormenorizada sobre este
acreditar e confiar que o profeta Habacuque denominou fé, em Habacuque 2. 4; e
Paulo trabalhou ostensivamente este tema nas suas cartas; e como o Senhor Jesus
lhe ensinou, ele em Hebreus 10. 37 repetiu o texto de Habacuque 2. 4, e no
versículo 38 interpõe a revelação recebida de Jesus: e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele... Sim, a nossa
fé, é o que torna Deus e o seu Filho Jesus reais para nós; por esse motivo “sem
fé é impossível agradar a Deus”; e quanto aos “dardos inflamados do Maligno”,
no estudo O bem, o mal e os seus erros;
já comentei (e aparecerá em futuro Blog) com detalhes o seu exato significado.
59
Inteligente e interessante é esta
analogia de Paulo para a salvação como capacete, cuja específica proteção é a
cabeça, onde está a boca, os ouvidos, os olhos e o cérebro, que é a sede dos
nossos sentimentos e o comando de tudo o que fazemos; por intermédio dos quais
ouvimos, armazenamos as informações ouvidas e dela falamos (Romanos 10. 8-17).
Paulo também associa a Palavra de Deus a uma “espada”, que em Hebreus 4. 12-13,
diz ser essa espada de dois gumes e que discerne tudo e todos.
60
Será que entendemos exatamente o
objetivo de Paulo, quando associou o não ter inimizade contra ninguém, com o
personagem da alegoria, o qual tem como ofício agir contra alguém, que é o
soldado. Estudemos mais e mais o texto sagrado para dele tirarmos lições
corretas e edificantes.
61
Era meu pleno desejo comentar
carta por carta de Paulo (que vou fazer de maneira rápida e sintética), as de
Pedro, a de Tiago, as de João, a de Judas e a carta aos Hebreus, que também é
de Paulo, e por fim o Evangelho de João. Mas, na realidade, não seria nem
preciso fazê-lo; porque qualquer um que estuda o Novo Testamento sabe que nele
não há nada absolutamente nada que legitime essas heresias, todavia quero me
deter um pouco na carta aos Hebreus (embora já o tenha feito no estudo sobre As cartas de Paulo) e depois de maneira
conclusiva no Evangelho de João.
62
O fato de agora comentar um pouco
sobre a carta aos Hebreus é porque justamente nessa carta; Paulo faz um
trabalho maravilhoso de interpretação (midrash, exegese rabínica) e sistematização
das principais informações, alegorias específicas e transitórias do Antigo
Testamento ─ essa carta é um exato estudo sobre isto ─, como já comentei e vou continuar a comentar
algumas delas em outros estudos; e aqui quero lhe convidar para que faça um
estudo pormenorizado da carta aos Hebreus, onde você ira ver de maneira
cristalina, quais de fato são as promessas do Antigo Testamento que chegam até
nós hoje. E se você estudar e observar com carinho essa carta, também constatará
que os assuntos dela são basicamente a fé e todas as alegorias do Antigo
Testamento ligadas à pessoa do Senhor Jesus. Que é a grande e verdadeira
promessa de Deus, a nós seres humanos, que foi feita a nós na pessoa de Abraão,
exatamente como está em Gênesis 12. 3
─ Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei aquele que te
amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Que
como já expliquei sobre benção e maldição; somente Deus, o Pai e o Senhor Jesus
podem amaldiçoar ou abençoar, que aqui são específicas de Abraão e dos que se
relacionassem com ele, e no caso das “famílias da terra”, esse texto se ajusta
plenamente com João 3. 16, que é nos dar (a toda raça humana) a “abundante”
vida eterna em Cristo Jesus.
63
Sendo
este ─ dos meus atuais oito Blogs
postados até hoje 17-03-2011, o de maior visitação ─, resolvi revisá-lo
acrescentando algumas questões que julgo de suma importância, que é sobre Jesus
o bom Pastor. Justamente porque é neste texto ou é unicamente nele que os
vendilhões da fé (sendo repetitivo) procuram fundamentar a dita Doutrina da
Prosperidade no Novo Testamento, pelo fato de não existir nenhuma informação nele
que legitime essa heresia, nem no capítulo 10 do evangelho de João, o qual
procuram fraudar, como vou explicar com detalhes na parte escrita em azul... Também aproveito para sugerir a
leitura dos meus quinze Blogs atuais e pedir que os mesmos sejam difundidos por
sua pessoa; com atenção especial para os três que segue, por ser assunto em atual
discussão no Senado; os Blogs são:
O QUE É O PLC 122 OU A DITA LEI
HOMOFÓBICA? (sinopse do anterior) Endereço www.sinteserespeitoejustica.blogspot.com .
64
Agora, já quase
concluindo estas considerações sobre o Novo Testamento, consideremos o evangelho
de João, que tem o único texto onde procuram desesperadamente fundamentar essas
heresias; que é o texto de João 10. 10 c
─ O ladrão não vem senão para
roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em
abundância.
65
A primeira
avaliação na direção deste texto é a da coerência de quem fala. Onde se espera
de quem emite opinião sobre uma determinada questão, que ele a mantenha em
questões similares ou não se admite de ninguém que fale “coisas com coisas”.
Que aqui nessa fala registrada em João 10. 10, o emissor (o falante) foi o
Senhor Jesus, que de antemão sabemos, suas afirmações são verdadeiras,
coerentes e definitivas em todas elas, que no evangelho de João, essa questão
vida foi reiteradas vezes registradas por ele. Também decididamente, ele não
informou nada sobre a maximização dessas pretensas bênçãos, a não ser esta
interpretação errada de João 10. 10, cujo contorno passa exatamente pelo que
disse Paulo aos Efésios 1. 3 ─ Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo.
66
Senão, leia os
textos de Mateus 6. 25, Mateus 19. 16, Mateus 19. 29 e Lucas 12. 15-16 ─ E disse ao povo: Acautelai-vos e
guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste
“em abundancia” das coisas que possui. Parafraseando João 10. 10 c ─ e sim
na abundante vida eterna que terá. Também os textos de João 3. 16, João
4. 14, João 5. 24, João 5. 39, João 6. 27, João 10. 28, João 11. 25 e João 17.
3.
67
Se você quer entender melhor o que digo
sobre o amor ao dinheiro, o vender e comercializar a fé e o enriquecer desses
líderes que assim fazem. Primeiro considerem que o Senhor Jesus quando ensinou
aos seus discípulos quanto ao orar pelos problemas das pessoas. Decididamente
não os ensinou a fazer correntes e campanhas, nas quais cobrariam ofertas
parceladas pelos benefícios concedidos em seu nome. E aproveito para melhor
explicar o que poderia ser “corrente e campanha”. Aqueles que estão sendo
enganados e espoliados por esse tipo de coisa, vão entender exatamente o que
vou explicar; pois existem campanhas e campanhas, as quais, entidades
sérias do chamado mundo (algumas fundações) às fazem para ajudar pessoas
necessitadas, também igrejas sérias as fazem para esse mesmo fim e para
objetivos específicos: como construir ou reformar seus templos ─ que
fique plenamente entendido que o dito por mim aqui se refere a pequenos
templos ─, porquanto macro templos e as
ditas grandes catedrais são marketing
para o engrandecimento de líderes semideuses; porque é muito claro no texto
sagrado o modelo das pequenas sinagogas desde o cativeiro babilônico,
posteriormente aprovado por Jesus e
pelos seus discípulos como o também modelo para os pequenos templos das futuras
igrejas. Sendo que isso, de igual modo, se prova em Deus não ter impedido aos
islâmicos tomarem o terreno do templo judaico;
impedindo aos judeus a ali erguer um suntuoso templo, que de alguma
forma seria um referencial para esses macros negócios que estão sendo
construídos por aí para a glória de ditos iluminados líderes. O
referencial bíblico para templos é das sinagogas; nas quais, o número de
membros corresponde àquelas ovelhas que o pastor conhece e de fato as apascenta;
e se queremos saber as características de um verdadeiro pastor, leiamos Ezequiel
capítulo 34 (que é um referencial, um princípio), no qual com clareza foi
identificado esses pastores de hoje com aqueles do versículo 2 ─ Filho do homem, profetiza contra os
pastores de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que
apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Comeis a
gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
E as graves palavras de Jesus em João 10.
11 e 14 ─ Eu sou
o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Eu sou o bom pastor;
conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. Ser um bom pastor é e sempre
será o imitar ao Senhor Jesus e não o que temos visto de maneira acintosa sendo
praticado.
68
Quanto ao enriquecimento desses que
praticam o vender a fé ─ que são literalmente anticristos ─, por meio de
dízimos, ofertas e campanhas; procure saber a forma administrativa (o estatuto)
de suas “igrejas”, porque muito do que se diz evangélico é lamentavelmente
vergonhoso e exatamente aquilo que é próprio dos anti-Cristos.
69
Ainda, trabalhando um pouco mais o texto
acima no que ele realmente informa e como está indevidamente sendo usado,
reproduzirei mais alguns versículos de João 10. 10, 12 e 13 ─ O ladrão não vem senão para roubar, matar e
destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundancia. (...). Mas o que é mercenário, e não é
pastor, de quem não são as ovelhas, vendo vir o lobo, deixa as ovelhas e foge;
e o lobo as arrebata e dispersa. Ora o mercenário foge porque é mercenário, e
não se importa com as ovelhas.
70
Esse texto do evangelho de João é talvez
o mais usado e fraudado do Novo Testamento pelos líderes anticristos em duas interpretações que não têm efetivamente nada a
ver com as verdades do texto sagrado, que são: Essas lideranças que vendem
benesses e prosperidade usam sistematicamente o versículo de João 10. 10 para
fundamentar, que todos aqueles que procuram as suas igrejas; sendo fieis na
entrega de dízimos, ofertas, participando de correntes e campanhas; terão
abundancia de tudo e serão e ricos
─ segundo esses, a vida abundante
de João 10. 10 seria essa riqueza...
71
Quem conhece realmente a Bíblia e seus
ensinamentos, e principalmente o Novo Testamento na sua objetiva síntese de
toda a nossa relação atual e futura com Deus Pai e seu Filho o Senhor Jesus,
que de Mateus a Apocalipse nos é ensinado de maneira clara e objetiva ─ como tenho
reiterado e continuarei no decorrer desse estudo ─, não há no Novo Testamento nenhum
ensinamento ou promessa de enriquecimento daquele que aceita a Jesus como
salvador (o uso de João 10. 10 é indevido); e pelo contrario Jesus ensinou
sistematicamente contra as riquezas como tenho demonstrado, inclusive
sentenciando: Ai de vós ricos!
Que por todos os ensinamentos dele e dos apóstolos, inclusive João, que
escreveu João 10.10; invariavelmente conclui que a vida em abundancia é a vida
eterna, até porque os nossos irmãos do passado, que foram os primeiros a terem
contato com essa pseudo-promessa, não enriqueceram e pelo contrário sofreram
perseguições, confisco dos seus bens e mortes violentas, conforme Hebreus 10.
34-36 ─ Pois não só vos compadecestes
dos que estavam nas prisões, mas também com gozo aceitastes a espoliação dos
vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão melhor e permanente. Não
lanceis fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa. Porque
necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de
Deus, alcanceis a promessa. Promessa essa que é a que está em João 10. 10,
ou seja: “uma posição melhor e permanente (abundante e eterna)”; também o que Jesus dissera no Sermão do monte, nos subtítulos: O tesouro nos céu, Os dois senhores e A ansiosa solicitude pela vida material,
conforme Mateus 6. 19-34.
72
O outro erro sério quanto ao texto
anterior do evangelho de João; é o de
levianamente entender e até denominar o ladrão e mercenário do texto como sendo
Satanás, porque Satanás neste texto de João capítulo 10 corresponde ao lobo que
ataca as ovelhas quando o pastor não as protege com ensinamento verdadeiro.
Jesus objetivamente por estar também na sua condição humana (naquela época),
inclusive, exatamente pastoreando pessoas; fez aquela comparação ou
contraposição, da sua forma de pastorear com a de alguns ditos pastores que
agem como ladrões e mercenários, como se têm visto hoje. Sendo isto o que estou
buscando identificar aqui; que levando em conta o que fazem, seriam exatamente
aqueles descritos por Jesus no texto de João capítulos 10: “mercenário e ladrão, que vem para roubar”; não se
importando com as ovelhas, se com isso vai matar e destruir, mas sim com o
enriquecer-se à custa delas... Anticristos,
com toda certeza.
73
Concluindo esse assunto anticristo ou objetivamente anticristos dentro desse subtítulo
específico ─ embora este tema vá aparecer
sistematicamente, aqui e ali nas respostas que basicamente compõem esse livro
ou estudo. Aproveito para transcrever a advertência quanto a esse tipo de líder (que são muitos hoje), feita em II
Pedro 2. 1-3 ─ Mas
houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos
mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras,
negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina
destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será
blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com
palavras fingidas, eles farão de vós negócios; a condenação dos quais já de
largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita.
74
Fico pensando, o quanto entristece a
Deus o uso indevido da licença (permissão) que ele dá a todos nós de por meio
de palavras e atos, promovermos o bem estar das pessoas, no acontecer normal
(não milagres), o que às vezes, muitos manipulam para ganhar dinheiro em nome
de Jesus; para ditas curas de origem psicossomáticas (como tem acontecido por
meio dos Doutores do Riso), normais, portanto, não devendo receber a auréola de
mistificação com o fim escuso de abrir os bolsos dos ingênuos e interesseiros
incautos.
75
E, ainda, dentro dessa questão, quando
líderes fraudulentos exploram o entendimento errado dos fiéis ─ muitas das vezes plantado pelos próprios ou
seus iguais ─, que só pensam
obstinadamente em riquezas e poder. Quero incluir pastores sérios e crentes que
igualmente agem com seriedade com as coisas de Deus (de maneira metafórica); no
rol das pessoas que acusaram e condenaram à morte o filósofo Sócrates;
não para considerá-los como algozes injustos como foram aqueles, que o
condenaram injustamente (ler Apologia de
Sócrates, obra de Platão),
e sim aqui, participantes e obedientes ao pedido feito por ele àqueles,
como consta na parte final do discurso de Sócrates após ter sido condenado à
morte. No qual censura os que o julgaram e condenaram, dizendo, inclusive, que
com isso, eles não tinham conseguido prejudicá-lo; e os convidou, de maneira
provocativa e irônica; que fizessem com seus filhos (os quais ainda
continuariam entre eles) exatamente o que ele (Sócrates) fizera com eles (os
que o estavam condenando), quanto aos seus ensinamentos contra o amor às
riquezas e demais coisas fúteis (quanto ao ser contra) pelas quais eles o
acusaram e condenaram à morte; pois, se era ruim o que ele ensinara; para
vingar-se dele que seria morto, entretanto, ciente de não ter sido atingido por eles , que fizessem o mesmo que ele os fez, no
futuro contra seus filhos; disse, ironicamente, conforme consta da obra Apologia
de Sócrates, de Platão, na parte
primeira, seção XXX ─ Não foi com esse pensamento, entretanto, que
eles me acusaram e me condenaram, pois acreditavam causar-me mal. Por isso é
justo que sejam censurados. No entanto tudo que lhes peço é o seguinte:
Quando os meus filhinhos ficarem adultos, puni-os, ó cidadãos, atormentai-os do
mesmo modo que eu vos atormentei, quando vos parecer que eles cuidam mais das
riquezas ou de outras coisas que da virtude. E, se considerarem que são alguma coisa
e não são nada, reprovai-os, como eu a vos; não vos preocupeis com aquilo que
não lhes é devido. E, se fizerdes isso, terei de vós o que é justo, eu e meus
filhos. Mas, já é hora de irmos: eu para a morte, e vos para viverdes. Mas,
quem vai para a melhor sorte, isso é segredo, exceto para Deus.
76
Reiterando, os que
entendem que a vida abundante de João 10. 10c como sendo a vida de riquezas e
facilidades aqui; considere também, que estes (os de hoje) seriam uma espécie
de privilegiados contemporâneos de uma mudança de tratamento da parte de Deus; que
teria deixado que os cristãos do passado sofressem toda sorte de dificuldades,
perseguições, mortes e espoliação dos seus bens e; no entanto, os avarentos de
hoje seriam os beneficiados pela mudança de estratégia de Deus, em agora
agregar ao seu reino não os sinceros
que realmente o amam , mas sim os
interesseiros e ávidos por gozar do mundo em toda a sua plenitude; diferente do
que nos é informado em Pedro 4. 12-16 e por Paulo em Hebreus 10. 33-34 ─ Pois
por um lado fostes feito espetáculo tanto por vitupérios como por tribulações,
e por outro vos tornastes companheiros dos que assim foram tratados. Pois não
só vos compadecestes dos que estavam em prisões, mas também aceitastes a espoliação
dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão melhor e permanente...
Ainda, Parafraseando João 10.10 c, uma “abundante possessão” melhor e permanente
ou eterna nos céus.
77
Há duas principais
maneiras de identificar quem usa o Evangelho para ganhar dinheiro, sendo a
primeira, a que já identifiquei (o estatuto) acima e que não é visível,
entretanto, a segunda é visível e facilmente se pode constatar a sua falsa
motivação e desejo de pregar o Evangelho; quando sistematicamente nos são
vendidas variadas coisas e objetivamente nos é exigido o compromisso de ajudar
a pagar a programação que estamos assistindo, porquanto mais e mais dinheiro
será necessário para mais horários serem pagos no Rádio e na Televisão para as
suas pregações. Pregações, ou melhor, vender coisas e sistematicamente pedir
mais e mais dinheiro... O que você está sendo informado e outros estudos sobre
o Evangelho e demais coisas importantes para o nosso crescimento intelectual,
humano e espiritual produzidos por mim; você o está recebendo gratuitamente;
até porque a Google não me cobra absolutamente nada por tê-los na Internet à
disposição daquele que quiser acessá-los. Coisa essa que pode e poderia ser
feito também por esses ilustres ditos servos de Deus que nos pedem dinheiro e mais
dinheiro, inclusive, se eles preferem falar e não escrever ─ para
com isto também fixar as suas imagens ─,
poderiam fazê-lo via youTUBE, e não pagariam nada por isto; como eu faço e você
poderia resolver pregar o Evangelho através da Internet.
78
Quando falo disto
com veemência é porque a maioria do dinheiro que vai para o bolso desses, não é
de grandes empresários e de gente de classe média alta que tem dinheiro
sobrando, e sim, de pessoas humildes que até possivelmente, recebam o bolsa
família ou e outras ajudas para subsistir... É lamentável que pessoas, as
quais dizem conhecer a verdade do Evangelho de Cristo ─
estou falando agora de quem dá o dinheiro ─, se prestem, como inocentes úteis a
construírem a riqueza desses líderes que terão que dar contas a Deus. Que se
você já ouviu o testemunho de sucesso na vida dado por todos eles lembrará
terem eles dito que eram pobres e Deus os abençoou com riquezas. Fazendo agora
você que busca a prosperidade lembrar-se da comparação que propus no início: a
de sermos nós Deus... Eles estão enriquecendo sim, mas não, pelas bênçãos do
Deus Pai do nosso Senhor Jesus Cristo e sim de nós, os que nos postamos como
deuses a exigir de Deus a chamada benção da riqueza, pelo enriquecimento que
propiciamos aos nossos maravilhosos ditos iluminados líderes dando-lhes o nosso
dinheiro.
79
Concluindo sobre o
texto de João 10. 10, tem-se primeiramente
─ como já expliquei ─ a interpretação para essa fala de Jesus, só
tem sentido na direção da vida abundante ser exatamente a vida eterna ─, como o próprio Jesus, seus discípulos entendiam e os escritores do
Novo Testamento deixaram bem claro em outros textos, e também a questão da
leitura do texto ser feita de maneira
errada. Temos na parte “c” do versículo 10 o adjetivo abundante precedido da
preposição em e não com, que embora dependendo da questão
semântica de todo o texto possa estabelecer diferentes relações, todavia no
caso específico deste texto é objetivamente claro que a preposição em
antecedendo o adjetivo abundante (como está na tradução e no original grego) qualifica
intrinsecamente o substantivo vida no sentido de tamanho e extensão, ou uma
vida muito grande, mais precisamente de tamanho incomensurável ou exatamente
eterna, na (em+a) qual estará todo aquele que receber o Senhor Jesus como
salvador; que do outro modo fosse a preposição com antecedendo o
adjetivo abundante, poderia ou não ser o pequeno período de vida que cada
ser humano tem “com” felicidade e riquezas; o que criaria um sério
problema teológico e de coerência: ─ Teológico, porque a base do cristianismo é
a ressurreição e a vida eterna; e de coerência, porque o que Jesus ensinou o tempo todo, e os seus
discípulos continuaram, foi a abundante vida eterna. Essa outra procurada “vida
maravilhosa” aqui nesse mundo tem a ver não com o cristianismo, e sim, com as
várias religiões orientais e até a filosofia grega, a de Epicuro, o epicurismo (que do ponto de vista
somente humano, pode até fazer sentido), e de maneira plena “com Satanás”,
conforme Mateus 4. 9 e Lucas 4. 5-7. Perdoe-me ainda, um pequeno exemplo com
características coloquiais, mas de grande força didática, que seria um tipo de
alimentação fast-food, o famoso filé com fritas; no que, se usássemos a
expressão (frase) filé em fritas, a mudança da preposição com
para a preposição em mudaria valoração e importância do filé para a
proeminência das batatas fritas, nas quais estaria colocado o filé...
Não brinquemos com a língua, suas nuances semânticas quando da interpretação de
textos, principalmente dos escritos da Bíblia.
80
Vou fazer uma rápida avaliação de
dois conjuntos de textos que dizem conter inúmeras promessas para nós hoje. No
livro de Deuteronômio capítulos vinte e oito, nos seus sessenta e oito
versículos; têm os catorze primeiros versículos que são difundidos pelos
defensores desta doutrina como uma espécie de pilar do compromisso compulsório
que Deus teria a cumprir com todos os estejam ávidos por estas bênçãos, a
partir do “maravilhoso pressuposto de você ter fé”. Não importando a sua
religião ou forma de vida ─ que embora seja a sua religião a julgada por
você perfeita; se assim for a sua pessoa não faz parte dos caçadores da
benção ─, esquecendo o que dito em Tiago
2. 19 ─
Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem. Como
tenho dito reiteradas vezes, ser a maioria dos textos bíblicos específicos,
digo agora objetivamente que o capítulo vinte e oito de Deuteronômio é
especifico do povo de Israel, senão examine com cuidado a redação de cada verso,
na sua efetiva informação. Outra questão com relação a estas ditas promessas;
se constitui ser promessa também é tudo aquilo que Deus diz que acontecerá ─ sendo
que aqui, estando subordinadas às condições, não poderia também ser chamada de
profecia.
81
Tenho insistido na questão
objetiva de entendermos a Bíblia na nossa própria língua, e estarei
veementemente falando sobre isto em estudos futuros; e aqui, quanto às
interpretações que fazem desse texto de Deuteronômio e de outros ─ talvez pela
mania exacerbada de raiz lingüística (etimologia), não se considere de maneira
efetiva a preocupação do tradutor no transmitir exatamente o que o texto quer
informar. Nos dois elencos ou ditas listas de promessas de Deuteronômio vinte e
oito; o do verso um ao verso catorze, as bênçãos, que os da prosperidade
entendem plenamente como promessas, e o do versículo quinze ao de número sessenta
e oito, as maldições, que são também, de fato, verdadeiramente, promessas, são
as sessenta e oito promessas desse capítulo.
82
Neste anterior parágrafo, quando
chamo a atenção para questão nosso idioma é pelo fato de que parece ser preciso
que o diácono Filipe esteja a todo o tempo nos perguntando (Atos 8. 30), “se”
entendemos ou não o que estamos lendo. Os dois elencos de bênçãos de
Deuteronômio 28, a partir o verso um e o do verso catorze, começam com a
partícula “se”; que se formos recorrer ao dicionário da nossa língua,
encontraremos também um elenco de significações para essa partícula; as quais
estarão perfeitamente identificadas nas suas funções sintáticas dentro de cada
texto, na visão semântica de cada um deles, que aqui objetivamente se
identifica como conjunção subordinativa condicional, conforme o início de cada
uma das listas, uma sim, a outra não, nos textos; em Deut. 28. 1 ─ Se ouvirdes atentamente a voz do
Senhor teu Deus, (...). E em Deut. 28.
15 ─ Se, porém, não ouvirdes
a voz do Senhor teu Deus, (...). Vemos de maneira clara e objetiva a
condição de caráter alternativo, no sentido de escolha para o conjunto de
promessas, no que inclusive, dentro da visão de escolha não se define o que
seria justo e bom na ótica humana, porque se de um lado obedecer a Deus é bom
(Deut. 28. 1-14) e demanda coisas entendidas por nós como boas; do mesmo modo,
o não obedecer é ruim (Deut. 28. 15-68); demandando no entendimento humano
coisas ruins, que são boas segundo Deus e o entendimento dos que O amam, servem
para a nossa correção.
83
Quando falo nossa correção, no
final do parágrafo anterior, talvez você me cobre o ter dito que esse texto é
específico do povo de Israel; entretanto estou perfeitamente coerente com o que
falei anteriormente sobre o específico, porquanto, como você poderá lembrar,
tenho falado que do específico sobre Israel, cabe-nos os princípios, os ensinamentos
morais e espirituais; sendo o mais importante quanto a isto, o fato destes
princípios terem sido incorporados e aperfeiçoados por Jesus (sem trazer essas
ditas promessas para a era da graça) e posteriormente pelos apóstolos que dele
aprenderam. Objetivamente quanto a esse conjunto de ditas promessas na visão
compulsória e só o que é bom, e não somente estas, mas também as outras que
somariam as ditas centenas de promessas; alinham-se dentro do pressuposto de princípios
à síntese quanto a isto feita por Jesus em Mateus 6. 33, onde o condicional
alternativo SE, na direção do sim (Deut. 28. 1) é exatamente o buscar o
reino de Deus em primeiro lugar.
Dentro do que concluí aqui; estude a história, e você constatará as desgraças,
as espoliações nos seus bens e mortes violentas por que passaram os primeiros
cristãos; que não tem ou terão nada a ver com a heresia desta busca frenética
da prosperidade. É bom que fique bem claro que não sou sádico e de maneira alguma
masoquista (o que sente prazer em sofrer), entretanto, tenho que ter a
visão parecida com esta direção, que nos foi ensinada pelo Senhor Jesus no Sermão do Monte, quando disse (grafado
acima, Mateus 6. 33) ─ Mas
buscai primeiro o seu reino e a sua
justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Que remete para o
fato, de estando eu ou você na condição de ser um deus e merecedor de adoração.
Sentiríamos-nos satisfeitos e plenamente atendidos na adoração recebida de
alguém, cujo assim fazer estivesse a partir de receber benefícios? Seríamos
nós, um deus assim, que não sabe avaliar o que é realmente adoração? Se sincera
ou com interesses mesquinhos. Será que somos tão utilitários e desprovidos de
inteligência, a ponto de pensar que enganamos a Deus; quando o que fazemos é
enganar a nós mesmos?
84
E mais ainda, agora quanto à
promessa mentirosa, não bíblica e nada inteligente, se trazida para hoje, do
“onde eu colocar meu pé será meu ou possuirei”, cuja base bíblica seria a
promessa feita ao povo judeu quanto à terra prometida, conforme
Deuteronômio 1. 36 (relativo a Calebe),
Josué 1. 3 (relativo a todo Israel), Josué 14. 9 (relativo a Calebe), promessa
essa, obviamente, realmente, de fato, sem duvida alguma, feita aos
descendentes de Abraão, conforme Gênesis 15. 18, que foi repetida em Josué 1.
3, agora com a figura׃ “onde vocês colocarem o pé”, pois se
referia à terra prometida dada ao povo judeu, que ganhou mais especificidade
quanto à região de Hebrom prometida a Calebe, relatada em Deuteronômio 1. 36 e
Josué 14. 9; que decididamente o onde eu colocar a planta do meu pé,
foram promessas específicas e específicas, e nada têm ou terão com
qualquer um de nós presentemente. Permito-me, até brincar quanto a isto, pela
total infantilidade desse entendimento, lhe advertindo a tomar todo o
cuidado, quanto à sua casa, o seu carro e seu negócio, com aquele que diz que
onde pisar possuirá. Notou que estive falando aqui exatamente do que já
disse anteriormente? Motivo, massificação de assunto que considero
importantíssimo e até alusão à regra de sistematização do uso de no mínimo duas
citações.
85
Finalizado as ponderações sobre
essa doutrina, há coisa muitíssimo séria a ser avaliada, quanto à maior e mais
terrível implicação deste entendimento; com Deus (quando de fato milagre) ou
não, ou o humano com auto-ajuda, por intermédio da das ações psicossomáticas ─ o
que mais acontece com nome de cura, e é manipulado por interesses mesquinhos
dos vendilhões da fé ─, ou ainda com
outros poderes, sobrenaturais satânicos, que poderão dar uma falsa legitimação
à procedência dos efeitos ou das benesses recebidas, que como temos avaliado no
início deste estudo, poder estas vir de Satanás. Concluamos objetivamente, que
sendo o amar as riquezas (Mamon), de fato a adoração ao Diabo (Mateus 6. 24 e
Efésios 5. 5) e que de igual modo o Diabo poder curar e conceder prosperidade
financeira; daí o alerta e preocupação de que a riqueza, que o está alegrando e
fazendo-o amar cada vez mais esse mundo, é e será exatamente o odiar e
desprezar a um (Deus) e amar e dedicar-se ao outro (Satanás),
como o Senhor Jesus seriamente advertira.
86
Ainda, quero chamar a sua atenção
para uma possível contestação que você ou alguém possa fazer quanto à tentação
do Senhor Jesus, que pelos textos, se sabe; não foi assistida por nenhum dos
evangelistas, daí a quererem desacreditar ─ muitos fazem isso com textos que
lhes são contrários ou lhe mudam o ensinamento como fazem com as ditas
promessas e outras coisas como faziam os da época da Igreja primitiva (os obreiros
fraudulentos, que já existiam), conforme II Pedro 3. 16. Entretanto considere;
ainda que: eu, você ou qualquer outra pessoa tente tornar relativa a tentação
de Jesus, como sendo invenção de evangelistas, ainda assim, terá
invariavelmente que também concluir que o ensinamento advindo dela é ou será
exatamente a exegese ou conclusão dos discípulos sobre este sério e
importantíssimo assunto. Para que você não se esqueça deste estudo e até volte
a lê-lo, mais à frente, precisamente no estudo O sofrimento de Jesus na cruz, voltarei a falar ligeiramente sobre
a tentação de Jesus; justamente por ser muito importante do ponto de vista
teológico e crucial no entendimento prático da nossa relação com Deus.
87
Para concluir, consideremos um
pequeno retrospecto do que estudamos juntos neste pequeno trabalho, lendo um
texto de certa extensão (de Mateus 6. 24-33), mas, que marca ou nele está
contido a síntese, do seu começo ao fim, o que aqui estivemos estudando até
agora Ninguém pode servir a dois senhores; porque há de odiar um e amar o
outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a
Deus e Mamon (riquezas).
Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis
de comer, ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que
haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o
vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam
em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós mais do que elas?
Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua
estatura? E pelo que haveis de vestir, porque andais ansiosos? Olhai os lírios
do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; contudo vos digo que nem
mesmo Salomão em toda sua glória se vestiu como um deles. Pois, se Deus
assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no fogo, quanto
mais a vós, homens de pouca fé?
Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que
havemos de beber? ou: Com havemos de vestir?
Pois, a todas essas coisas os gentios procuram. Porque vosso Pai
celestial sabe que precisais de tudo isso. Mas buscai primeiro o reino de
Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
88
E se você ou qualquer pessoa
quiser entender que o Evangelho de Jesus é o exercício da miséria aqui
nessas palavras do Senhor Jesus ou como a maioria dos adeptos do evangelho da
prosperidade na heresia do dinheiro a qualquer custo
ignorar praticamente o que Jesus diz
aqui ; ou de forma racional pensar de maneira equilibrada o que Jesus
agrava na direção da ansiosa solicitude pela vida, por saber do egoísmo exacerbado
de cada um de nós seres humanos; que quanto a este equilíbrio procurei explicar
no decorrer deste pequeno estudo, que se traduz ou se sintetiza no versículo 33
(Mateus 6. 33, o último acima). Que traz o agravamento de Jesus para a
ansiedade e preocupação com a subsistência, ajustando-se ao buscar o reino de Deus em primeiro lugar,
diferente do nosso amor pelo dinheiro, que é idolatria, como diz Paulo em
Efésios 5. 5 Porque
sabeis bem isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra,
tem herança no reino de Cristo e de Deus. Não se ajusta de forma perfeita a todas as essas coisas vos serão
acrescentadas, que não quer dizer necessariamente ficar rico, entretanto
dependo de ter o reino de Deus como prioridade. Que (o querer ficar rico a todo
custo), como foi explicado até agora, pode acontecer: Por meio de um pacto com
o Diabo; com a frenética busca humana com trabalho e afinco, ignorando Deus e o
Diabo. Trabalhar também com afinco sem avareza; considerando que Deus existe e
é Senhor, convivendo em respeito com os demais seres humanos e, os ajudando quando
necessário e possível, amar e conviver com a família de forma cordial e digna,
coisas estas que até o epicurismo e o
estoicismo também ensinam, sem enfatizar
o amor ao dinheiro. E a outra forma (que é um pouco parecida com esta), a mais
difícil, que é enriquecer por ação direta de Deus; que demanda provar a Ele que
faremos bom uso desta riqueza, com o complicador de isso só acontecer por
vontade direta Dele; independente do nosso pedido ou de qualquer vendilhão da
fé a quem você dê dízimos e ofertas em campanhas intermináveis, sem que você
deseje ficar rico e muito menos que lhe peça isto, porquanto desejar ficar rico
é idolatria e Deus não gosta que lhe façam este pedido. Não conseguindo você entender
o que estou lhe dizendo neste estudo, que faço de coração aberto e com toda a
gravidade e, em contrapartida tem preferido os exemplos que os caçadores do
dinheiro alheio têm forjado para lhe enredar com textos específicos do Antigo
Testamento, cujo objetivo é atrair os incautos. Cito, para que você examine no
Antigo Testamento o tipo de pedido que Deus gosta que lhe seja feito, conforme
I Reis 3. 7. 13 e II Crônicas 1. 7-12. E se isto soa mal e não lhe é
interessante, procure outra religião que não seja o cristianismo de Jesus, o
Filho de Deus. Porque com Jesus a coisa funciona assim, não seja inocente bobo dando
dinheiro a espertalhões da fé que estão aí enriquecendo dia-a-dia às suas
custas. Ou então seja um de fato cristão que conhece a verdade e está liberto, também procura ensinar a verdade
a outros, que é amar a Deus sobre todas as coisas e a seu Filho, o Senhor
Jesus, não amando o dinheiro e nem se deixando levar pelos espertos da fé.
89
Para concluir, creio que vale a
pena ou é necessário que eu fale alguma coisa sobre o adjetivo (escolhidos)
usado nas considerações e por Jesus no texto que serviu de base para o estudo.
No original grego do Novo Testamento o adjetivo escolhido, como o seu sinônimo
eleito têm no português a mesma equivalência de sinônimo, e para mostrar o seu
significado semântico; nesse e outros
textos onde aparecem que não significa o status ou condição de um predestinado absoluto, como é defendido
por Calvino em trabalho sobre o assunto (os
cinco pontos sobre predestinação)
que comento de maneira detalhada em estudo postado em Blog,
endereço ─ www.iluminacaodivinaepredestinacao.blogspot.com . Tomemos A
parábola das bodas em Mateus 22. 1-14, que precisamente no versículo 14
aparece o adjetivo eleitos ou escolhidos (grego, ’εκλεκτοί), no qual, dos
muitos convidados, alguns se trajaram de acordo com as bodas, na alegoria de
que realmente valorizaram o evento ou tiveram consideração e amor para com o
noivo, daí serem escolhidos por ele.
90
O texto de Mateus 24. 24, que foi
usado como referência para o estudo é o seguinte Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes
sinais e prodígios; de modo que se possível fora, enganariam até os escolhidos (ou
eleitos); no texto grego está ’εκλεκτούς ─ diferente
da primeira inserção por causa dos casos
da gramática do grego quanto à função sintática
─, como já expliquei não significa alguém extremamente especial e sim
aquele que tendo de fato aceitado a Jesus como salvador; agora produz frutos, e
de maneira tal que se aplica ao estudo da Palavra, e por esse motivo não pode
ser enganado, como no caso dos discípulos, conforme João 15. 16 Vós não escolhestes a mim, mas eu vos
escolhi (elegi) a vós, e vos
designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que
tudo quanto pedirdes ao Pai (ler também
I João 5. 14) em meu nome, ele
vo-lo conceda. Que não escolheram a Jesus e sim foram chamados por ele (exceto
Judas), conforme João 6. 70-71 Respondeu-lhes Jesus: Não vos escolhi (elegi)
a vós os doze? Contudo um de vós é
diabo. Referia-se a Judas, o filho de Simão Iscariotes; porque era ele o que o
havia de entregar, sendo um dos doze. Ou, escolhidos para um trabalho específico, o
de apóstolos. Como de forma semelhante, nós hoje podemos ser, não apóstolos, bispos
e até semideuses como alguns estão se intitulando, mas sim, professores e mestres (não gosto do termo
discipuladores, que me soa como guru) no ensino da Palavra, os quais (nós)
quando aplicados no estudo e dependentes do Espírito Santo do Senhor não são
(somos) possíveis (passíveis) de sermos enganados.
91
Ainda, como prometi no início,
quando falei da questão semeadura e colheita; que os amigos de plantão do
dinheiro alheio, dizem que você deve plantar dinheiro neles e depois colher nos
cofres de Deus. Quando na realidade a alegoria semeadura é muito mais
importante, didática e útil (por esse motivo usado amplamente por Jesus e os
apóstolos); que na parábola do Semeador ganha contornos de sistematização
teológica para definir o pleno estado de salvo. O registro da parábola do
Semeador aparece nos evangelhos, segundo Mateus 13. 3-213, Marcos 4. 3-20 e
Lucas 8. 5-15. Quem leu ou ler essa parábola viu ou verá que ela relata quatro
possíveis contatos com o Evangelho de Cristo ─ a que caiu a beira do caminho, a que caiu
sobre a pedra, a que caiu entre os
espinhos e a que caiu em solo bom e fértil ─, e
suas decorrentes conseqüências, as quais vou transcrever a explicação dada por
Jesus, conforme de Lucas 8. 9-15 Perguntaram-lhe
então os discípulos o que significava a parábola. Respondeu ele: a vós é dado conhecer os
mistérios do reino de Deus; mas aos outros se fala por parábolas, para que
vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam (citação de Isaías 6. 9-10). É, pois, esta a parábola: A semente é a
palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são os que ouvem; mas logo
vem o Diabo e tirá-lhes do coração a palavra, para que não suceda que,
crendo, sejam salvos. Os que estão sobre a pedra são os que, ouvindo a
palavra, a recebem com alegria; mas estes não têm raiz, apenas crêem por algum
tempo, mas na hora da provação se deviam. A parte que caiu entre os espinhos, são
sufocados pelos cuidados, riquezas e deleites desta vida e não dão fruto
com perfeição (ou exatamente como os milhares de irmãos que aí estão
lotando as diversas igrejas em busca da dita prosperidade). Mas a que caiu na boa terra são os que, ouvindo a palavra com
coração reto e bom, a retêm e dão fruto com perseverança. Ou está aqui,
neste quarto caso, a definição clara e objetiva e também a conseqüente
sistematização teológica de quais são os escolhidos que não podem ser enganados,
como comecei explicar acima. Que tendo eu e você entendido a parábola;
concluímos e constatamos que nós (eu ou você) somos aqueles que decidem em que situação
ou condição queremos estar: Se na
primeira (que o Diabo vem e tira a palavra, as coisas de Deus), se na segunda
(alguém que não valoriza o que é bom, a palavra), se na terceira condição ou
até opção que a maioria tem preferido amar o dinheiro e as riquezas (Mamon ou
Diabo), enganando a si mesmo, quando pensam que as suas relações de adoração são
com Deus, o Pai do Senhor Jesus , ou a
quarta, que é a que caracteriza o escolhido ou mais exatamente, aquele
que escolheu ser escolhido por Deus, como seu fiel e amoroso adorador.
92
Sendo eu plenamente racional
(como você já pôde ver pela minha pesquisa profunda de filosofia e outros
saberes), não poderia ser sádico, menos ainda masoquista e muito menos
neófito, entretanto, Deus é para mim
plenamente Senhor sem que eu lhe exija alguma contrapartida; tanto que, depois
do Salmo 24. 1 (que informa que somos propriedade de Deus e, nós sabemos o que
é ser propriedade!), o meu texto bíblico favorito é a oração do profeta
Habacuque 3. 1-19, que transcrevo somente os versículos 17 e 18, em função da
extensão do texto Ainda que a figueira
não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falte o produto da oliveira,
e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da
malhada e nos currais não haja gado; todavia eu me alegrarei no Senhor,
exultarei no Deus da minha salvação. Sem também esquecer com plena
racionalidade que o filósofo Friedrich Nietzsche, se aqui estivesse, estaria agora
gritando nos meus ouvidos que isto é total burrice da minha parte, pelo fato
deste Deus não existir, nem o Diabo ou qualquer coisa que transcenda ao humano.
Porém, explicando melhor a minha base de argumentação neste estudo, que foi o
buscar o reino de Deus em primeiro lugar (para herdar a vida eterna), entenda, que
de alguma forma isto é também uma contrapartida ou recompensa, todavia, já
que falei de filosofia e outros saberes. Bom é que eu caminhe um pouco mais, e
agora na direção da psicologia, que mostra os seres humanos com todas as
dificuldades em tratar com expectativas quanto às coisas do mundo e
principalmente com o longo tempo de um determinado status de vida; no que, a vida eterna (considerada a nossa atual
condição humana) se projetaria como algo maçante e monótono (essa expectativa
de vida). É aí, neste fato analisado nos textos bíblicos acima e nas
explicações dadas por mim até agora; que se vislumbra algo de motivação psicológica
fantástica; na qual, o que seria a contrapartida ou recompensa, na realidade,
do ponto de vista da psique o psicológico ou emocional , perde toda sua força e, transforma-se no
latente amar a Deus (ação contínua e pulsante); que não é ou será mais a
recompensa da vida eterna e sim se dar a Ele, embora isso já Lhe seja devido;
numa exata (não a contrapartida inócua ou o exercício do egoísmo) concordância
com a verdadeira adoração ou o que realmente representa e significa a oração do profeta
Habacuque. Aleluia!
93
P. S.: Na leitura e estudo feito por você
neste Blog, objetivamente na parte sobre Jesus como sendo o Bom Pastor (escrito
em azul); reiteradas vezes associei os líderes que fraudam o Evangelho para
ganhar dinheiro aos anticristos ─ do
ponto de vista etimológico é exatamente assim que deve ser entendido, porquanto
o termo diz anti (contra) Cristo e é obviamente isto. Entretanto, o uso
dessa terminologia por mim não quer dizer de maneira alguma que eu caminhe no
entender a vinda do chamado ANTICRISTO (singular, pessoa física), que é uma
fantasia já milenar, trabalhada no decorrer da história por inúmeros ditos
estudiosos de Escatologia numa total abordagem de ficção. Digo isto, até porque
tenho um livro por editar ─ que por sua extensão (550 páginas no tamanho 21cm x
14cm) não o postarei em Blog ─, que trata de maneira detalhada o assunto Escatologia,
no qual explico não existir a mínima possibilidade de um anticristo grandão
(único) e sim anticristos, conforme I
João 2. 18-19... Isto, para os que visitam os meus Blogs; será explicado
(mostrado na transcrição que farei) no próximo Blog: IGREJAS MIL MEMBROS OU O
EVANGELHO HORIZONTAL, porquanto as hegemonias profetizadas na Bíblia são todas
de instituições e não pessoas, senão veja os sete fragmentos no endereço ─ www.igrejamilmembros.blogspot.com ; no qual, a título de apelo para gerar
interesse pela edição do livro, e ajudar no melhor entendimento dessa questão
antes do livro ser editado; postei parte do mesmo quanto ao assunto
ANTICRISTO... Visite o referido Blog!
Quiçá
ENDEREÇOS DOS DIVERSOS BLOGS
CARTA AO SENADO E A CÂMARA APELANDO QUE
SEJA AVALIADO E QUIÇÁ TRANSFORMADO EM LEI ESTE
CARTA ÀS INSTITUIÇÕES E
AUTORIDADES
O QUE É O PLC 122 OU A DITA
LEI HOMOFÓBICA? (sinopse do anterior) www.sinteserespeitoejustica.blogspot.com
O DITO CASAMENTO
GAY, A ADOÇÃO E O ENSINO HOMOSSEXUAL NAS ESCOLAS
CARTA ABERTA AO
EXCELENTÍSSIMO SENADOR PAULO PAIM SOBRE O PLC 122
NÃO EXISTE, ABSOLUTAMENTE,
ORIGEM GENÉTICA DO
HOMOSSEXUALISMO
ESTATUTO DA HOMOSSEXUALIDADE OU ESBOÇO
DE SUGESTÃO À FEITURA DE
LEI SOBRE O ASSUNTO
A DOUTRINA DAS IDÉIAS E/OU A
IDÉIA QUE SE TEM DAS PALAVRAS ─ MEU OITAVO SOBRE HOMOSSEXUALIDADE
A LEI SECA E SUAS CONTROVÉRSIAS DITAS LEGAIS, E PAI OU
MÃE SÃO LEGALMENTE SOMENTE UM ─ www.leialcoolemiaseca.blogspot.com
DEMAIS
BLOGS
SEXO ANAL NO
CASAMENTO É PECADO?
EXISTE
MALDIÇÃO HEREDITÁRIA? (inclui um estudo sobre crimes dolosos contra a vida) ─ www.maldicaosatanasepessoas.blogspot.com
SÓCRATES VERSUS PLATÃO
VERSUS MACHADO VERSUS O AMOR www.socratesplataomachado.blogspot.com Sobre o amor Eros
(lesbianismo, pederastia e o heterossexual) nas obras Fedro e O Banquete de
Platão, e Machado de Assis, a obra Dom Casmurro, que é também sobre o amor
(heterossexual); Estudo este, com intrínseca relação com o PLC 122 no que tange
ao amor Eros.
DOUTRINA
DA ILUMINAÇÃO DIVINA E PREDESTINAÇÃO ABSOLUTA VERSUS LIVRE-ARBÍTRIO
www.iluminacaodivinaepredestinacao.blogspot.ccm
IGREJA MIL
MEMBROS OU O
EVANGELHO HORIZONTAL (+ sete fragmentos: sinopse sobre
Escatologia) ─ www.igrejamilmembros.blogspot.com
O
DÍZIMO II OU QUERO A BENÇÃO E FICAR RICO
A
NECESSÁRIA TEOLOGIA CRISTOCÊNTRICA DAS CITAÇÕES E EVENTOS DO ANTIGO TESTAMENTO
E DO EVANGELHO ─ www.esdraseneemias.blogspot.com
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O ESPIRITISMO NA VERTENTE SEGUNDO ALLAN
KARDEC
A DOUTRINA DA TRINDADE É HERESIA - - - THE DOCTRINE OF THE TRINITY IS HERESY
FINAL
I
Esse é o meu segundo Blog, de uma
série de muitos outros sobre vários assuntos que pretendo postar. Sendo o
seguinte (o terceiro) sobre o assunto cântico espiritual, com o título Cânticos
de Louvor e Adoração...
FINAL
II
Quanto ao conteúdo
do Blog anterior, deste e dos futuros; no caso do uso de parte das informações
dos mesmos; peço-lhe, usando a mesma força de expressão usada no Blog anterior:
Desesperadamente me dê o devido crédito de tudo o que for usado não
tão-somente em função do direito autoral, mas, para que, por meio da sua citação, o anterior, este,
e os futuros sejam divulgados por seu intermédio de maneira justa e legal.
Jorge Vidal Escritor Batista autodidata
Email egrojladiv@yahoo.com.br